domingo, abril 22, 2007

ufa!

Semana difícil esta. Das mais difíceis que encontro por aí. Muito trabalho. Demasiado. Tudo o que poderia ter aparecido como preocupação profissional, apareceu. Muito stress. Demasiado.
Mas, terminei a semana com o sentido do dever cumprido. À custa de muito stress. De muito trabalho. Mas com o sentido do dever cumprido. E isso sabe bem.

Segue-se agora um período de descanso. Vem mesmo a calhar!
Por isso, os próximos dias serão de ausência quase certamente. Não podemos prometer passar por aqui. Tal não é impossível, mas também não sei se será possível.

Pelo menos, quando regressarmos, cá estarei de novo!
Porque é que o pessoal do CSI nunca acende a luz quando analisa o local do crime?

quarta-feira, abril 18, 2007

quase de férias quase de férias quase de férias quase de férias quase de férias quase de férias quase de férias quase de férias quase de férias quase de férias quase de férias quase de férias quase de férias quase de férias quase de férias quase de férias quase de férias quase de férias quase de férias quase de férias quase de férias quase de férias quase de férias quase de férias quase de férias quase de férias quase de férias quase de férias quase de férias quase de férias quase de férias quase de férias quase de férias quase de férias quase de férias quase de férias quase de férias

(forma de manutenção de sanidade mental)

Aproximo-me da cozinha

e ouço uma voz vinda da sala: “Não stresses que eu vou já arrumar isso.” (Eu penso... ok, não vou stressar... perfeito!)
Passado um bom bocado regresso à cozinha. Espanto: a loiça suja muito bem arrumadinha no lava-loiça. A máquina de lavar ainda cheia de loiça lavada.
Digo eu: “Então não arrumaste a loiça da máquina?!”.
Segue-se desculpa esfarrapada que não vale a pena aqui reproduzir...

Nota mental: afinar melhor o conceito de “arrumar isso”.

segunda-feira, abril 16, 2007

Gostava de me esconder

Sim, gostava de me esconder. Esconder-me muito bem escondida, num cantinho onde ninguém me pudesse encontrar. E fingir que não se passa nada. Esquecer. Esquecer todos os deveres que me consomem, que me mantêm num equilíbrio difícil entre todas as responsabilidades assumidas.
Gostava de ter uma concha onde me fechar. Ou então um manto invisível, que me pudesse ocultar. Enrolada como bicho-de-conta. Para que ninguém desse por mim.
Sim, gostava de me esconder. Esconder-me de mim própria. Daquela que conhece as responsabilidades que tem. Daquela que as quer levar a bom termo. Ignorar-me. Fingir que não ouço a minha voz que me diz que tenho tanto para fazer.
Gostava tanto de me poder esconder...
o pior ataque armado numa universidade norte-americana...
mais de 30 mortos...
maioria estudantes...
pelo menos um homem armado...
haverá nisto algum sentido?

domingo, abril 15, 2007

António Lobo Antunes

(...) De uma forma ou outra a gente luta sempre. Momentos de quase esperança, momentos de desânimo. Não: momentos de muito desânimo e momentos de desânimo maior, como se me obrigassem a escolher entre o que não vale nada e o que vale ainda menos. Este mês deram-me um prémio literário. Estão sempre a dar-me prémios e claro que tenho prazer nisso, não sou mentiroso nem hipócrita. Toda a gente foi muito simpática.
______e sem que eles sonhassem
______(sonhava eu)
______o cancro
______ratando, ratando, injusto, teimoso, cego. Mói e mata. Mata. Mata. Mata. Mata. Levou-me tantas das pessoas que mais queria. E eu, já agora, quero-me? Sim. Não. Sim. Não – sim. Por enquanto meço o meu espanto, à medida que nas árvores da cerca uns pardais fazem ninho. A primavera mal começou e eles truca, ninho. Obrigado, Senhor, por haver futuro para alguém.

in revista Visão (12/04/2007)

S. Pedro,

Podes, por favor, deixar o bom tempo ficar por cá? Reparaste que a Primavera já chegou há uns dias? E não te esqueceste que esta Estação se quer morninha... não muito quente... e não fria, pois não? (É que até parecia que andavas distraído.)

Pronto, mas agora que trouxeste um bonito dia, podes manter os próximos também assim, não é?
É Primavera!
Muito obrigada pela atenção.

sexta-feira, abril 13, 2007

quinta-feira, abril 12, 2007

terça-feira, abril 10, 2007

neurórios foram dormir. stop. ficaram só dedos no teclado. stop. sem neurónios nada feito. stop. é favor mandar os dedos descansar. stop.
boa noite.
stop.

segunda-feira, abril 09, 2007

tolerância

Não gosto do sentimento tolerância.

Não gosto porque quando uma pessoa diz que tolera outra, está a admitir, ainda que implicitamente, que é superior ou melhor que ela. Mas cada pessoa tem o seu valor. Um valor que acredito igual ao valor de todas as outras pessoas. Por isso cada indivíduo merece respeito por isso mesmo. Pela pessoa que é.


Nada nos dá o direito de tolerarmos os outros. Devemos respeitá-los. Tolerá-los, não.
É por isso que não tolero a tolerância. É medíocre.

sexta-feira, abril 06, 2007

mas...

peeerfeito peeerfeito...

perfeição

Há na vida momentos repletos de perfeição. Que normalmente são também muito simples. Simples e perfeitos...
Hoje tive a oportunidade de gozar um desses momentos, que de tão perfeitos me embaciam os olhos.

Vou guardá-lo num cantinho do meu coração.
Assim já sei que quando estiver triste posso ir lá buscá-lo...

quinta-feira, abril 05, 2007

A ciência sem a religião é coxa, a religião sem a ciência é cega.
Albert Einstein

quarta-feira, abril 04, 2007

ensaios

não à publicidade

Alguém sabe onde é que posso arranjar um daqueles autocolantes que se colocam nas caixas do correio a dizer: "Não à publicidade não endereçada."?
É que já não posso com tanto papel!

Pergunto-me se compensará aos supermercados/hipermercados atulharem as caixas do correio com tanta publicidade.

Pelo menos para as árvores não compensa certamente.

terça-feira, abril 03, 2007

sobre o bom senso... de novo

O bom senso é a coisa do mundo mais bem distribuída: todos pensamos tê-lo em tal medida que até os mais difíceis de contentar nas outras coisas não costumam desejar mais bom senso do que aquele que têm.
Descartes

segunda-feira, abril 02, 2007

domingo, abril 01, 2007

Gosto de responder aos vossos comentários.

Mas... (sim, neste caso há um mas), por princípio não respondo a comentários anónimos, como já devem ter observado os mais atentos. É um facto e deriva somente... da minha vontade.

Por isso já sabem... se não quiserem resposta: comentem como anónimo. Apesar de assim tirarem grande parte da piada à coisa. Claro que ficará ao vosso critério. (Que os comentadores também têm de ter alguma soberania!)

Proteger o Planeta

e ter consciência ecologista não é altruísmo; é auto-protecção.

Até muito recentemente julgava a protecção do Planeta que habitamos uma questão de altruísmo. Uma tarefa de dimensões hercúleas, de todos sem excepções, em que cada um era chamado tão somente a fazer a sua parte. Contudo considerava-a uma tarefa feita em prol do Planeta e, por isso, altruísta.


Actualmente, tudo se mantém, exceptuando a motivação.
Para mim é claro que a Terra não precisa do ser humano para viver. Já o ser humano continua, até prova em contrário, a depender dela para existir. É assim bastante natural que este Planeta não hesite em nos expulsar se se sentir ameaçado. Não se trata de vingança, mas de sobrevivência. A dele acima da nossa.
Ora parece-me assim demasiado óbvio que cada indivíduo deva fazer o que está ao seu alcance para proteger o Planeta azul.

Já não é altruísmo. É da nossa própria sobrevivência que se trata.

Básico, não?!