quarta-feira, fevereiro 28, 2007

tenho de parar


com esta cena, que me tem mantido acordada até horas impróprias.


passei

para te desejar boa noite!

domingo, fevereiro 25, 2007

momentos...

... felinos

sexta-feira, fevereiro 23, 2007

Existe uma conspiração

contra a minha pessoa entre o meu trabalho e o meu corpo. Esta semana, imediatamente após a ultrapassagem de um enorme pico de trabalho, comecei a sentir-me doente. Aparentemente, o meu trabalho deu autorização ao meu corpo para adoecer. E este não esteve com meias medidas e decidiu usufruir da autorização. Passou-se! E nem consultou a minha pessoa. Não conto facilitar-lhe a vida. Ai não não!

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

sai um chá quente

e uma mantinha para o sofá do canto, por favor!

aguardo, com expectativa

terça-feira, fevereiro 20, 2007

Como todas as coisas do universo, estamos destinados, desde que nascemos, a divergir. O tempo é apenas a unidade de medida dessa separação. Se nós somos partículas num mar de distância, que explodiram de um todo original, então existe uma ciência para a nossa solidão. Estamos sós em proporção aos nossos anos.


A perfeição é a consequência natural da eternidade: espera o tempo que for preciso e tudo realizará o seu potencial. O carvão transforma-se em diamante, a areia em pérolas, os gorilas em homens. Apenas não nos é dado a nós, no tempo de uma vida, ver essas transformações e é por isso que cada fracasso se transforma num aviso da morte.

Ian Caldwell & Dustin Thompson in A Regra de Quatro

segunda-feira, fevereiro 19, 2007

Sento-me.

De facto, a cadeira é confortável. Mas o lugar é horroroso. Vai começar. Vejo a agulha aproximar-se. Espeta de um lado. Espeta do outro. Sinto metade da boca a adormecer. Fica rígida, muito rígida. Espera cinco minutos e aproveita para ajustar a música que iremos ouvir. Prometo a mim mesma que serei forte. Nada de criancices. Começam a entrar instrumentos. Fecho os olhos. Prefiro não ver. Ouço brocas, aspiradores... Procuro concentrar-me na música.
“Abra um pouco mais a boca por favor. Só mais um bocadinho.” Sinto que vou sair dali com a boca deformada. Para além de adormecida.
Sinto dedos a deformarem-me a boca. Brocas... aspiradores... objectos em que não quero pensar. Tento abstrair-me. Concentrar-me na música.
Abro um pouco os olhos. A medo. Continua o entra e sai. Da boca deformada. É melhor manter os olhos fechados. Música, lembras-te?! Concentra-te!
De repente os barulhos terminam. E fica a música.
Sei que estou quase a sair dali. Começa a regressar alguma felicidade à minha boca deformada e adormecida.

So far so good" – Diz-me. Está a correr bem. Óptimo!
Sei que terei de regressar, mas agora estou mais tranquila. Acho que o pior já passou. E sei que posso sempre concentrar-me na música.

domingo, fevereiro 18, 2007

ano novo chinês

Hoje é dia de ano novo no calendário chinês. Este tem início na segunda lua nova após o solstício de Inverno, que este ano coincide com o dia 18 de Fevereiro.
Começa hoje o ano 4705, ano do porco vermelho feminino.
O calendário chinês é formado por ciclos de 60 anos, os quais resultam da combinação dos 12 animais do seu zodíaco (rato, boi, tigre, coelho, dragão, cobra, cavalo, ovelha, macaco, galo, cão e porco) com os cinco elementos considerados naquela matriz cultural (madeira, fogo, terra, metal e água) e com o yin e yang.
Este ano é, portanto, o ano do porco, fogo e yin.

Aproveito para vos desejar um feliz ano novo chinês!

sábado, fevereiro 17, 2007

momentos...

... londrinos

quinta-feira, fevereiro 15, 2007

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

Começamos com ofertas diferentes. Bastante diferentes até. Mas o desejo de nos aproximarmos impera. Então começamos a ceder. Tu um pouco. Eu um pouco. Aproximamo-nos. Devagar. Estamos próximos. Vá lá, é preciso ceder mais um bocadinho às ofertas iniciais.
Eis então que o encontro acontece.
Alegre.
Numa realidade que já não é a tua, nem sequer a minha. É a nossa. E foi inventada na busca do encontro.

s. valentim

por princípio gosto de motivos para celebrar. gosto. gosto de oferecer e receber presentes. gosto de surpreender, de ser surpreendida. gosto de festejar. dias como o de s. valentim quando passam a ser marcados no meu calendário começam por ser apreciados e acarinhados.
no entanto, com todo o esforço do marketing e da publicidade, tudo o que é "magia" inicial se transforma em vulgaridade final.

já chega! basta de importações de festas consumistas que nada nos trazem de novo, que nem sequer conhecemos bem, mas que importamos ávidos de novas oportunidades para alimentar o consumismo desenfreado.

terça-feira, fevereiro 13, 2007

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Passa uma borboleta por diante de mim
E pela primeira vez no universo eu reparo
Que as borboletas não têm cor nem movimento,
Assim como as flores não têm perfume nem cor.
A cor é que tem cor nas asas da borboleta,
No movimento da borboleta o movimento é que se move,
O perfume é que tem perfume no perfume da flor.
A borboleta é apenas borboleta
E a flor é apenas flor.

Alberto Caeiro (O Guardador de Rebanhos)

domingo, fevereiro 11, 2007

Os resultados do referendo estão apurados.

Fico contente pela vitória do sim. Principalmente porque acredito que estão criadas as condições para que entre na agenda política do país um conjunto de medidas que conduzirão à diminuição efectiva do número de abortos.
E há tanto a fazer...

sábado, fevereiro 10, 2007

Está finalmente provado: só um de nós tem jeito para culinária.
E não sou eu! (ninguém é perfeito :))

sexta-feira, fevereiro 09, 2007



às vezes queremos pintar a realidade a preto e branco.
contudo, ela é sempre colorida e as cores misturam-se profundamente, em jeito de arco-iris.
(imagem)

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

memórias de infância #3



Aparentemente o Sítio do Picapau Amarelo teve diferentes genéricos. Dos que encontrei no youtube, o que recordo é este (o mais recente). Parece-me normal, dado que os outros datam de anos dos quais não guardo memórias (era muito "piquinina"!).

terça-feira, fevereiro 06, 2007

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

escrevo. uma palavra. outra palavra. ainda outra palavra. mais duas ou três palavras. uma frase. um ponto final. mais algumas palavras. um ponto de exclamação. ou será um ponto final. pois. não sei. vislumbro um ponto de interrogação. questiono. exclamo. afirmo. muitas palavras. nada com interesse. nada. somente estas palavras sem sentido. sem sentido.

domingo, fevereiro 04, 2007

Se tu viesses ver-me...

Se tu viesses ver-me hoje à tardinha,
A essa hora dos mágicos cansaços,
Quando a noite de manso se avizinha,
E me prendesses toda nos teus braços...

Quando me lembra: esse sabor que tinha
A tua boca... o eco dos teus passos...
O teu riso de fonte... os teus abraços...
Os teus beijos... a tua mão na minha...

Se tu viesses quando, linda e louca,
Traça as linhas dulcíssimas dum beijo
E é de seda vermelha e canta e ri

E é como um cravo ao sol a minha boca...
Quando os olhos se me cerram de desejo...
E os meus braços se estendem para ti...

Florbela Espanca

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

1h15m

Foi o tempo que demorei a chegar a casa, utilizando os transportes públicos. Percurso que de carro, e à mesma hora, demora aproximadamente 30 minutos.

Sempre que regresso a casa utilizando os transportes públicos dou comigo a reflectir sobre o assunto.
Para fazer o percurso trabalho-casa, por exemplo, preciso de:
1. metro;
2. outra linha de metro;
3. comboio;
4. autocarro;
4 (alternativo). caminhada.
Ufa!

A parte do metro e do comboio, em condições de sorte, pode ser simpaticamente rápida. O caso já piora na fase final do percurso.
No caso de escolher a caminhada, esta dura cerca de 20 minutos (e sem “pastelar”). Note-se que eu até gosto bastante de caminhar, mas confesso que quando regresso a casa não tenho muita paciência, dado que me centro demasiado no objectivo de chegar. Para além de que metade do percurso é a subiiiiiir!
No caso de optar pelo autocarro, tenho normalmente um percurso altamente peculiar à minha espera. (Recordo a primeira vez que apanhei um dos autocarros... Perguntei na altura ao condutor: “Passa no bairro X?”. Ao que ele respondeu: “Passo, passo, mas pode-se sentar que ainda vai demorar”. Demorar!?... e de que maneira. Pensava nunca mais chegar! Demos a volta a toda a cidade antes de lá chegar.)
Efectivamente, para ambas as opções o tempo de percurso não difere muito. (Para contextualizar, o percurso comboio-casa demora, de carro, cerca de 3 minutos.)

Ora, isto faz-me sempre reflectir, porque eu, em boa verdade, gostava de me deslocar diariamente utilizando transportes públicos. Defendo isto em teoria: é mais ecológico, evita o trânsito, permite-me ler enquanto viajo... parecem só vantagens!
No entanto, actualmente, não tenho qualquer incentivo para viajar de transportes para a cidade. Demoro mais tempo, gasto mais (dado que não viajo sozinha de carro) e é ainda muito menos confortável em termos de horários. Isto porque se, por um lado, ao final da tarde há autocarros com muita frequência aqui para o bairro (ainda que dando uma imenso “passeio”), por outro lado, pela manhã os mesmos passam de 30 em 30 minutos, o que não augura nada de bom.

Eu entendo esta questão dos transportes como um ciclo vicioso. O pessoal não utiliza porque não tem incentivos; como não há mais procura, não aumenta a oferta; como a oferta não aumenta, o pessoal não frequenta;...
Parece-me que só pelo lado da oferta se pode quebrar este ciclo. Quando a oferta me aliciar, certamente que andarei muito mais de transportes públicos. Até lá vou-me rendendo ao comodismo, que tanto me incomoda.

É pena que no país não haja uma preocupação efectiva com este assunto. O ambiente agradecia e, em última instância, toda a sociedade ganhava!

quinta-feira, fevereiro 01, 2007

começo a ver letras

que me parecem desfocadas no ecrã. deve ser um sinal de aviso para ir descansar. vou obedecer.