sábado, junho 30, 2007

ausências...




Brasília, Junho 2007



sexta-feira, junho 22, 2007



Preikestolen (Noruega), Abril 2007

quinta-feira, junho 21, 2007

coragem*

do Lat. cor, coração

s. f.,
firmeza de espírito, energia diante do perigo;
intrepidez;
ânimo;
valentia;
perseverança.


fonte: priberam

quarta-feira, junho 20, 2007

blog/blogue

Hoje tenho (eu e, certamente, todos os outros "clientes" deste serviço) o blog a falar português, o que é extremamente esquisito. Por momentos, fiquei com dúvidas sobre onde encontrar as ferramentas habituais.

Portanto, agora escrevem-se mensagens, em vez de posts, e isto passou a chamar-se blogue.

É claro que este facto é um melhoramento do serviço. Mas, para quem já estava habituado ao inglês, é um bocado estranho.

Reparei também que ao entrar me foi dada a escolher a língua em que quero visualizar o blogger... veremos...

terça-feira, junho 19, 2007

Por outro lado, há a sensação de qualquer coisa que nos foi dada e que temos obrigação de dar às outras pessoas: quando não trabalho sinto-me culpado. Há ainda a sensação do tempo, ou seja, ter na cabeça projectos para 200 anos e saber que não vamos viver 200 anos...
António Lobo Antunes

segunda-feira, junho 18, 2007

gosto da praia ao final do dia

quando o sol fica mais delicado e nos afaga a pele com ternura
quando ficamos só tu e eu a ver o pôr-do-sol
quando o silêncio só é interrompido pelo som do mar a acariciar a areia
quando por fim o sol se põe e nos deseja boa noite

gosto da praia ao final do dia

vida...


sábado, junho 16, 2007

nota mental

nas próximas férias não tirar tantas fotografias. É que, depois, organizá-las torna-se uma tarefa árdua... e não é suposto!

quinta-feira, junho 14, 2007

Terminei!!!

A minha dissertação deu hoje entrada na faculdade.
Finalmente terminei. Feitas as contas, trabalhei nela durante mais de um ano e meio. Continuo a achar que é demasiado tempo. Mas também sei que é muito fácil deixar arrastar este tipo de coisas, quando não se tem ninguém que nos puxe as orelhas, senão nós próprios. E eu... sou óptima a baldar-me. Dou (quase) sempre prioridade ao que gosto e não ao que devo. Acho que isso me permitiu manter a sanidade mental, mas também atrasar as coisas um bom bocado.

Mas... terminei... muitos percalços depois... como um dia me disse o meu orientador: “de derrota em derrota, até à vitória final”.

Balanço?... nem sei bem... Neste momento sinto-me confusa de mais para fazer balanços. Talvez daqui a algum tempo isso me venha a ser possível.
Em boa verdade abdica-se de muita coisa...

Feliz?... sim.
Descansada?... mais ou menos. Agora tenho a ideia da defesa a atormentar-me o espírito. Mas neste momento tento não pensar nisso.

Agora não quero abrir a tese. Porque tenho consciência de que quando a abrir vou descobrir erros. E neste momento, não quero vê-los.

Invade-me uma sensação de enorme estranheza. Não consigo descrevê-la de outro modo. É simplesmente estranha. Poder pensar noutras coisas... passar a ter mais tempo para as coisas de que gosto... é bom, muito bom... mas, por enquanto, muito estranho.

segunda-feira, junho 11, 2007

frutooligossacarídeos

frutoquê?

Aparentemente, substituem o açúcar, pelo menos em alguns iogurtes, que agora se apresentam com 0% de açúcar. O nome até assusta...

Volta, açúcar, estás perdoado!

Os frutooligossacarídeos (FOS) são açúcares não convencionais, não metabolizados pelo organismo humano e não calóricos. (interessante, afinal?!)

sexta-feira, junho 08, 2007

as saudades são uma coisa deliciosa

quando não estou contigo...
gosto das saudades com que fico de...
ti

quinta-feira, junho 07, 2007

A única vantagem de ter rotinas

em férias é a de pontualmente nos fazer crer que já estamos a descansar há algum tempo e até admitirmos o regresso sem dramatismo.

quarta-feira, junho 06, 2007

gosto da praia bem cedo pela manhã

quando ainda poucos acordaram
quando a areia ainda está bem lisinha, da limpeza do dia anterior, somente pintalgada por algumas pegadas de gaivotas
quando ainda está fresco
quando ainda há silêncio, só interrompido pelo som do mar a roçar na areia
quando tudo parece ainda dormitar, acordando lentamente duma sonolência boa

gosto da praia bem cedo pela manhã

segunda-feira, junho 04, 2007

Admito que os Alfas

são muito bons e nos permitem percorrer o país em poucas horas.
Mas são os Regionais que me enchem as medidas. Janela aberta... sentindo o ar fresco que vem da rua... sentem-se melhor os locais por onde se passa...
pouca terra, pouca terra, pouca terra...

PS Claro que a adrenalina motivada pelo facto do Regional poder parar a qualquer momento com uma avaria, também dá mais ânimo!

domingo, junho 03, 2007

momentos...

... domingueiros

Regresso à tona da água.

Muito lentamente. Preciso de algum tempo para assimilar que posso respirar de novo. Sinto dificuldade em respirar, apesar de me saber já à superfície.
Ou estarei enganada? Que ilusão será esta?! Afinal ainda continuo com a cabeça dentro de água. Então é melhor não respirar. Suster mais um pouco, aguentar.

Mas devo estar já muito perto! A linha da água parece estar já a tocar-me o cocuruto. Um formigueiro invade-me o corpo. O entusiasmo atinge-me todos os músculos.
E ouso respirar. Sim, agora com a cara já fora da água. Ouso respirar, ainda que possa ter de voltar a mergulhar, por mais algum tempo. Ouso respirar, por agora...

sábado, junho 02, 2007

Eu digo muitas vezes que o instinto serve melhor os animais do que a razão a nossa espécie. E o instinto serve melhor os animais porque é conservador, defende a vida. Se um animal come outro, come-o porque tem de comer, porque tem de viver; mas quando assistimos a cenas de lutas terríveis entre animais, o leão que persegue a gazela e que a morde e que a mata e que a devora, parece que o nosso coração sensível dirá «que coisa tão cruel». Não: quem se comporta com crueldade é o homem, não é o animal, aquilo não é crueldade; o animal não tortura, é o homem que tortura. Então o que eu critico é o comportamento do ser humano, um ser dotado de razão, razão disciplinadora, organizadora, mantenedora da vida, que deveria sê-lo e que não o é; o que eu critico é a facilidade com que o ser humano se corrompe, com que se torna maligno.
José Saramago, in Diálogos com José Saramago

sexta-feira, junho 01, 2007

irrita-me

a dificuldade em tomar decisões. especialmente a minha.