quarta-feira, dezembro 14, 2011

Somos a primeira pessoa do plural

Estamos tão perto uns dos outros. Somos contemporâneos, podemos juntar-nos na mesma frase, conjugarmo-nos no mesmo verbo e, no entanto, carregamos um invisível que nos afasta. Ouvimos os vizinhos de cima a arrastarem cadeiras, a atravessarem o corredor com sapatos de salto alto, a sua roupa molhada pinga sobre a nossa roupa a secar; ouvimos a voz dos vizinhos de baixo, dão gargalhadas, a nossa roupa molhada pinga sobre a roupa deles a secar; cheiramos as torradas dos vizinhos do lado, ouvimo-los a chamar o elevador e, no entanto, o nosso maior problema não é apenas não nos reconhecermos na rua. O nosso problema grande é estarmos convencidos que os problemas deles não nos dizem respeito. A nossa tragédia é acharmos que não temos nada a ver com isso.

Há três ou quatro anos, caminhava com um conhecido no aeroporto. De repente, ouviu-se um estalido. Ele agarrou-se ao peito com as duas mãos, caiu de joelhos e, pálido, esperou por morrer. Não morreu. Tinha-lhe rebentado um isqueiro no bolso da camisa. Aliviado, encostado a um balcão, a beber um copo de água, explicou que esse ardor repentino e esse susto pareceram-lhe um ataque cardíaco. Nunca tinha tido um ataque cardíaco antes, por isso confiou em descrições vagas, a que nunca tinha realmente prestado muita atenção.


Há alguns anos também, talvez um pouco mais do que três ou quatro, tinha acabado de participar num jantar cordial, reconfortante. Toda a gente estava bem disposta, à porta dos anfitriões, longa despedida, graças, à espera de táxi. De repente, tocou o telefone de um senhor com quem tinha estado a conversar durante todo o serão. Ninguém reparou nesse telefonema até ao momento em que o senhor começou a chorar convulsivamente. Ficámos todos a olhar sem saber como chegar até ele. Tínhamos braços, estendíamo-los na sua direcção, mas continuavam distantes.


Irritamo-nos com a existência uns dos outros. Fazemos sinais de luzes àquele homem com setenta anos, num carro dos anos setenta, que anda a setenta quilómetros por hora na auto-estrada. Contrariados, esperamos por aquela pessoa que atravessa a passadeira, enchemos as bochechas de ar e sopramos. Impacientes, batemos no volante. Daí a minutos, depois de estacionarmos o carro, somos essa pessoa a atravessar a passadeira. Da mesma maneira, daqui a algum tempo, não muito, seremos esse homem com setenta, dos setenta, a setenta. O tempo passa. Se deitarmos lixo para o chão, alguém o apanhará.


Um amigo que teve um AVC, que passou por uma reabilitação profunda, que enfrentou a morte e a paralisia, depois de anos de fisioterapia, depois de esforço gigante e sofrimento gigante, falou-me da forma como esse susto muda tudo. Passa-se a apreciar aquilo que realmente importa. A imensa maioria das preocupações transformam-se em luxos ridículos, desprezíveis, alimentados pela cegueira. Após essa experiência de quase morte, ganha-se uma nitidez invulgar, que, no entanto, esteve sempre lá. Para percebê-la, bastava levar a sério a promessa de transitoriedade de tudo e, também, levar a sério essa palavra, esse planeta: o amor. Ao ouvi-lo, fui capaz de entender aquilo que dizia. Depois, também fui capaz de entender quando me disse: mas, sabes, ao fim de algum tempo, esquecemo-nos, voltamos a tomar tudo por garantido e voltamos a cometer os mesmos erros.


Repito para mim próprio: estamos tão perto uns dos outros. Não há nenhum motivo para acreditarmos que ganhamos se os outros perderem. Os outros não são outros porque levam muito daquilo que nos pertence e que só pode existir sendo levado por eles. Eles definem-nos tanto quanto nós os definimos a eles. Eles são nós. Eles somos nós. Se tivermos essa consciência, podemos usar todo o seu tamanho. Mesmo que pudéssemos existir sozinhos, de olhos fechados, com os ouvidos tapados, seríamos já bastante grandes, mas existe algo muito maior do que nós. Fazemos parte dessa imensidão. Somos essa imensidão que, vista daqui, parece infinita.


José Luís Peixoto, in revista Visão (Dezembro 2011)

sábado, outubro 22, 2011

produtividades...

Temos tanto a melhorar em alguns aspectos da produtividade do país! Ora aqui vai apenas um pequeno exemplo de algo que faz perder tempo a uma série de gente.
Aqui a família tem por hábito adquirir alguns produtos online, por vezes em sites internacionais, cujas entregas são feitas maioritariamente pelos CTT. Mas o que é que acontece SEMPRE com estas entregas. Alguém dos CTT tenta fazer a entrega, a uma hora em que nunca estamos em casa e deixa uma nota para que levantemos a encomenda na estação mais próxima.
A minha dúvida é: se eles até têm o contacto da pessoa a quem vão fazer a entrega (por vezes ligam para confirmar a morada), não seria mais eficiente para todos que fosse combinada uma hora para a entrega?

É que perde tempo quem vem fazer a entrega. Perdem tempo os funcionários da estação. E perdem tempo os clientes que têm de ir à estação.

E eu fico com a sensação de que quem faz a distribuição deve voltar para as estações com o carro carregado...
Será que só eu é que vejo isto assim?!

domingo, outubro 16, 2011

terça-feira, outubro 04, 2011

estranho este outono. depois de estranho este verão.

Um calor que não se pode. Até para mim que gosto e suporto bem o calor. Constipações à mistura. A nossa casa aqueceu que não se pode. E ainda por cima as melgas decidiram aparecer (coisa que nunca tinham feito por estas bandas). E nem sequer dá para ter férias.

Consola-me a praia que tive no fim-de-semana. Absolutamente soberba... em outubro... há sempre um lado bom!

segunda-feira, setembro 26, 2011

Vermelho

Ora vejamos, qual será a melhor cor para pintar um espaço pequeno onde, tipicamente, as pessoas vão fazer reclamações? Hummm... vermelho? Quem diria... Pois, é o que a worten fez (pelo menos a do vasca da gama). Eu sei que a cor deles é o vermelho e tal, mas acho um disparate. Parece que estão a pedir problemas... Ah pois é!

quarta-feira, setembro 14, 2011

Assim de repente...

muda muita coisa. Ontem o caminho era um, hoje é outro. E não parece ser necessariamente mau. Um mar de possibilidades futuras foi aberto, como se um caminho mais ou menos linear se tivesse transformado num caminho alternativo com mais irregularidades, mas também com muito mais cruzamentos (mais possíveis como gosto de pensar).
Mais incerto é certo. Mais desafiante também.

E tudo num dia tão especial para nós.
(Parabéns amigo de caminhada!)

quinta-feira, setembro 01, 2011

- Exactamente, Sr. Bonfim. Quando vemos uma bela flor num deserto, admiramo-la, mas quando passamos a vida rodeados de belas flores, não reparamos. Perdem todo o significado da individualidade, de ser único. É o preço da quantidade e, se quer saber, caro Bonfim, é o mal dos tempos. Tudo é muito, vivemos nesse reino de quantidades, rodeados de coisas para que nos esqueçamos de nós mesmos e do que se passa cá dentro.

Afonso Cruz, in Os livros que devoraram o meu pai - A estranha e mágica história de Vivaldo Bonfim

segunda-feira, agosto 08, 2011


Londres, Junho 2011

sábado, agosto 06, 2011

Ontem, sexta-feira,

sol radiante. Hoje, sábado, parece Outono. E o pior é que tem sido assim quase todas as semanas. Como se não nos bastassem a economia e a política. Também o tempo?! Não será já demais?!

terça-feira, agosto 02, 2011

Interessante...

Recebido por e-mail (e por isso desconhecida a fonte).

segunda-feira, agosto 01, 2011

Jamie Cullum - Cascais CoolJazzFest 2011



Há momentos difíceis de expressar em palavras, pelo o quão completos são. Este concerto teve desses momentos. A energia que se sentiu foi absolutamente magnífica. Uma noite para lembrar!

quinta-feira, julho 28, 2011

a nossa pátria são todas as crianças

Todas as crianças merecem um país amigo das crianças. E, sobre tudo o resto, é-lhes devido o direito a ser crianças. (...) E têm, ainda, o direito a pais de coração grande e de cabeça quente. Daqueles que fazem, pelo menos, uma asneira todos os dias sem a qual ninguém se torna amigo das crianças. E, muito menos, mãe ou pai.
E merecem, ainda, o direito a admirar os pais e os avós. Porque só quem admira se torna humilde. E só quem conhece a sua história, e se orgulha dela, conquista o direito a ter futuro.
Todas as crianças têm, finalmente, o direito a ingonhar, engonhar, a destrambulhar destrambelhar, a azucrinar e a chinfrinar. E a ser, até, estrambólicas e escaganifobéticas. Que são formas complicadas de falar da salvaguarda do direito de quem se engasga e de quem se engana, de quem exagera e se atrapalha, e de quem erra. Que só é possível quando se tem pais e avós, e muitos tios ligados nelas. Que, todos juntos, façam com que, venha de onde vier, cada criança nunca se perde no caminho para casa.
Todas as crianças têm o direito a um país amigo das crianças. Onde todas as pessoas, nem que seja aos bocadinhos, sejam atentas, serenas, sábias, bondosas e firmes para com elas. Um país onde todas as crianças se sintam filhas dos pais e sobrinhas de todos. Um país que não as idolatre nem endeuse, mas que as ame, simplesmente (que é tudo aquilo que quem repete que "o melhor do mundo são as crianças" raramente lhes dá). Porque, afinal, a nossa pátria são todas as crianças.
Eduardo Sá, in Pais & Filhos n. 246 (Julho 2011)

sábado, julho 23, 2011

Uma pena.

acontece

às vezes uma coisa que queríamos há muito, com muita força, acontece... e nós ficamos assim em silêncio, fingindo que não se passa nada, não vá dar-se acordarmos e percebermos que estamos apenas a sonhar.

quinta-feira, julho 14, 2011

Noites...

Ontem à noite tinha duas reuniões para preparar mas, como o cansaço não era pouco, adormeci no sofá num piscar de olhos (sim, já sei, quem é que prepara reuniões no sofá?!). Acabei por me render à evidência e deixar as coisas para a manhã e ir descansar devidamente.
Só que... a mia acordou uma vez durante a noite... e acordou uma segunda vez... e dessa eu perdi o sono...
E vai daí que às 4h30 estava eu sentada no sofá (sim, que eu não tenho emenda!) a preparar as reuniões. E depois fui dormir, ainda sem sono. E depois, de manhã, estava cansadinha. E depois, ao fim do dia, mais cansada estava. Mas mais aliviada e feliz.

Hoje está o icarus a dormir no sofá (conseguiu adormecer antes da mia ir para a cama). Consta que tinha trabalho para fazer hoje à noite em casa.
Ai ai este sofá!!!...

segunda-feira, julho 11, 2011

Restyling

1. Novo corte de cabelo.
2. Levantamento de raízes (nome pomposo para mini-micro ondulação).

Que lufada de ar fresco!

quarta-feira, julho 06, 2011

Dia macaco

De manhã, descemos para os carros. Eu tenho de voltar a casa porque me esqueci da pasta com coisas que precisava. Chego ao trabalho, apanho o elevador, ligo o computador e reparo que me esqueci novamente da pasta, desta feita no carro. Boa! Volto ao carro e volto a subir.
Entretanto ligam-me a dizer que há disponibilidade para me lavarem o carro hoje. Desço novamente. Levo o carro ao piso zero. Há um parvo de um poste que se desloca fazendo uma tangente ao meu carro. Risca-me o carro. M**** (estive a fazer contas... um risco por ano... não está mau!)

Finalmente... alguma produtividade. É para isso que me pagam, afinal.

Mais tarde almoço recheado de boa companhia.

Mais um pouco (muito pouco) de produtividade

porque festa de final de ano na escola da princesa. Uma correria para chegar, porque decidi ir de metro e estava toda a gente a precisar de comprar bilhete à mesma hora do que eu. Ufa... chego a tempo. Bela festa!
Parque infantil depois da festa. Ir buscar o carro que tinha ficado no trabalho. Aproveito para ver se apanho alguém por lá (há muito tempo que não levava a mia ao trabalho)... tentativa bem sucedida.

Chegamos a casa. Faço a sopa para o jantar (todos corridos a sopa, porque isto para pessoal que come mal, não vale a pena nos esforçarmos demasiado... assim a frustração é menor). Jantamos. Arrumamos a cozinha. Ocorre-me fazer leite de arroz na bimby (para já está-me a parecer uma mistela asquerosa, nada idêntica ao leite de compra, mas... a ver...).

Leitinho para a mia. Conto história dos porquinhos enquanto bebe o leite. Preparar para dormir. Deitar.

Finalmente decidimos ir "dar a volta" à despensa - de há umas semanas para cá que tínhamos uns bicharocos voadores a surgirem de lá - acabamos o dia com um encontro imediato de 1º grau... montes de ninhos... deitamos imensas coisas fora... e cheios de comiçhões... hummm... acho que vou ter pesadelos.

Dia macaco. Coisas muito boas e outras nem por isso. Dia macaco.

domingo, julho 03, 2011

"Educar para a felicidade"

de Dra. Christine Carter

Um dos livros que li nos últimos tempos de que mais gostei (tanto que nem o posso oferecer para empréstimo, pois quero mantê-lo por perto!). Prenda da mia no dia da mãe. Bela escolha!
Recomendo às mães, aos pais, e a todos que não o sejam, nem estejam a pensar sê-lo. É que não foi só sobre a felicidade da mia que aprendi, mas também sobre a minha. E só por isso valeu muito a pena.

A feira internacional de artesanato

deixa-me sempre deliciada. Principalmente com as coisas maravilhosas e criativas que se fazem pelo país fora. O trabalho artesanal deslumbra-me. Acho que é pela sensação que tenho de que quem o faz coloca o melhor de si naquele resultado. Muito bom!

sábado, junho 25, 2011

e a semana de férias...

acabou. Já não me lembrava como é bom termos o tempo todo uns para os outros, para os mimos, as brincadeiras, o descanso, o não fazer nada e o fazer o que mais nos apetece.
Com boa praia à mistura. Bom tempo. Bons banhos de sol e melhores de mar.
Foi bom.
A Maria está uma crescida, de facto. Cheia de medos de criança, mas uma crescida. Muito agarrada à mãe mas, ainda assim, uma crescida. Fiquei embevecida a vê-la despedir-se da praia... "xau paia... xau mar... adeus..."
Ficámos pasmados quando nos mandou a ambos para o mar ficando na toalha a olhar para nós a acenar e a dizer "xau... xau", como a dizer: "pai, vai com a mãe porque o mar faz barulho e eu fico bem!".
Às vezes tenho a certeza de que as crianças são cheias de sabedoria.
A semana de férias terminou, mas eu vou guardá-la muito bem para que possa perdurar...

segunda-feira, junho 13, 2011

Fim-de-semana prolongado

Ui que bom! Um cansaço para os pés. Um descanso para a cabeça.
Londres, mais uma vez, encheu-nos as medidas. Muito andar. Muitas fotos. Boa companhia. A falta da Maria fez-nos maravilhas. Imensas saudades, mas um bom descanso, sabendo que ela estava feliz e bem cuidada com os avós (quando chegámos fez uma festa impressionante... também estava com saudades a pimpolha). Agora vou descansar e fingir que amanhã ainda não é dia de trabalho.

segunda-feira, junho 06, 2011

e se um médico te receita

um banho de imersão de três em três dias? tu segues a receita à risca porque ele lá sabe que benefícios terá este remédio para a tua saúde.

quarta-feira, junho 01, 2011

Memórias - Panda Tao Tao

Há uns dias, a propósito de músicas infantis para a Maria, encontrei isto... já nem me lembrava... soube muito bem!

segunda-feira, maio 23, 2011

E vai daí

que o S. Pedro não se portou assim tão mal. Estava a começar a crer que estaria zangado connosco por algum motivo. Até pensei: "hummm... devemos ter andado a asneirar e por isso estamos de castigo...". É que, de há uns tempos a esta parte, os nossos tempos de descanso vinham sempre emparelhados com um tempo da treta.

Desta vez correu bem. O descanso não foi muito, mas alguns momentos preencheram-nos o coração!
Agora é arranjar energia para trabalhar mais um pouco e ir sonhando com os próximos dias de descanso que, afinal, estão quase a chegar...

terça-feira, maio 03, 2011

(...) Eu espero que passes pela vida de olhos abertos! Se mantiveres em vista o teu destino, cada momento na vida torna-se uma oportunidade para te aproximares mais dele.
Arthur Golden, in Memórias de uma Gueixa

sexta-feira, março 25, 2011

não basta ser,

é preciso parecer.
(o que me chateia é que, pelos vistos, às vezes nem é preciso ser; basta parecer)

sábado, março 12, 2011

quarta-feira, março 02, 2011

ao caminhar os poucos passos que me separavam da porta da entrada olhei o céu. um azul para o qual não conheço as palavras. é um lugar comum, eu sei. mas a luz de Lisboa é absolutamente espectacular.

sexta-feira, fevereiro 25, 2011

segunda-feira, fevereiro 21, 2011

mamã... chichi

Logo pela manhã. Tiro-lhe a fralda, sento-a no bacio e vou-lhe preparando a roupa para a vestir. Não dou importância, porque normalmente senta-se, diz "já está", levanta-se e... não está nada. Mas hoje, de repente, vejo-a com a mão molhada a mexer dentro do bacio... "não filha!". Levanto-a e: "que grande chichi, filha! Boa!" E fiquei assim dividida entre o elogio pelo feito conseguido e a repreensão pela descoberta pouco higiénica. Espero não a ter baralhado. No fundo faz tudo parte.

E a mia está uma crescida. Essa é que é essa!

segunda-feira, fevereiro 14, 2011

hora de acordar:

sábado... 8;
domingo... 7;
segunda... 6;
espero que a progressão não continue a evoluir, senão estou feita.

terça-feira, fevereiro 08, 2011

hummm... fim-de-semana bom!

Ele foi o sol radiante. E as leituras deliciadas pelos seus raios. Ele foi a mia a brincar com os avós, e com o tio, e com as primas e com as tias. E foi encontrar uma amiga de longa data e desfazermo-nos em conversas como cerejas, que puxamos e vem toda a nossa vida atrás. E foi sair à noite com amigos, nós descansados da vida, quais namorados. E foi acordar mais tarde, ou porque a mia deixou ou porque a avó deixou. E foi ver a minha avó. (E foi terminar o fim-de-semana com um susto dos diabos, que felizmente não teve consequências de maior.)

E o sol já se foi. Hoje foi mais difícil por isso.
Mas o fim-de-semana... esse foi bom!

quinta-feira, fevereiro 03, 2011

(...)
Tinha-me esquecido de tudo isto, porque os bebés têm uma magia poderosa, que apaga rapidamente os maus momentos, e deixa gravados apenas aqueles que nos enchem a alma, porque os bebés nascem com a capacidade de nos escravizar com os seus sorrisos e gargalhadas, com o olhar que nos faz sentir únicos no mundo.
Por isso, antes que me volte a esquecer de tudo isto, queria tirar o chapéu aos pais. São heróis, heróis verdadeiros, porque nem sequer consta que o Super-Homem passasse noites sem dormir...

Isabel Stilwell, in diário de uma avó galinha
(Pais & Filhos, Fevereiro 2011)

quarta-feira, fevereiro 02, 2011

música...

é giro ver a mia a curtir isto


domingo, janeiro 30, 2011

amigos.

sempre soube que são poucos. mas bons.
e, de repente, quando me sinto mais em baixo, aparecem. uns a ajudar, outros a precisar de ajuda. uns cheios de energia. outros a precisar dela. mas todos, no fundo, provocam um contágio de pura felicidade, por sabermos que estão ali. por eles, por nós, para nós. dá quem tem. recebe quem precisa. é assim a amizade.
é bom saber que há pessoas que nos amam verdadeiramente no sentido mais universal do termo. e a quem podemos sempre voltar. como um porto seguro, onde podemos atracar.