sexta-feira, junho 30, 2006

não adianta

Metade dos meus neurónios foi de férias. E ao que parece foram os mais enérgicos e criativos que me abandonaram, restando-me agora somente os mais fraquinhos.
Acho que vou ter de me desenrascar com estes. Mas eles estão com tão pouca vontade de trabalhar! E eu com tanto que fazer. Não sei que lhes faça. Já lhes ando a dar cafés e capuccinos, o que até agora não está a ajudar grande coisa.

Mas eles têm que trabalhar... não têm alternativa...

A comunicação

tem uma probabilidade de ocorrência muito baixa.

quarta-feira, junho 28, 2006

Viagem atribulada

Dia 1:
Partida com uma hora de atraso, o tempo que havia disponível para apanhar o voo seguinte. Mas, tempo ganho no caminho. Ups, afinal trovoadas à chegada e ligação perdida. Próximo voo para o destino final só no dia seguinte.
Noite no aeroporto? Não! Hotel com direito a jantar e a pequeno-almoço.

Dia 2:
Voo às 9h20 da manhã. Correria para a reunião. Chegada com atraso, naturalmente.
Final do dia – hotel. Ou talvez não! A reserva havia sido perdida, dado que não tinha avisado o hotel de que chegaria no dia seguinte.
Ah pois é! Susto de morte.
Noite na rua? Não! Compadeceram-se de uma miúda perdida. Lá lhe arranjaram quarto no hotel.

Dia 3:
O dia D. Como a apresentação não dependia de outros mas só de si, convenceu-se de que, entre os percalços, correria bem. E correu. Sem ‘stresses’. O seu accent quando comparado com outros nem é assim tão mau.
Engraçado como todos a falar mal (nem todos, claro) inglês se compreendem. Giro giro.

Dia 4 (hoje):

Ressaca.

Balanço:
Uma noite com perspectivas de dormir num aeroporto.
Outra noite com perspectivas dormir na rua.
As perspectivas não se concretizaram, por isso, balanço positivo. E nem lhe perderam a bagagem (pelo menos nesta viagem).


(Desta não me esquecerei! Terei história para contar. Estou a tentar ser positiva.

Tive uns momentos em que pensei desfalecer. Mas tudo se resolve, porque tem de ser resolvido.)

(Tinhas razão, Icarus, voltei mais alta.
Nem tudo correu bem, mas eu cresci!)

já estou de regresso...

sobrevivi... mas mal, com um conjunto de peripécias à mistura.
Amanhã (ou hoje) passo por aqui para contar como foi.


E já vi que o Icarus tomou bem conta da chafarica na minha ausência!

Presenting: Are We The Waiting by Green Day

domingo, junho 25, 2006

Fair Play

Depois desta vitória de Portugal, não consegui evitar "postar" o texto anterior.
Efectivamente, não gosto muito daquele tipo de títulos, mas... tendo em conta o que se passou em campo e depois da falta de Fair Play demonstrada pelos Holandeses, só tenho a dizer que sempre gostei de sumo de laranja...

Quanto aos Ingleses... eu até torcia por eles... mas depois de ter visto um tipo a dizer que éramos uma pequena vila de Espanha...

Espero que o manjar se complete com uns bifes...
No próximo sábado às 16 horas começa o repasto.

O Manjar do deuses


Depois da Laranjas que venham os Bifes...

sábado, junho 24, 2006

KISS

Amanhã vou viajar. Em trabalho. Esta viagem tem um sabor diferente, dado que irei pela primeira vez fazer uma apresentação numa reunião internacional (in English, of course!).
Naturalmente que isto me tem deixado um bocado nervosa.
Por um lado, optimista porque normalmente não me saio mal nas apresentações que faço.
Por outro lado, assustada, porque a língua não é a minha... provavelmente gaguejarei e utilizarei um vocabulário infimamente diversificado.
Tenho uma coisa a meu favor que é o factor surpresa. Dado o meu aspecto franzino normalmente o pessoal não espera grande coisa de mim, o que faz com que já tenha acontecido terem saído surpreendidos.
Basta-me, neste caso, que não sejam surpreendidos pela negativa.

Mas, e dado que as nacionalidades dos participantes são as mais diversas, o meu lema é:
KISS – keep it simple and stupid.
O objectivo é que o pessoal me compreenda e portanto é isto mesmo que farei.

sexta-feira, junho 23, 2006

lindo

- Já reparaste que temos mesmo mau feitio?!
- Pois é. E logo os dois.
- E o que é mais engraçado é que ninguém diria.
- Pois não, parecemos tão pacíficos e depois é o que se vê!
Enganamos mesmo bem.
- ehehehe
- ehehehe


quinta-feira, junho 22, 2006

quarta-feira, junho 21, 2006

Hoje apetece-me recordar.

Recordar uma ida à Serra da Estrela muito especial. Foi num fim-de-semana há alguns anos atrás. Ficámos ‘acampados’ em Manteigas no centro paroquial, se bem me lembro. Entre sacos de cama e mochilas, dormimos no chão inclinado, o que fez com que a meio da noite houvesse pessoal ao fundo da sala, bem longe do ponto de partida.

Decidimos, então, que no sábado iríamos ao topo da Serra. Tudo bem, até porque esperávamos que houvesse autocarros a fazer o percurso, mas... surpresa! Afinal não havia, quer dizer, havia, mas não ao fim-de-semana. Então pensámos: ok, vamos a pé! E assim fomos, serra acima, começando por atalhos. Ao fim de poucos metros já avistávamos neve e pensámos que já não faltaria muito. Até porque nós só queríamos mesmo chegar à neve.

Mas afinal a neve era já muito pouca e só bem no topo da Serra. Andámos, andámos, andámos... atalhos... estrada... mais atalhos... mais estrada... 20 km até à Torre. Creio que demorámos umas seis horas a chegar lá acima.

Depois de algum ‘sku’ e alguns rabos, e não só, molhados, havia que regressar... ânimo! Faltavam então 20 km para baixo. Fazia-se noite e, por isso, os atalhos não eram muito aconselháveis. Houve quem começasse a fraquejar. Ainda se conseguiram algumas boleias para uns quantos. Mas éramos muitos! Outros, mais resistentes conseguiram fazer todo o percurso de regresso pelo seu próprio pé. Já de noite, andando no meio da estrada junto à linha branca que a divide, pois assim era mais fácil... com uma lanterna que havia que poupar, dado que a pilha poderia acabar a qualquer momento e, pelo menos, precisávamos de nos sinalizar sempre que avistávamos um carro.

A entrada em Manteigas foi triunfal. Mas os pés doíam como nunca haviam doído.
Foi durinho mas fantástico. Ficámos orgulhosos de nós!
Esta foi uma daquelas ‘aventuras’ que jamais vou esquecer.
Obrigada, amigos!

terça-feira, junho 20, 2006

Obrigada

por me ajudares a olhar as coisas com optimismo.

letras caídas

Hoje foi inaugurado um novo blog.
Chama-se ‘letras caídas’ e tem como autor um grande amigo.

Bem-vindo, amiguinho!
(e conta com as nossas visitas)

segunda-feira, junho 19, 2006

pânico*

do Gr. panikós

adj.,
que assusta sem motivo;

s. m.,
terror infundado;
pavor súbito.


Qual será a parte do "infundado" que eu ainda não percebi?

* www.priberam.pt/DLPO/

domingo, junho 18, 2006

sobre as bandeiras ... e não só

Pois é, na minha modesta opinião, esta exaltação das bandeiras pelas janelas, varandas, carros e sei lá mais o quê, a propósito de um campeonato de futebol, já deu o que tinha a dar.
Da primeira vez teve uma certa piada, até porque o campeonato estava a decorrer em Portugal, portanto não soava a descabido. Foi engraçado, tenho de concordar.

Neste momento, acho que não faz muito, para não dizer nenhum, sentido.
O campeonato do mundo de futebol é importante ... ok. Sim, nós estamos a participar e isso faz-nos vibrar ... ok. Mas daí a colocarmos bandeiras nas janelas ... já me parece um pouco forçado. Confesso que, por mais que me esforce, não compreendo a lógica (provavelmente não há lógica!).


Isto já para não falar da programação das nossas televisões nestas semanas, com especial destaque para o serviço público da RTP. Será que sou só eu a achar exagerada tanta transmissão da Alemanha, tantos debates, tantos rescaldos, etc., etc., etc.?

sábado, junho 17, 2006

Portugal, Portugal, Portugal!

O apuramento para os oitavos de final já está.
Ainda podemos ir sonhando.

sexta-feira, junho 16, 2006

Curioso

Aparentemente, stress em doses um pouco acima do normal faz-me querer comer compulsivamente. Mas, stress em doses extraordinárias faz-me perder o apetite.
O corpo humano tem umas reacções muito curiosas.

Finalmente, acho que os meus níveis de stress estão a voltar ao normal ... estou a ficar com fome.

:)
Geme o restolho, triste e solitário
a embalar a noite escura e fria
e a perder-se no olhar da ventania
que canta ao tom do velho campanário

Geme o restolho, preso de saudade
esquecido, enlouquecido, dominado
escondido entre as sombras do montado
sem forças e sem cor e sem vontade

Geme o restolho, a transpirar de chuva
nos campos que a ceifeira mutilou
dormindo em velhos sonhos que sonhou
na alma a mágoa enorme, intensa, aguda

Mas é preciso morrer e nascer de novo
semear no pó e voltar a colher
há que ser trigo, depois ser restolho
há que penar para aprender a viver
e a vida não é existir sem mais nada
a vida não é dia sim, dia não
é feita em cada entrega alucinada
pra receber daquilo que aumenta o coração.

Mafalda Veiga

quinta-feira, junho 15, 2006

All the invisible children

Tanza
Blue Gypsy
Jesus Children of América
Bilu e João
Jonathan
Ciro

Song Song & Little Cat

1 filme. 7 curtas metragens sobre crianças.

Pequenas grandes histórias de pequenos grandes heróis. Levam-nos das lágrimas aos sorrisos. De entre os seus gigantes dramas pessoais, fica-nos especialmente a enorme criatividade que as crianças demonstram para inventar novas formas de se adaptar às adversidades que se lhes deparam.

Um filme que destabiliza, que nos abana e nos deixa paralisados, não nos permitindo descolar facilmente da cadeira...

Vale muito a pena ver!

"All grownups were once children.

Although few of them remember it."
Antoine De Saint Exupery

http://www.alltheinvisiblechildrenmovie.com/index2.pl

quarta-feira, junho 14, 2006

Esta semana

do tipo intermitente, em Lisboa, acaba por ser um pouco estranha. Tão depressa é segunda de manhã, como sexta à tarde, para logo a seguir ser sábado e domingo, no mesmo dia.
Nem se descansa nem se trabalha ... ou melhor, no meu caso, nem se trabalha, nem se trabalha.

Hoje, então, foi um dia terrível. No trabalho, até já sou acusada de andar com mau feitio. Eu, que pensava que era imune a essas coisas. Mas, realmente, o dia não me correu de feição. Acordei mal disposta e a coisa não melhorou grandemente ao longo de todo o dia.

Felizmente o dia está a terminar. A semana intermitente acabou para mim, dado que sexta estou 'de ponte' e, para ajudar, o S. Pedro deixou de me enviar tentações: com esta chuvinha nem me apetece sair.
Por isso, preparo-me para um excelente resto de semana de trabalho! Espero...

terça-feira, junho 13, 2006

Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?
Fernando Pessoa

domingo, junho 11, 2006

tranquilidade

A lua cheia reflectida na imensidão da água.
As ondas rebentavam suavemente na areia, numa cadência ritmada e suave.
Em silêncio, envolvidos em cumplicidade... a noite mimava-lhes todos os sentidos...

sábado, junho 10, 2006

sexta-feira, junho 09, 2006

Aparentemente

a normalidade está de volta. Veremos.

Parece-me que

o blogger está com um mau feitio tremendo desde ontem à noite.
Veremos quando é que consigo estabilizar isto.

Se virem posts repetidos, ou estranhos, não se admirem, porque eu não estou a conseguir controlar o bicho.

Quando era ainda muito

miúda (andaria na então preparatória) participei num programa da rádio local lá da terra, engendrado por um professor e vocalizado por um conjunto de alunos. Foi a partir da gravação de um desses programas que eu e os meus colegas ouvimos, pela primeira vez, a nossa própria voz. Recordo perfeitamente o espanto que cada um revelava ao ouvir a sua. Eu, tal como os outros, reconhecia todas as outras vozes na gravação, mas a minha, nem pensar, porque me soava estranhíssima. Ainda hoje me faz uma certa confusão saber que a voz que eu ouço ao falar, não é a mesma que os que os outros ouvem.

Por outro lado, pensar que a única forma de me observar é através de um espelho, onde não vejo o mesmo que os outros quando me olham, é, no mínimo, extraordinário.
A tudo o que tenho acesso é a uma imagem reflectida: um sinal na cara do lado direito, aparece à minha frente no espelho do lado direito, enquanto os outros o vêem do seu lado esquerdo. Nunca consigo ver o que os outros olham em mim.

Aparentemente não nos conhecemos bem, nem mesmo fisicamente. O que falar então do que nos vai dentro. Não raras vezes não nos compreendemos, não sabemos porque reagimos de determinada forma, porque nos irritamos ou ficamos alegres...

Será que os que me rodeiam me conhecem melhor que eu?
Ou, como vou ter pretensões de compreender o outro se nem me compreendo a mim?
Paradoxal, não?

terça-feira, junho 06, 2006

Vitinho

Está na hora da caminha
Vamos lá dormir
Vê lá fora
As estrelas
Dormem a sorrir
E amanhã cedinho, bem cedinho, tu vais ver
Acordas mais forte e mais esperto
Isso é crescer
Boa noite

Sonhos lindos,
Adeus, e até amanhã!

domingo, junho 04, 2006

um clone,

eis o que eu preciso. Não, melhor, dois clones para não os sobrecarregar demasiado. Um substitui-me no trabalho e o outro vai fazendo a dissertação.
Eu, no entretanto, vou de férias.
Será que eles se deixam enganar tão facilmente?!

mau feitio

em doses comprometedoras

sábado, junho 03, 2006

O primeiro dia

A princípio é simples, anda-se sozinho
passa-se nas ruas bem devagarinho
está-se bem no silêncio e no burburinho
bebe-se as certezas num copo de vinho
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida

Pouco a pouco o passo faz-se vagabundo
dá-se a volta ao medo, dá-se a volta ao mundo
diz-se do passado, que está moribundo
bebe-se o alento num copo sem fundo
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida

E é então que amigos nos oferecem leito
entra-se cansado e sai-se refeito
luta-se por tudo o que se leva a peito
bebe-se, come-se e alguém nos diz: bom proveito
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida

Depois vêm cansaços e o corpo fraqueja
olha-se para dentro e já pouco sobeja
pede-se o descanso, por curto que seja
apagam-se dúvidas num mar de cerveja
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida

Enfim duma escolha faz-se um desafio
enfrenta-se a vida de fio a pavio
navega-se sem mar, sem vela ou navio
bebe-se a coragem até dum copo vazio
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida

E entretanto o tempo fez cinza da brasa
e outra maré cheia virá da maré vaza
nasce um novo dia e no braço outra asa
brinda-se aos amores com o vinho da casa
e vem-nos à memória uma frase batida
hoje é o primeiro dia do resto da tua vida.


Sérgio Godinho

O primeiro já foi...

Pois é,... o primeiro exame já foi. Acho que, de uma forma geral, me saí bem, mas...
Mas o mais fora do normal (ou não), foi o facto do professor não me ter atribuído nota num trabalho que valia 50%... Na data combinada enviei o trabalho para o mail dele da universidade, mas algo lhe aconteceu e ele não o viu (ou então não...).
De qualquer forma entreguei hoje em papel, vamos ver no que dá...

sexta-feira, junho 02, 2006

Avó

Recordo que, quando eu era pequenina e ia à tua casa, tu me preparavas leite: aquecia-lo um pouco, somente morno, e juntavas chocolate, como eu gostava. Depois, tinhas a paciência de encher um copinho muito pequeno (uma miniatura de copo, se bem me lembro) com um pouco dessa maravilhosa bebida, que eu bebia lentamente, para depois aguardar que tu enchesses de novo o minúsculo recipiente.
O leite que me preparavas sabia-me como nenhum outro jamais me soube, tinha um aroma e um sabor ímpares.
Acho que deves ter sido a responsável por eu gostar tanto de leite. Contudo, nunca consegui encontrar nenhum outro tão delicioso quanto o que, com carinho, me preparavas.

Exame à porta...

Amanhã vou ter o meu primeiro exame e, finalmente, aproximamo-nos do final do segundo semestre. Agora sim, os regressos ao Basket e ao Tai Chi estão para breve... talvez mais uma semana de clausura.

Depois de 3 dias de estudo, acho que já estou preparado (desde que o prof não decida inventar muito...). Vamos a ver se o prof acha o mesmo...

quinta-feira, junho 01, 2006

A pedido

de uma família (já devidamente identificada) aqui fica uma foto da carpete. Aguardam-se agora os comentários.

Queria

ter um vazio temporal para me esconder durante um tempinho...