segunda-feira, setembro 28, 2009

Hoje a Maria

começou o dia a bolsar-me.
Eu: Oh filha, tinhas logo de me bolsar hoje, mesmo antes da mãe ir trabalhar.
Icarus: Está a marcar território!

sábado, setembro 26, 2009

Tenho o coração apertadinho.

Estou a regressar ao trabalho. Passados oito meses de ausência, estarei de volta na próxima segunda-feira. E... tenho o coração apertadinho.
Não vale a pena dizerem-me que ela fica bem (sei que fica), que será bom para mim (provavelmente será), porque na verdade acho muito cedo para uma (a minha) bebé ser entregue num infantário, ainda que somente algumas horas por dia.
Sim, tenho o coração apertado.
Passaram oito meses de atenção dedicada à miúda cá de casa: três antes de nascer e cinco a vê-la crescer no dia-a-dia. A diferença entre o que ela é hoje e o dia em que nasceu é abismal. Na verdade já nem me lembro de como lhe pegava nas primeiras semanas...

E agora, assim de repente, parece que tenho de voltar à vida real. Este cordão umbilical é muito grosso e está a ser difícil de cortar... imagino que a maioria das mães se sinta assim nesta fase, mas esta é a minha fase e eu... tenho o coração muito apertadinho.

sexta-feira, setembro 18, 2009

É bom

fazer anos e ter tanta gente a lembrar-se de nós.
(Obrigada a todos!)

terça-feira, setembro 15, 2009

segunda-feira, setembro 14, 2009

Parabéns

a nós, que celebramos hoje mais um ano de casamento. E lá vão seis!
Parabéns amigo! Que possamos celebrar muitos mais é o que nos desejo.

E a propósito deixo um texto que recebi por mail que me parece muito inteligente na forma como aborda o casamento. Está em Português do Brasil, mas vale a pena ler.

Meus amigos separados não cansam de perguntar como consegui ficar casado 30 anos com a mesma mulher. As mulheres, sempre mais maldosas que os homens, não perguntam a minha esposa como ela consegue ficar casada com o mesmo homem, mas como ela consegue ficar casada comigo...
Os jovens é que fazem as perguntas certas, ou seja, querem conhecer o segredo para manter um casamento por tanto tempo. Ninguém ensina isso nas escolas, pelo contrário. Não sou um especialista no ramo, como todos sabem, mas, dito isso, minha resposta é mais ou menos a que segue:

Hoje em dia o divórcio é inevitável, não dá para escapar. Ninguém aguenta conviver com a mesma pessoa por uma eternidade. Eu, na realidade já estou em meu terceiro casamento - a única diferença é que casei três vezes com a mesma mulher! Minha esposa, se não me engano está em seu quinto, porque ela pensou em pegar as malas mais vezes que eu...
O segredo do casamento não é a harmonia eterna. Depois dos inevitáveis arranca-rabos, a solução é ponderar, se acalmar e partir de novo com a mesma mulher.
O segredo, no fundo, é renovar o mesmo casamento e não procurar um novo casamento. Isso exige alguns cuidados e preocupações que são esquecidos no dia-a-dia do casal.
De tempos em tempos, é preciso renovar a relação. De tempos em tempos é preciso voltar a namorar, voltar a cortejar, seduzir e ser seduzido. Há quanto tempo vocês não saem para dançar? Há quanto tempo você não tenta conquistá-la ou conquistá-lo como se seu par fosse um pretendente em potencial? Há quanto tempo não fazem uma lua-de-mel, sem os filhos eternamente brigando para ter a sua irrestrita atenção? Sem falar dos inúmeros quilos que se acrescentaram a você depois do casamento...
Mulher e marido que se separam perdem 10 kg em um único mês... Por que vocês não podem conseguir o mesmo?
Faça de conta que você está de caso novo...
Se fosse um casamento novo, você certamente passaria a freqüentar lugares novos e desconhecidos, mudaria de casa ou apartamento, trocaria seu guarda-roupa, os discos, o corte de cabelo, a maquiagem. Mas tudo isso pode ser feito sem que você se separe de seu cônjuge.
Vamos ser honestos: ninguém aguenta a mesma mulher ou o mesmo marido por trinta anos com a mesma roupa, o mesmo batom, com os mesmos amigos, com as mesmas piadas. Muitas vezes não é a sua esposa que está ficando chata e mofada, é você! São seus próprios móveis, com a mesma desbotada decoração. Se você se divorciasse, certamente trocaria tudo, que é justamente um dos prazeres da separação.
Quem se separa, se encanta com a nova vida, a nova casa, um novo bairro, um novo circuito de amigos. Não é preciso um divórcio litigioso para ter tudo isso. Basta mudar de lugares e interesses e não se deixar acomodar. Isso, obviamente custa caro e muitas uniões se esfacelam porque o casal se recusa a pagar esses pequenos custos necessários para renovar um casamento.
Mas se você se separar, sua nova esposa vai querer novos filhos, novos móveis, novas roupas e você ainda terá a pensão dos filhos do casamento anterior. Não existe essa tal "estabilidade do casamento" nem ela deveria ser almejada. O mundo muda, e você também, seu marido, sua esposa, seu bairro e seus amigos...
A melhor estratégia para salvar um casamento não é manter uma "relação estável", mas saber mudar junto. Todo cônjuge precisa evoluir, estudar, aprimorar-se, interessar-se por coisas que jamais teria pensado em fazer no início do casamento. Você faz isso constantemente no trabalho, por que não fazer na própria família? É o que seus filhos fazem desde que vieram ao mundo. Portanto, descubra a nova mulher ou o novo homem que vive ao seu lado, em vez de sair por aí tentando descobrir um novo interessante par. Tenho certeza que seus filhos os respeitarão pela decisão de se manterem juntos e aprenderão a importante lição de como crescer e evoluir unidos, apesar das desavenças. Brigas e arranca-rabos sempre ocorrerão: por isso, de vez em quando, é necessário casar-se de novo, mas tente fazê-lo sempre com o mesmo par...
Arnaldo Jabor

segunda-feira, setembro 07, 2009

E vai daí

que tivemos uma semaninha de descanso a três. E foi bem bom. De regresso a uma praia que nos é querida, a uma casa que nos traz boas recordações. Água do mar gelada, algum vento à mistura, mas ainda assim umas boas horinhas de praia.

A Maria deliciou-se com tantos miminhos, e nós também.
Ficaram os passeios na marginal, as idas para a praia com a Maria no pano, toda deliciada, o jantar a dois, a cachopa a molhar (pela primeira vez) os pés na água do mar.
Coisas simples afinal.