domingo, dezembro 31, 2006

ano velho - ano novo

de 2006, entre outras coisas, fica o “nascimento” deste espaço.
2007: que seja um bom ano, para nós e para vós! e, se possível, cheio de criatividade.

sábado, dezembro 30, 2006

Saddam Hussein foi enforcado

a noite passada. Condenado à pena de morte.
Não posso, de modo algum, ficar feliz. De facto, até sinto tristeza.
Tristeza, porque os que se dizem “bons” usaram mais uma vez os mesmos meios que os que denominam de “maus”. Tristeza, porque a pena de morte não inspira justiça, como há ainda quem queira defender, mas sim vingança. Tristeza, porque ninguém deveria ter poder para determinar a morte de outrem, nem mesmo um juiz de tribunal.

Não posso nunca defender a pena de morte, nem mesmo para Saddam Hussein. Representa vingança. Não é justiça, não é verdade.
Não é com guerra que se combate a guerra.
Não é com morte que se combate a morte.

É muito mau exemplo para o mundo. Acabar com a vida de um ditador com a mesma frieza com que ele acabou com a vida de tantos. Não é menos cruel uma morte do que as outras.
Estou convencida que não é desta forma que se quebram ciclos de morte.

Por vezes é triste este mundo em que vivemos...


Em 2005, de acordo com a Amnistia Internacional, foram executadas 2148 pessoas. 94% das execuções ocorreram na China, no Irão, na Arábia Saudita e nos Estados Unidos. Estados Unidos: quando começará o país que se diz exemplar a dar o exemplo certo?

sexta-feira, dezembro 29, 2006

António Variações - Estou Além

Não consigo dominar
Este estado de ansiedade
A pressa de chegar
P'ra não chegar tarde

Não sei de que é que eu fujo
Será desta solidão
Mas porque é que eu recuso
Quem quer dar-me a mão

Vou continuar a procurar
A quem eu me quero dar
Porque até aqui eu só:
Quero quem, quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem não conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem não conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi

Esta insatisfação
Não consigo compreender
Sempre esta sensação
Que estou a perder

Tenho pressa de sair
Quero sentir ao chegar
Vontade de partir
P'ra outro lugar

Vou continuar a procurar
A minha forma
O meu lugar
Porque até aqui eu só:
Estou bem aonde eu não estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu não vou
Porque eu só estou bem
Aonde eu não estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu não vou...

quarta-feira, dezembro 27, 2006

para quando

um país mais civilizado na estrada?!

terça-feira, dezembro 26, 2006

gosto de ouvir

o restolhar de folhas secas debaixo dos pés ao caminhar...

o Natal...

cá em casa

Um Natal diferente...

Foi um Natal sem bacalhau, sem perú sem cabrito, sem leitão, sem filhoses, sem pudins, sem camarão, sem patés, sem tronco de natal, sem…

Foi um Natal a chá e tostas…

É o que acontece quando somos obrigados a passar mais tempo na casa de banho do que fora dela…

Espero que a Passagem de Ano dê para uma desforra…

sexta-feira, dezembro 22, 2006


Desejamos, a todos os que nos visitam, um Natal cheio de Alegria.
E que o ano de 2007 seja recheado de muitas e boas surpresas!
ita & icarus

quinta-feira, dezembro 21, 2006

quarta-feira, dezembro 20, 2006

sopas... ou nem tanto

A loja das sopas, passo a publicidade, vende agora um produto que designam por bases para sopas (se a memória não me está a trair). Ora, euinha, como boa cozinheira que sou, decidi apreciar a qualidade do produto. Para tal fiz uma análise rápida da sua composição, inscrita na embalagem. Qual não foi o meu espanto quando descobri na dita nada mais nada menos do que corantes... corantes? Corantes numa base para sopa?!
Não, muito obrigada. Passo.

terça-feira, dezembro 19, 2006

domingo, dezembro 17, 2006

"Corremos pelo passeio de mãos dadas. A minha mão a envolver a mão fina dela: a força dos seus dedos dentro dos meus. Na noite, os nossos corpos a correrem lado a lado. Quando parámos: as nossas respirações, os nossos rostos admirados um com o outro: olhámo-nos como se nos estivéssemos a ver para sempre. Quando os meus lábios se aproximaram devagar dos lábios dela e nos beijámos, havia reflexos de brilho, como pó lançado ao ar, a caírem pela noite que nos cobria."
José Luís Peixoto, in: Cemitério de Pianos

Humanos - Quero é Viver

sexta-feira, dezembro 15, 2006

momentos...

... perfumados

The Simpsons 4 Ever...

Na sua 18.ª temporada, os Simpsons são uma das mais bem sucedidas séries televisivas... E acho que com 18 temporadas pode já ser considerada uma das séries de culto (ou será a série de culto...) Será que mais algum outro programa de televisão dura à 18 temporadas???

Efectivamente, a série fará 17 anos no próximo Domingo (dia 17-12-2006). O primeiro episódio da série foi trasmitido a 17 de Dezembro de 1989 e rezava assim…

"Simpsons Roasting on an Open Fire" 101 7G08
Original Airdate: 12/17/89
Christmas is nearly ruined when Marge has to spend all of the family's gift money to remove Bart's tattoo. Homer becomes a department store Santa to raise more cash, but bets it all at the dog races on a hot tip from Barney. Homer and Bart save Christmas by adopting the losing greyhound, Santa's Little Helper.


Acho que já vi este episódio na TV (o que ainda vale é a FOX – via cabo… claro). A Ita às vezes até fica um pouco farta… é que chego a ver os mesmos episódios várias vezes na mesma semana.

No entanto, descobri hoje que o Simpsons surgiram inicialmente em 1987 como uma série de curtas de trinta segundos produzidos por Groening para a série de televisão “The Tracey Ullman Show.”

Já agora deixo o que alguns dizem ser o primeiro episódio dos Simpsons…



Para terminar, não podia de deixar este clip... E não se esqueçam “Do The Bartman”…

quarta-feira, dezembro 13, 2006

Um pouco de nostalgia musical...

Hoje numa das minhas divagações pela net, vi uma referência a um grupo musical da década de 90 que muito sucesso grangeou pelo nosso país. Quem não se lembra da “Noite da Má Lingua” e das vezes em que as suas músicas eram utilizadas para acompanhar imagens dos nossos ministros (qual Robocop Gay).

De certeza que já sabem de quem falo… “Mamonas Assassinas”. Os Mamonas Assassinas foram talvez o maior fenómeno musical do Brasil, tendo vendido em apenas oito meses de carreira 2,8 milhões de cópias de um disco, o único que eles lançaram. Há quem diga que até hoje não houve uma banda no mundo que igualasse ou superasse o recorde deles.

De facto, a banda teve uma curta vida, uma vez que todos os seus elementos faleceram num acidente de avião no dia 2 de março de 1996. Assim, este post chega como que uma pequena homenagem a esta banda que muito divertiu o pessoal da minha geração.
Na wikipédia encontrei uma descrição das músicas do álbum lançado pelos Mamonas Assassinas, com este mesmo nome. Aqui deixo a descrição:
1406 - A música faz uma sátira sobre o dinheiro e o comércio. 1406 é o telefone de compras de um famoso canal de televendas.
Vira - Vira - Paródia do estilo musical português, o vira, contando a história de Manuel, que é convidado para uma suruba e sem saber do que se trata, manda sua esposa Maria, no seu lugar.
Pelados Em Santos - O grande hit dos Mamonas Assassinas. É um convite para amor em Santos, numa Brasília amarela, de roda gaúcha. Fora regravada em espanhol com o nome "Desnudos en Cancún".
Chopis Centis - Um peão de obras descreve seu passeio no Shopping center.
Jumento Celestino - Paródia ao forró e ritmos nordestinos. Um baiano resolve ir para a cidade de São Paulo montado no seu jumento.
Sabão Crá Crá - Sabões para pêlos pubianos.
Uma Arlinda Mulher - Paródia à música romântica. O título aproveita-se de um filme com Julia Roberts. O Tecladista, Júlio Rasec, satiriza o estilo vocal do cantor Belchior.
Cabeça De Bagre II - Satiriza a escola e vida escolar das crianças. Baseada na experiência do vocalista Dinho na quinta série primária. A canção é uma sátira ao rock com letras pretensiosas (música popularmente chamada de "cabeça") de bandas como Titãs.
Mundo Animal - Idéias bizarras sobre os animais. Do tatu ao camelo, passando por vacas, pombos, cachorros, elefantes, baleias e cabritas.
Robocop Gay - Homenagem ao personagem de Jô Soares, o Capitão Gay, se aproveitando do personagem do cinema, o Robocop.
Bois Don't Cry - Paródia ao sertanejo de dor de corno. O título é uma paródia à "Boys Don´t Cry", do The Cure.
Débil Me Tal - Paródia ao heavy metal. Muitos brasileiros não compreendem o inglês, o que não os impede de idolatrar o estilo musical. "Chacoalham a cabeça", como a música solicita.
Sábado De Sol - Essa música não foi escrita pela banda e conta sobre amigos que se reúnem para comer feijão mas encontram com maconheiros que os atrapalham.
Lá Vem o Alemão - Paródia à um pagode de muito sucesso na época, "Lá Vem o Negão".

Agora só me resta dizer “Obrigado pelos bons momentos…”

A minha infância não teve pai natal.

Muito cedo os meus pais nos falaram do menino Jesus. Era ele que nos oferecia presentes, os quais apareciam, como por magia, na manhã de Natal. Crescemos um pouco e o menino Jesus deixou de nos dar presentes directamente. Nessa época utilizava os nossos pais como “intermediários”. (Éramos então já demasiado crescidos para acreditar que seria o menino Jesus a trazer-nos os presentes, contudo não para crer que, de algum modo, Ele ajudaria os nossos pais a ganhar o dinheiro que lhes permitia presentear-nos.)


Hoje estou farta da invasão do pai natal.
(Será que não poderemos livrar-nos dele?)
Questiono-me amiúde se ainda alguém se lembra do que se celebra no Natal. Pois é, celebra-se mesmo o aniversário do menino Jesus! Um menino que, independentemente da fé individual, foi um homem que marcou a Humanidade, com uma mensagem de Amor muito bonita. É Ele o protagonista da festa! (Mas quem diria?!)

Estou farta do consumismo desenfreado. Da publicidade à qual é impossível fugir, pois atormenta-nos em todas direcções. Estou farta da correria às prendas que se tem de oferecer.

Este ano apetecia-me mesmo era oferecer presentes a um conjunto de pessoas improváveis, lembrando-lhes que o menino Jesus celebra mais um aniversário. No entanto, não queria que elas ficassem embaraçadas por não me terem comprado nada.
E não me queria preocupar com a possibilidade de receber presentes de pessoas para quem não tenho oferta.
E apetecia-me enviar postais. Muitos. Dos antigos, em papel, não dos electrónicos.

E também queria viver o Natal de uma forma especial, dando importância ao que realmente importa, e ignorando completamente toda a loucura que nos rodeia nesta época.

São muitos desejos juntos... todos para o menino Jesus.

às voltas com o novo blogger #2

Esta migração, para já, está a ser confusa. Já consegui umas coisas novas como: um comentário desaparecido; um comentário apagado (próprio, não vão pensar que eu agora dei em censurar os comentários, porque até ao momento ainda nunca me passou pela cabeça - chamem-lhe sorte!). Mas não fui a única. 'Alguém' já desapareceu com o contador aqui do tasco. :)

A mudança nunca é fácil e tem sempre custos de entrada. Certamente que depois do primeiro choque isto vai correr bem.

Diana Krall - devil may care

segunda-feira, dezembro 11, 2006

Às voltas com o novo blogger...

Nem tudo o que parece fácil o é na realidade...

pais natais

Alguém me elucida de qual é a piada de ter um pai natal pendurado na varanda?
Numa das ruas aqui do bairro existe um tal número de pais natais espalhados pelas varandas e janelas que só a (imaginada) existência de um concurso, o qual venha a premiar o prédio mais 'enfeitado', me permite conceber tamanha aberração.

Ou então é um fenómeno contagioso. Felizmente eu tenho anticorpos suficientes!

domingo, dezembro 10, 2006

Quero precisar de ti.
Não porque preciso. Mas porque quero.
Quero que precises de mim.

Não porque precisas. Mas porque queres.

sábado, dezembro 09, 2006

e deixar-me devorar pelos sentidos
e rasgar-me do mais fundo que há em mim
emaranhar-me no mundo
e morrer por ser preciso
nunca por chegar ao fim
Mafalda Veiga

sexta-feira, dezembro 08, 2006

a felicidade não se pensa. sente-se.

quarta-feira, dezembro 06, 2006

nos entretantos


desta vez fez-me falta uma máquina fotográfica à séria. rapidamente acabei com as fotos que ainda havia na descartável que tinha comigo. por fim, restou-me o telemóvel. a qualidade não é a melhor... fica aqui, no entanto, um pouquinho do meu tempo livre em viagem.



terça-feira, dezembro 05, 2006

Hoje foi um dia diferente...

Pela primeira vez em muitos anos, passei este dia sem a Ita ao pé de mim... Já lá vão algumas primaveras... Definitivamente já não estou habituado a passar est dia assim... Foi assim tipo uma sensação de absorção mas ao contrário...

De qualquer forma os amigos estiveram presentes, quer pelo telefone, sms ou mail, quer ao almoço ou ao jantar e, claro, em pensamento. Obrigado a todos...

sábado, dezembro 02, 2006

passaporte? está.

bilhete de avião e voucher para o hotel? estão.
dinheiro? está.
documentação para a reunião? está.
roupa interior, roupa exterior, cachecol, luvas, guarda-chuva? estão.
escova de dentes, pasta, escova para o cabelo? estão.
desodorizante e perfume? estão.
máquina fotográfica descartável. está.
livro e leitor de MP3? estão.
telemóvel e carregador? estão.
casaco? está.
stress? está.

Ok, preparada para mais uma viagem!
Ao que tudo indica, a última deste ano, que tem sido pródigo. (O que me safa é que eu até gosto de andar de avião.)

Eu, numa loja

de um dos múltiplos centros comerciais da cidade, a tentar pagar um cachecol e umas luvas, quando a menina que está na caixa me pergunta: “É para oferta?”.
Eu respondo: “Não.”.
A menina da caixa, não totalmente convencida, insiste: “Nenhuma das peças?” (Que é como quem pergunta: “Tem mesmo a certeza de que nenhuma das peças é para oferta? É que fazer compras nesta altura do ano sem ser para oferta revela alguma insanidade mental da sua parte!!)
Eu reforço: “Não. Nenhuma das peças.” (E penso: “Sim, isto é mesmo para mim, não é prenda de Natal e este episódio não faz parte da minha insanidade mental. Há pessoas que precisam - ou querem - comprar umas luvas e um cachecol. Coisas!)

O meu próximo passo vai ser tentar fazer umas comprinhas para presentes de aniversário um destes dias. Sim, porque, por muito incrível que pareça, há pessoas que fazem anos nesta época do ano. Conseguir um papel de embrulho que não tenha qualquer alusão ao Natal é o desafio que se impõe.

sexta-feira, dezembro 01, 2006

quinta-feira, novembro 30, 2006

gosto de ver o nascer do sol

dias como o de hoje (ou melhor, o de ontem) oferecem-me este prazer... o sol surge lentamente no horizonte e vai-se revelando aos pouquinhos até não ser possível olhá-lo directamente. as cores que o rodeiam são perfeitas e fazem-me esquecer ou, ao invés, recordar (depende se o mais importante precisa de ser esquecido ou lembrado).

é nesta altura do ano que menos me importo de acordar cedo, pois sei que à minha espera está o sol pronto a despertar, como que preparado para me segredar "Bom Dia!".

é bom ver o sol acordar. prazeres simples.

quarta-feira, novembro 29, 2006

terça-feira, novembro 28, 2006

Por vezes

estamos tão concentrados no que julgamos conhecer bem, que nos esquecemos de reparar nas surpresas que a realidade nos reserva.

segunda-feira, novembro 27, 2006

momentos...

... inesquecíveis

domingo, novembro 26, 2006

Não permitir a manifestação de grande júbilo ou grande lamento em relação a qualquer acontecimento, uma vez que a mutabilidade de todas as coisas pode transformá-lo completamente de um instante para o outro; em vez disso, usufruir sempre o presente da maneira mais serena possível: isso é sabedoria de vida. Em geral, porém, fazemos o contrário: planos e preocupações com o futuro ou também a saudade do passado ocupam-nos de modo tão contínuo e duradouro, que o presente quase sempre perde a sua importância e é negligenciado; no entanto, somento o presente é seguro, enquanto o futuro e mesmo o passado quase sempre são diferentes daquilo que pensamos. Sendo assim, iludimo-nos uma vida inteira.

Ora, para o eudemonismo, tudo isso é bastante positivo, mas uma filosofia mais séria faz com que justamente a busca do passado seja sempre inútil, e a preocupação com o futuro o seja com frequência, de modo que somente o presente constitui o cenário da nossa felicidade, mesmo se a qualquer momento se vier a transformar-se em passado e, então, tornar-se tão indiferente como se nunca tivesse existido. Onde fica, portanto, o espaço para a nossa felicidade?


Arthur Schopenhauer, in 'A Arte de Ser Feliz'

Morelenbaum2 Sakamoto - Desafinado

sexta-feira, novembro 24, 2006

tristeza

Uma bebé nasceu... mas não chegou a viver... um nado-morto. Em 2002 a taxa de mortalidade neonatal foi de 3.4 por mil em Portugal. Uma estatística muito baixa, que já não é possível reduzir significativamente porque são as complicações na gravidez ou parto, ou as malformações que a compõem.

Com as condições médicas que temos actualmente, é demasiado fácil pensar que quando uma gravidez atinge determinado número de semanas já nada poderá correr mal. Só falta mesmo nascer, pensamos. Infelizmente, nem sempre assim é. Neste caso não foi... e eram já tantas as semanas...
São impressionantes as partidas que a vida reserva ao virar da esquina onde se deposita mais confiança.
Que força estes pais terão de encontrar para reagir a um trambolhão destes...

quarta-feira, novembro 22, 2006

a diferença atrai-nos

"pólos opostos atraem-se"
É muito engraçada a forma como esta lei da física se aplica tão bem às relações humanas...

O igual a mim não me traz novidade. Pode ter a minha simpatia, mas não muito mais. É previsível. Conheço-lhe as manhas. Não tem muito interesse, podendo mesmo chegar a aborrecer-me.

Já o diferente desperta em mim curiosidade. Apetece-me conhecê-lo mais e melhor. Surpreende-me. Ajuda-me a olhar o mundo com outros olhos, oferencendo-me um prisma diferente da realidade.
Claro que, muitas vezes, à conta dessa diferença, não o compreendo e até me faz desesperar.
Contudo, ainda assim, prefiro a diferença. Sim.

terça-feira, novembro 21, 2006

obrigada!


hoje foste um verdadeiro doce comigo.
:)))))))))))))))))))))))

segunda-feira, novembro 20, 2006

Hoje

nasceu a Leonor. Bem vinda Leonor!
E muitos parabéns aos papás!

domingo, novembro 19, 2006

sábado, novembro 18, 2006

Num mundo ideal não haveria abortos.

Não os haveria, porque não haveria violações. Não os haveria, porque os casais, casados, unidos em união de facto, ou mesmo não unidos, poderiam sempre dar todo o seu amor aos seus futuros filhos, com meios mais ou menos abundantes, mas sempre os necessários.
Num mundo perfeito, não haveria filhos mal amados, nem crianças abandonadas.
Num mundo perfeito, não nos preocuparia poder ter filhos com deficiências, porque saberíamos que a sociedade nunca os discriminaria. E tudo estaria ao seu alcance, como está ao das crianças e dos adultos ditos “normais”.

Mas não vivemos num mundo perfeito. E muito menos vivemos num país perfeito. Há muitos abortos.
Legais... porque há violações. Legais... porque há pais que optam por não arriscar ter um filho com deficiências, com todas as limitações que o nosso mundinho lhe coloca.
E muitos clandestinos. Demasiados. Demasiados em condições sub-humanas.

Até certa altura da minha vida desconhecia o aborto perto de mim. Desconhecia a realidade. Depois, fiquei a conhecê-la. Fracamente. Mas o suficiente para perceber que as decisões são sufocantes e que as condições que envolvem um aborto podem ser demasiado cruéis.

Eu sou pela VIDA! É por isso que condeno, com todas as minhas células, a pena de morte (mas sobre isto falarei noutro post).

Mas não sei se tenho o direito de condenar quem tem, em circunstâncias muito específicas, de optar pela não vida.

Ao que tudo indica teremos de novo referendo. Ainda não é certo que vá votar neste referendo.
Votei no outro. Votei pelo mundo ideal.
Hoje sei melhor que não vivemos no mundo ideal.
Gostava de poder votar não. Votar pela vida acima de tudo. Mas creio que não posso...
Também gostava de poder votar sim. Mas não tenho a certeza de que a minha consciência o permita... Talvez venha a permitir... Não em nome da liberdade da mulher, porque o dom da vida é superior ao da liberdade. Mas em nome de um mal menor. Em nome da felicidade da mãe. Se tem mesmo de acontecer, então que não fechemos os olhos, que não sejamos hipócritas, e que permitamos que aconteça em condições de saúde.

Contudo, espero francamente que, quem de direito, crie condições para acompanhar estas mulheres. Que no antes as ajude a ponderar todas as opções disponíveis. E que no depois tudo seja facultado para que nada tenha de se repetir. E que todos trabalhemos para um país de mais informação e de mais formação.

A garganta tolda-se-me quando penso sobre este assunto... mas é este o mundo em que vivemos.
Não vale a pena fechar os olhos e fingir que é um mundo ideal.

sexta-feira, novembro 17, 2006

Começo a avistar

uma luz ao fundo do túnel. Uma luz que é agora mais do que um simples pontinho, lá demasiado ao fundo, quase inatingível. Uma luz que me desperta para a vontade de correr, na ânsia de sair do túnel rapidamente.

quinta-feira, novembro 16, 2006

momentos...

... molhados

quarta-feira, novembro 15, 2006

pensamentos

Hoje, num dos meus devaneios, pensei: “Os elogios são tão bons e não pagam impostos... Deveríamos utilizá-los mais!”

E não é que, logo de seguida, como por magia, recebi um excelente elogio. Fiquei de sorriso nos lábios e a pensar: “A vida tem coisas bem giras!”.

terça-feira, novembro 14, 2006

Normalmente procuro

não “julgar” à primeira impressão. Gosto de olhar as situações de diferentes prismas.
Relativizo. Olho de perfil. Viro do avesso. Não me deixo levar pela primeira ideia, a mais fácil. Assim, em geral, encontro motivos, mais ou menos lógicos, mais ou menos óbvios, para as atitudes que não compreendo.
Deste modo, consigo respeitar e, frequentemente, até compreender.

Contudo, há momentos em que não me apetece relativizar nem compreender.

Não quero olhar de perfil, nem virar do avesso. Quero ver tudo como se fosse fundamental. Como se um pequeno nada tudo significasse.
Pois é... às vezes acontece-me assim.

Momentos...

segunda-feira, novembro 13, 2006

O amor é um rio onde as águas de dois ribeiros se misturam sem se confundir.
Jacques Bossuet

domingo, novembro 12, 2006

Probabilidades

Se eu não me enganei a fazer os cálculos, existem 76 275 360 chaves distintas, possíveis de serem seleccionadas, no jogo do Euromilhões. Calculadora em punho, a probabilidade de uma dessas chaves sair é de 0.00000001311. Estão demasiados zeros à direita da vírgula, para que a leitura do número seja fácil. O mesmo, arredondado à sétima casa decimal, continua a ser zero. Ora, matematicamente comprovado, a probabilidade de acertar no Euromilhões com uma determinada chave é (praticamente) nula. E o facto de preencher o boletim completo não altera significativamente a probabilidade de ganhar.
Sendo esta uma atitude que não tem nada de racional, o que leva, então, as pessoas a jogar?

Pessoalmente acho que um prémio do montante do que está envolvido (que eu nem sei exactamente qual foi esta semana) é... que adjectivo lhe atribuir? ... estapafúrdio (talvez este se adeqúe).
Na próxima semana estarão em jogo 180 Milhões de Euros, montante este que eu não consigo por si só racionalizar. Se fizer as continhas concluo que o montante equivale a 360 apartamentos no valor de 500 000 Euros, ou 720 no valor de 250 000 (50 000 contos, para falar no velho Escudo). Bem, demasiados apartamentos.

Jogar neste jogo revela-se assim uma atitude perfeitamente irracional, não só porque é praticamente impossível as bolinhas mágicas acertarem com uma determinada chave, mas também porque um prémio daquele montante muda completamente a vida dos premiados, tal como eles a conhecem até aí. Tão completamente, que julgo ser demasiado.

Um prémio destes não ajuda, creio antes que complica.
Eu até consigo pensar num conjunto de coisas muito nobres em que aplicar o dinheiro, mas... continuo a achar que é um prémio assustadoramente grande.

Quem sabe se não será devido ao facto das probabilidades serem tão baixas que tanta gente joga. Talvez se estas fossem mais elevadas, o pessoal pensasse duas vezes antes de jogar.


momentos #6



... de paz

sexta-feira, novembro 10, 2006

Acabaram-se as bolachas no trabalho.

Fim. The end.
Depois do que aconteceu esta semana... em que tive o descaramento de devorar, compulsivamente, um pacote de bolachas inteiro... acabou!

O stress dá-me uma vontade descarada de cometer pecados alimentícios. A única solução é não ter tentações por perto.

Jamie Cullum

Duas horas e meia de concerto...
Muito bom, muito criativo, muito intimista, muito... muito.
Prometeu voltar.
Eu, se puder, estarei lá!


quarta-feira, novembro 08, 2006

terça-feira, novembro 07, 2006

Por vezes são as pessoas menos evidentes que nos levam a reflectir sobre a nossa própria vida.

domingo, novembro 05, 2006

O sentimento

de missão (bem) cumprida faz muito bem ao coração.

quarta-feira, novembro 01, 2006

Descobri que tenho dois eus.

Um eu que posta e um outro eu que se relaciona pessoalmente.
Mas não o descobri sozinha...

Já mais do que uma vez me “acusaram” de que queixar muito no blog. Contudo, quem me encontra não só aqui, mas também pessoalmente, diz que eu aparento estar em pior forma ao escrever do que ao conversar. Ora, que concluo eu? Tenho dois eus: um eu que escreve; e um outro eu que fala, sorri e se relaciona cara a cara.

Esta recente descoberta trouxe-me um problema existencial. Não sei qual é o meu eu (mais) verdadeiro... se o que escreve... se o outro.
Eu pensava que os dois eram igualmente verdadeiros. Até pensava, ingenuamente, que se tratava do mesmo eu. Mas agora já não tenho a certeza...
Talvez sejam mesmo dois eus diferentes.

Será que estou à beira da loucura?!

Madeleine Peyroux - I'm All Right

Numa relação a dois

deve haver espaço para o eu o tu e o nós.
No equilíbrio entre estas partes deve estar o segredo...

terça-feira, outubro 31, 2006

Apressa-te a viver bem e pensa que cada dia é, por si só, uma vida.
Séneca

hoje o dia recebeu-me assim

domingo, outubro 29, 2006

O que é que motivará

uma loja a colocar as calças de ganga de menores tamanhos na prateleira mais alta? Suponho que, em geral, quem veste os tamanhos mais pequenos é também de menor estatura.

Imagino que deva ser a distracção a principal motivadora de uma organização destas... não creio que seja para irritar o meu metro e meio de personalidade...
não, isto seria teoria da conspiração!

sábado, outubro 28, 2006

Há Metafísica Bastante em Não Pensar em Nada

(...)

Mas se Deus é as flores e as árvores
E os montes e sol e o luar
Então acredito nele
Então acredito nele a toda a hora
E a minha vida é toda uma oração e uma missa
E uma comunhão com os olhos e pelos ouvidos.

Mas se Deus é as árvores e as flores
E os montes e o luar e o sol,
Para que lhe chamo eu Deus?
Chamo-lhe flores e árvores e montes e sol e luar;
Porque, se ele se fez, para eu o ver,
Sol e luar e flores e árvores e montes,
Se ele me aparece como sendo árvores e montes
E luar e sol e flores,
É que ele quer que eu o conheça
Como árvores e montes e flores e luar e sol.

E por isso eu obedeço-lhe,
(Que mais sei eu de Deus que Deus de si próprio?).
Obedeço-lhe a viver, espontaneamente,
Como quem abre os olhos e vê,
E chamo-lhe luar e sol e flores e árvores e montes,
E amo-o sem pensar nele,
E penso-o vendo e ouvindo,
E ando com ele a toda a hora.

Alberto Caeiro

sexta-feira, outubro 27, 2006

Estás a ficar gasta.

Deste tudo o que possuías.
O que te rodeia já não te satisfaz. Queres fugir, mas estás presa. Os elos que criaste parecem fortes. No entanto, sabes que, se os puxares um pouco, a corrente começará a dar de si até ficar mais fraca e, por fim, quebrar. Sem sobressaltos. Partir simplesmente...
Mas não sabes o que de verdade queres.
Só sabes que queres.

quinta-feira, outubro 26, 2006

A Inspiração

deve andar assustada com o mau tempo. É verdade que a chuva a incomoda muito. Com a chuva que tem caído já sei que só lhe apetece estar muito quentinha a ver televisão, a ler um livro ou a dormir.
Julgo que por isso tem andando muito fugidia, a Inspiração. Raramente lhe tenho posto os olhos em cima.

Mas hoje vou procurá-la. Quem sabe a encontre no sofá, ou entre os lençóis. Talvez esteja escondida debaixo da almofada, onde já dei com ela várias vezes a dormir, muito aconchegadinha...

Amanhã, talvez ela desperte com a aurora e se decida a fazer-me uma visitinha...

quarta-feira, outubro 25, 2006

momentos #5


... de surpresa
Não acredites em alguma coisa
simplesmente porque a escutaste.
Não acredites em tradições simplesmente
porque provêm desde há muitas gerações.
Não acredites em algo só porque
é falado ou é motivo de rumor por muitos.
Não acredites em algo simplesmente
porque vem escrito nos teus livros religiosos.
Não acredites em algo simplesmente
porque é dito pelas tuas professoras ou anciãos.
Mas, após observação e análise quando encontrares
que algo vai de acordo com a razão
e é conduzível à felicidade e benefício de
uma só pessoa e de todas, então aceita e vive-o.

Kalama Sutta - Buda Shakyamuni

segunda-feira, outubro 23, 2006

gestão

Pelos exemplos que conheço, geralmente alguém passa a chefiar uma equipa de pessoas quando é bom naquilo que faz.
Isto é, um fulano é bom, um excelente profissional, e os seus superiores decidem compensá-lo: Olha, presenteamos-te com um cargo de chefia! Provavelmente o moço até fica contente. “Passo a ganhar mais, mais responsabilidades. Interessante!”

Mas, questiono eu, desde quando é que um bom técnico é um bom chefe? E ter boas chefias em qualquer instituição, pública ou privada, é fundamental para atingir os objectivos pretendidos e também para a satisfação de quem trabalha.
E depois, que tal a ideia de formar um pouco as pessoas para que elas possam desempenhar a sua função de gestores com qualidade. Não sei... será esta uma ideia muito absurda?!

Na minha opinião, com o sistema que temos, proliferam as chefias, muitas delas fracamente competentes para cargos de gestão.

Eu cá sugeria um novo modelo, no qual as pessoas seriam compensadas pela sua participação em certos projectos específicos.
E ser chefe... para isso era preciso querer mesmo, ter formação adequada, e demonstrar ter capacidades para isso. É uma pena, com alguma frequência, ver pessoas muito competentes a deixarem de o ser.

(Como dizia alguém: uma pessoa vai subindo na carreira até que se torna incompetente. Pessoalmente, odeio esta ideia.)

domingo, outubro 22, 2006

Modelos variáveis simulações países indicadores gráficos... e ainda mais simulações e mais gráficos e mais indicadores...
Estou a precisar de CTRL+ALT+DEL e Shut Down.
Existem apenas duas maneiras de ver a vida.
Uma é pensar que não existem milagres e a outra é que tudo é um milagre.
Albert Einstein

sábado, outubro 21, 2006

quinta-feira, outubro 19, 2006

Às vezes é necessário bater no fundo.
Uma vez aí, é então possível encontrar um ponto de apoio, a partir do qual nos impulsionamos de novo para o topo. Eventualmente, um topo melhor do que os que alguma vez atingíramos.
Um recorde pessoal.

quarta-feira, outubro 18, 2006

abraços

Num dos meus passeios virtuais, ao passar no pópulo, dei de caras com este vídeo.

Achei-o tão delicioso, que não resisti a partilhá-lo...

Ora, muitos abraços para vocês também!

terça-feira, outubro 17, 2006

segunda-feira, outubro 16, 2006

loucuras

Sempre que vou a um lar sinto-me incomodada. Humanamente incomodada. Incomodada porque me parece que toda aquela gente está para ali à espera da morte. As visitas que recebem são, na maioria dos casos, rápidas, de quem não quer permanecer muito tempo, talvez para não ter de pensar sobre o que vê ou o que sente num local assim. Demorar pouco é mais confortável: dá menos tempo para interiorizar o que está ao redor.

Observo os idosos. Olham... uns para a televisão, outros há que parecem olhar o vazio. Talvez pensem na vida, no que já foram. Talvez se alimentem de memórias.
Mas fico incomodada ao olhar aquelas pessoas que já foram muito, que já tiveram vidas cheias. Agora parecem vazias, sem objectivos para o futuro. Sem futuro.

A sensação é desconcertante. Actualmente prolongamos a vida: a medicina assim o possibilita. Contudo, a partir de certa altura, a vida degrada-se necessariamente. E é sempre difícil lidar com este facto. Creio, contudo, que deve haver muito a fazer para melhorar a vida dos que se aproximam, pelo menos de forma aparente, mais rapidamente do fim.


Ontem, apesar de tudo isto, ao visitar um familiar, numa destas instituições, fiquei a sorrir. No lar que visitei há uma idosa que apresenta alguns problemas mentais. No entanto, indo eu àquele local já há alguns anos, pude sorrir ao observar que a Z continua igual a quando eu a conheci. Sempre bem disposta, sempre simpática, sempre igual.
Ao contrário dela, a maioria dos outros idosos estão mais velhos, mais degradados, menos vivos.
Porque continuará a Z igual?

Será porque não pensa tanto na vida?
Fiquei a pensar. Não sei o motivo real. Mas fez-me sorrir.

O que será na verdade a loucura?

O que separa, afinal, a loucura da sanidade mental?

sábado, outubro 14, 2006

viagem ... a cores



You Are a Centaur



In general, you are a very cautious and reserved person.
However, you are also warm hearted, and you enjoy helping others in practical ways.
You are a great teacher, and you are really good at helping people get their lives in order.
You are very intuitive, and you go with your gut. You make good decisions easily.

sexta-feira, outubro 13, 2006

Home... sweet-smelling home

Ao regressar a casa, depois de alguns dias fora, há uma sensação de que gosto especialmente: a de sentir o cheiro da nossa casa. O olfacto é o meu sentido mais mimado nestes momentos.
Rodar a chave na fechadura da porta de casa deixa-me entusiasmada pois sei que do lado de lá vai estar à minha espera aquele aroma. Como que para me dar as boas-vindas.
E é óptimo! É o nosso cheiro. Aquele que imprimimos ao nosso espaço. Normalmente não o sentimos, mas quando nos ausentamos podemos então saber como ele é e, de algum modo, reconhecermo-nos nele. Senti-lo nosso.

quinta-feira, outubro 12, 2006

O S. Pedro decidiu

lembrar-nos de que está na hora de regressar. Um pouco cedo, mas enfim.
Depois de uns dias cheios de sol - e muita sorte, portanto! - a chuva apareceu. E bem forte! Já conseguiu deixar-nos completamente encharcados.

Para agravar o cenário, hoje é feriado em Barcelona, o que significa que a maioria das coisas - lojas, museus, etc. - estão fechadas, o que não melhora muito as expectativas para o resto do dia.

Felizmente o regresso está a chegar. As saudadinhas de casa também já se vão manifestando... em pequenas doses, há que dizê-lo.


quarta-feira, outubro 11, 2006

Antoni Gaudí



Estou absolutamente deslumbrada com a sua genialidade!

"Espanta'stico!"

segunda-feira, outubro 09, 2006

ferias

internet a 55 centimos por minuto determinou a ausencia dos ultimos dias!
agora... internet gratuita, mas com um teclado marado. vicissitudes...
a seu tempo darei mais novidades.
as ferias... bem bom!

domingo, outubro 01, 2006

botões como este











põem-me nervosa.

sábado, setembro 30, 2006

Ambiente ... de trabalho

Não consigo deixar de franzir o sobrolho quando ouço alguém referir-se ao seu ambiente de trabalho como algo perfeitamente exterior e independente de si próprio.
Ora, será impressão minha, ou o bom (ou mau) ambiente de trabalho é determinado por quem dele faz parte? Por todos e por cada um individualmente.

Eu, pessoalmente, posso contribuir com muito pouco, mas também contribuo. Julgo que não é ninguém do exterior que escolhe se o ambiente onde trabalhamos é bom ou mau, ou será?! São os que nele convivem que o determinam, seja consciente, ou inconscientemente.
Portanto, porque é que haveremos de nos referir àquele como algo quase predestinado, como se não tivéssemos qualquer quota-parte de responsabilidade sobre ele? Como se ele só dependesse dos outros?
Eu cá gosto de o tomar e reconhecer como uma responsabilidade também minha.

Para o bem e para o mal!

Tentando entender

o verdadeiro significado de estar de férias.

sexta-feira, setembro 29, 2006

Dificuldade em manter-me acordada.

Como se o cansaço acumulado durante todos estes meses tivesse aproveitado a oportunidade para se manifestar. Todo de uma vez só.

quinta-feira, setembro 28, 2006

Viver é como amar: todas as razões são contra, e a força de todos os instintos é a favor.

Samuel Butler

quarta-feira, setembro 27, 2006

Analyse... (by The Cranberries)

momentos #4















(do dia em que experimentei voar)
"Ela é como as flores:
se não tiver luz, morre!"

Ainda sobre nódoas...

gostava de deitar mais umas achas para a fogueira...

O problema com as nódoas que caiem sobre uma peça de roupa de que gostamos muito, é que depois qualquer pingo de água que caia na roupa parece logo uma nódoa, independentemente de passado 5 minutos já não existir nem para amostra.

Para piorar a coisa... imaginem que era mesmo um pingo de água..., desatávamos a pôr daqueles produtos maravilha para nódoas... estávamos a matar moscas com artilharia pesada... e a probabilidade de ficar ainda pior era elevada...

Conclusão, as nódoas vão e vêm, mas quanto mais se gosta da peça de roupa, mais tempo demora a nódoa a desaparecer...
Sugestão... usem essa camisola todos os dias... vai ficar tão suja que ninguém dá por ela... e a nódoa de tão mal tratada acabará por desaparecer...

Já agora, para terminar, a persistência da nódoa depende do quanto gostamos da gravata mas, principalmente, da importância da reunião que vamos ter essa tarde... (nem imaginam a quantidade de gravatas que já mandei para limpeza)

terça-feira, setembro 26, 2006

Há nódoas que teimam em não desaparecer.

Uma pessoa lava, esfrega, deixa de molho, experimenta novos detergentes... e nada. Quando se vai a deixar secar... lá está ela, impávida e serena: só apetece deitar a peça manchada para o lixo.
O problema é quando até se gosta da dita cuja.
Tem-se então diferentes opções: pode-se continuar a tentar tirar aquele incómodo; pode-se simplesmente desistir e deitar a peça para o lixo, ou arrumá-la num canto até que este venha a ser o seu destino mais provável; ou pode-se continuar a usá-la com a pequena nódoa (agora já mais disfarçada, depois de tantas tentativas), munidos da esperança de que ninguém a tope, nem mesmo nós próprios, e que esta, desistindo, um dia venha mesmo a desaparecer por completo.
O problema é que há dias em que só se vê a #$%&
# da nódoa!

segunda-feira, setembro 25, 2006

diz o blogger

que este é o post número 199

domingo, setembro 24, 2006

sábado, setembro 23, 2006

Sobre semáforos bem colocados...

Eu compreendo que em determinados locais, à partida, semáforos permitam resolver alguns problemas de trânsito. Mas o que dizer quando o problema que resolvem é muito menor que o problema que criam?!
Pois é, perto do local onde moramos, foram, há apenas dois dias, colocados em funcionamento uns novos semáforos. Aparentemente, estes permitem resolver a dificuldade que um dos acessos ao cruzamento em questão apresenta. Mas... tcharammm... pioram determinantemente o trânsito do lado em que o seu fluxo é maior.

Pergunto: os senhores que colocam estas coisas em funcionamento não fazem contagens ao trânsito para apurarem quais os melhores tempos a considerar na mudança de cor dos semáforos? É que, do pouco que me lembro da faculdade, há uns problemas de optimização que permitem resolver estas questões! Mas claro que é necessário parar para pensar antes de executar. Ou será que o temporizador dos semáforos é afinado por tentativa/erro?! E, neste caso, quem analisa os erros?

Parece-me que a duplicação do tempo de realização de um percurso, de cerca de 12, para aproximadamente 25 minutos, é indicador de um erro!

Veremos como evolui esta 'maravilhosa' notícia que teve a nossa manhã de ontem.

sexta-feira, setembro 22, 2006

Será por ser gaja?

Muito facilmente, por pequenos nadas, fico felicíssima. Mas também é preciso muito pouco para me fazer sentir miserável, como se o mundo pudesse de repente desabar sobre mim.

Será por ser gaja?
Ou será por eu ter a mania de me envolver demasiado em tudo o que faço?

Hoje, felizmente, por vários 'dá cá aquela palha', fiquei com uma certa vontade de andar por aí aos pulinhos feita criança!

quinta-feira, setembro 21, 2006

Estrelas de Fogo #1

Deixo mais umas fotos do Mundial de Fogo de Artificio... Vale mesmo a pena...

A única desvantagem de tirar fotografias a fogos de artifício é que o pouco que conseguimos ver é através da objectiva de uma máquina...

Mas, depois quando chegamos a casa temos a recompensa...

Aqui ficam algumas das minhas recompensas :-)



















Comentários

Hoje aproveitei para deixar por aqui abaixo algumas respostas a comentários ainda não respondidos. Isto porque (não só mas também) há uns dias apanhei um blogger (já não me lembro quem – olha fiz uma rima sem querer!) a queixar-se da existência de blogs que deixam os seus comentadores a falar sozinhos. Ora, tenho de concordar que não é coisa bonita de se fazer e não me pareceu nada bem que quem por aqui passa pudesse sentir isso. Vai daí... há por aí algumas respostas até agora em falta...

A propósito de comentários, tenho de vos dizer que estes são mesmo importantes nesta cena do ‘blogar’. Porque há dias em que se pondera desistir. Não é fácil ser blogger, principalmente quando se procura deixar uma pequena novidade (quase) todos os dias. (Claro que poderia optar por deixar algo somente nos casos em que esse algo se revestisse de algum interesse. Mas o que terá interesse para quem por aqui passa? E, se eu passar só de vez em quando, nunca saberão quando devem visitar este tasco. Assim, ‘todos’ os dias sabem ter novidades. É preciso rituais, como dizia o Principezinho!) Mas os comentários, frequentemente, acalentam a vontade de continuar!

Por isso, vá lá... comentem!


P.S. Hoje deixei aqui ao lado mais alguns links: o shark tem uma criatividade que admiro profundamente, para além de escrever imensamente bem e publicar umas fotos deliciosas; o z tem um ‘fotoblog’ (creio que é assim que se chama) que acho muito bom.

quarta-feira, setembro 20, 2006

À vida...

chegamos sem ser avisados. Não nos pedem autorização, não nos consultam e nem mesmo nos avisam.
Progressivamente, à medida que vamos crescendo pedem-nos que tomemos decisões. Cada vez mais decisões. Umas mais importantes, outras menos. Umas inofensivas, mas também algumas bem determinantes. E o pior é que a muitas delas, senão a todas, está associada a rejeição de um futuro alternativo. E nunca se sabe se a decisão é a melhor, pois os futuros alternativos vão ficando escondidos nos meandros dos universos paralelos (se é que uma coisa destas existe).

Como saber, então, se o futuro que se escolheu é o certo? Seria o melhor na lista dos disponíveis? É que se os disponíveis forem muitos, a probabilidade de acertar no melhor poderá ser baixa!

Provavelmente não há certos nem errados...
Mas há escolhas... sempre escolhas...
Porque será a VIDA tão estranha?!

Sinto

a tua falta.

segunda-feira, setembro 18, 2006

domingo, setembro 17, 2006

segundo os registos

completei hoje mais um ano de idade. em boa verdade tenho somente mais um dia de vida que ontem. mas, isto começa a parecer estranho.
como é possível o tempo passar tão rapidamente?
como se a velocidade aumentasse a cada ano...

sexta-feira, setembro 15, 2006

cena matinal

- Icarus, foste tu que ligaste o ferro?
- Não.
- Ups. Acho que fiz asneira. Afinal este interruptor de segurança da tábua não funciona bem. Acho que tinhas razão em querer desligar sempre a ficha da corrente.
- Pois é! Sabes que tenho sempre razão.

Passados uns minutos:
- Ita, foste tu que ligaste isto assim agora, certo?
- Como?
- Assim como está!
- Oh, oh (risos) (gargalhadas). Pois não admira que o ferro estivesse ligado. Que estúpida! Liguei o ferro à corrente directamente e depois desliguei o interruptor de segurança da tábua (o que é cómico, porque o que eu liguei à tábua foi a própria ficha da tábua – muito confuso!). Afinal o interruptor sempre funciona! E tu não tinhas razão! Mas eu não deixo de ser um ‘bocadito’ distraída.
- Pois é, e poderia ter sido perigoso!
- Tens razão. E sabes o que é pior... é que eu não me lembro bem de quando utilizei o ferro pela última vez (olhos baixos de culpa). Bem, vendo a coisa pela positiva o ferro é de boa qualidade. Nem avariou! (sorriso amarelo)

Já pensávamos que não voltaria.

Que ficara retida no seu país. Que não pudera reentrar em Portugal.
Oh não... o desespero avizinhava-se!

Mas, afinal, tudo não passou de um susto. A Lana está de volta. E com ela a limpeza!
Aparentemente só ela regressou, porque o português dela parece ter ficado perdido algures na viagem. Por enquanto continuamos à espera que também ele regresse dentro em breve.

São as vicissitudes de ter uma empregada imigrante...

quinta-feira, setembro 14, 2006



Parabéns!!!

quarta-feira, setembro 13, 2006

Muito facilmente se constroem zonas de conforto relacionadas com os mais diversos aspectos da vida. Contudo, há momentos em que é necessário ter a ousadia de sair dessas zonas.

Só assim que se conseguem surpresas positivas.

segunda-feira, setembro 11, 2006

sobre a data de hoje

encontrei, por acaso, isto. sugiro que passem os olhos. interessante, de facto.

domingo, setembro 10, 2006

sábado, setembro 09, 2006

ilusões #2

Esta manhã, ao acordar, o sol já tinha despontado, de propósito para lhe dizer bom dia.
Acariciou-lhe o rosto e segredou-lhe muito baixinho ao ouvido: “O dia vai ser especial!”.
E ela... acreditou.
Então, o dia foi-lhe trazendo surpresas à medida que passava por ela... surpresas boas... que lhe revelaram segredos. Segredos sobre a amizade. Segredos sobre a maravilha que é a diferença humana, única e irrepetível. Segredos...
Segredos que ela escutou. Segredos que lhe falaram ao coração.

Hoje, adormeceu tranquila... a lua já lhe disse boa noite...

quinta-feira, setembro 07, 2006

Talvez a minha frase preferida...



Esta frase foi-me apresentada por uma das pessoas que mais admiro profissionalmente... Boa sorte no novo desafio!
A comunicação é uma coisa improvável. Tão improvável, que às vezes até fico arrepiada. Por isso, ignorem, hoje não estou por aqui. Fui arejar. Arejar as sensações. Arejar os sentimentos. Arejar os pensamentos.
Meditar, que é o contrário de pensar.
Sem sentido. Sim, é assim que sinto tudo. Sem sentido.
O que é afinal importante. Tudo pode ser absolutamente importante ou absolutamente ridículo. Já não quero pensar mais hoje. Quero libertar os pensamentos, não os prender. Esperar que eles me abandonem e me deixem só. Completamente só.

E que amanhã, bem cedinho, com o nascer da aurora, todo o universo se concentre no novo dia, nas novas possibilidades de recomeçar.

quarta-feira, setembro 06, 2006

mais uma vez ... pearl jam

há uns dias deixei o vídeo.
hoje não resisto a deixar a letra.
momentos intensos, com uma multidão ao rubro.
muito bom concerto.
muito forte.


Black

Hey...oooh...
Sheets of empty canvas, untouched sheets of clay
Were laid spread out before me as her body once did
All five horizons revolved around her soul
As the earth to the sun
Now the air I tasted and breathed has taken a turn
Ooh, and all I taught her was everything
Ooh, I know she gave me all that she wore
And now my bitter hands chafe beneath the clouds
Of what was everything?
Oh, the pictures have all been washed in black, tattooed Everything...

I take a walk outside
I'm surrounded by some kids at play
I can feel their laughter, so why do I sear
Oh, and twisted thoughts that spin round my head
I'm spinning, oh, I'm spinning
How quick the sun can, drop away
And now my bitter hands cradle broken glass
Of what was everything
All the pictures have all been washed in black, tattooed everything...
All the love gone bad turned my world to black
Tattooed all I see, all that I am, all I will be...yeah...
Uh huh...uh huh...ooh...
I know someday you'll have a beautiful life, I know you'll be a star
In somebody else's sky, but why, why, why
Can't it be, can't it be mine




segunda-feira, setembro 04, 2006

domingo, setembro 03, 2006

Ter opiniões definidas e certas, instintos, paixões e carácter fixo e conhecido - tudo isto monta ao horror de tornar a nossa alma um facto, de a materializar e tornar exterior. Viver num doce e fluido estado de desconhecimento das coisas e de si próprio é o único modo de vida que a um sábio convém e aquece.

Fernando Pessoa, in 'Livro do Desassossego'

sábado, setembro 02, 2006

Há momentos em que não confio

em mim nem um bocadinho. O que vale é que há à minha volta uns fantásticos amigos que me recordam que devo confiar. Eles lá devem saber porquê. Eu, só porque confio neles, acabo por ficar um pouquinho melhor.

Obrigada, amiga, pelas palavras tão animadoras. Consegues sempre deixar-me melhor.

Obrigada, Icarus, pela confiança depositada. E pelo esforço que fizeste hoje para me obrigar a trabalhar. Valeu!

sexta-feira, setembro 01, 2006

stressómetro

a registar valores muito elevados para a época. aguarda-se que nos próximos dias estes regressem à normalidade.

quarta-feira, agosto 30, 2006

Wishlist

I wish I was a neutron bomb, for once I could go off
I wish I was a sacrifice, but somehow still lived on
I wish I was a sentimental ornament you hung on
The Christmas tree, I wish I was the star that went on top
I wish I was the evidence, I wish I was the grounds
For 50 million hands upraised and open toward the sky

I wish I was a sailor with someone who waited for me
I wish I was as fortunate, as fortunate as me
I wish I was a messenger and all the news was good
I wish I was the full moon shining off your Camaro's hood

I wish I was an alien at home behind the sun
I wish I was the souvenir you kept your house key on
I wish I was the pedal brake that you depended on
I wish I was the verb 'to trust' and never let you down

I wish I was a radio song, the one that you turned up
I wish...

I wish...

Pearl Jam

terça-feira, agosto 29, 2006

do dariz

Hoje, uma das minhas narinas andou a padecer de incontinência. A certa altura quase me apeteceu pôr-lhe uma fraldinha. Mas, lá me controlei.

segunda-feira, agosto 28, 2006

nos entretantos #5

De regresso a casa, e olhando para os momentos guardados fotograficamente, resta-me a convicção de que o melhor não veio nas imagens captadas.

O melhor é o que se sente. Nesta altura do ano, em Helsínquia, ou Suomi para os amigos, sente-se toda agente a saborear a energia que o sol transmite. Nestes, que prometem ser os últimos dias de Verão, deste que está a ser o mais quente dos últimos 100 Verões, cada indivíduo, nos jardins, nas esplanadas, nas ruas, aproveita só mais um pouquinho de sol, carregando baterias para o Inverno que se aproxima, longo, e onde as temperaturas descem a níveis que nem sei imaginar.

Um povo estranho. Onde as saunas representam felicidade, e das quais, no Inverno, se salta directamente para um buraco feito no gelo, onde o choque térmico deve ser impensável.
Onde as berrys nos ficam no paladar. (Eu prefiro as blue. Cheias de vitaminas!)
Onde há aurora boreal e sol da meia-noite
Onde a neve no Inverno é uma bênção, porque torna o tempo mais claro.
E onde os bancos de jardim estão ao sol, porque é do sol que vem a energia para o Inverno.

Um povo estranho. Mas muito simpático.
Kiitos!

domingo, agosto 27, 2006

há livros assim...


... e este é um deles.
Recomendo.
Muito.

Porquê?
Porque me deixou sem palavras.

quinta-feira, agosto 24, 2006

O imenso céu azul

do pequeno rectângulo à beira-mar plantado faz-me crer que nunca quererei emigrar.

domingo, agosto 20, 2006

tallinn

very nice town, very nice people, very nice food...

sexta-feira, agosto 18, 2006

"Os livros são espelhos: só se vê neles o que a pessoa tem dentro"

A Sombra do Vento, Carlos Ruiz Zafón

quinta-feira, agosto 17, 2006

rap dos matarruanos

porque o hoje é quase amanhã e as pálpebras já pesam... boa noite

terça-feira, agosto 15, 2006

Crash

O que acho fascinante neste filme é o facto de não haver bons nem maus. Tal como na ‘vida real’ cada um dá o que lhe é possível, em cada circunstância.

Brilhante!



No verso de uma caixa

de pensos rápidos coloridos, comprada em Portugal, figura um conjunto de informações com as seguintes características (que dependem da nacionalidade dos destinatários):

  • Aos franceses é somente dito que o produto é para crianças;
  • Os italianos, para além da informação anterior, têm também direito a saber que os pensos são coloridos;
  • A quantidade contida na embalagem só é referida nas instruções para checos, eslovacos e húngaros;
  • Quanto ao produto contido na embalagem (pensos), este só é identificado para finlandeses e suecos;
  • Aos holandeses, belgas, gregos e polacos só é identificado o local de fabrico, que refira-se acompanha as instruções em todas as línguas disponíveis;
  • Havendo informação destinada a 13 países distintos, Portugal não é contemplado.


Eu compreendo que a partir da ‘decoração’ da caixa se compreenda o que a mesma contém, mas não entendo estas diferenças de tratamento. Eu julgava que os consumidores tinham todos direito à mesma informação.

Pelos vistos estava enganada.

domingo, agosto 13, 2006

Tens a vida cansada.

As rugas denunciam o trabalho que sempre tiveste. Organizaste, trabalhaste, criaste, amaste. Dedicada, sempre viveste para os outros. Nunca te vi preocupares-te contigo.

Hoje, quando te vejo, receio que possa não te ver mais.
Estás bem, de saúde. Mas comes muito mal. Diz o médico que, se de repente te acontece alguma coisa, o teu corpo, certamente, não resistirá. Diz também que temos de cuidar de ti. Estás a ficar esquecida. Pode, de repente, um esquecimento teu ser perigoso.

Mas, tu continuas a tomar conta dos teus. Não sei como fizeste para manter quase todos os que carregaste no ventre demasiado perto de ti. Eu acuso-te. Julgo que em parte a culpa foi tua. Deste-lhes sempre demasiado mimo. E continuas, como se fosses imortal.

Gosto de te ver, de ouvir as tuas histórias. De quando em férias ias tomar banho ao mar logo de madrugada, quando a praia ainda estava vazia. Do trabalho do campo, de sol a sol. De como conduziste o teu lar.
Sempre tiveste uma força e uma energia invejáveis!

Tens a vida cansada. As rugas denunciam muito trabalho. Por um lado tenho pena que nunca tenhas usufruído mais do que te rodeia.
Mas, afinal, não sei mesmo se não usufruíste.
A vida tem formas de felicidade só acessíveis aos mais incautos.


Gosto de te ver, avó!



pearl jam




afinal, afinal, parece que lá estarei!

sexta-feira, agosto 11, 2006

maninho,

também já estás aqui ao lado!

:)

I get a kick out of you - Frank Sinatra

Quando alguém está

de ‘cabeça quente’ deveria ser isolado. Automaticamente, a sua boca deveria ser selada, evitando assim afirmações, ou mesmo decisões, perfeitamente desadequadas e infantis.

Só com os ânimos refeitos se podem fazer opções em consciência.

quarta-feira, agosto 09, 2006

Tá giro!

Em dois dias, dois novos blogs de amigos.
Um, o Alma H2O, é tão recente que teve o seu primeiro post publicado ontem.
O outro, descobri-o hoje. Então, Bruno, não dizias nada?

Quem será amanhã?!

terça-feira, agosto 08, 2006

cansada.

dia de muito trabalho. mas tudo bem. amanhã novo dia de muito trabalho. só um de cada vez, se faz favor.

segunda-feira, agosto 07, 2006

O presente

é o momento em que o passado e o futuro se encontram.
Mas afinal o presente existe mesmo?
E quanto dura um instante?
Porque, ao procurar o instante em que o encontro entre o passado e o futuro ocorre, facilmente dou de caras com um momento cuja duração é infinitamente pequena, impossível de perceber pelos sentidos.
Então... quanto tempo dura o presente?

Mas afinal o presente existe mesmo?