quarta-feira, maio 30, 2007

Uma vantagem da greve: ter as ruas da cidade cheias de pessoas a andar a pé.

Em dia de greve geral

As greves dão inevitavelmente origem a diversos apuramentos estatísticos.
Análises substancialmente distintas dos seus impactos são sempre apresentadas no rescaldo das greves, conforme os “interessados” que as fazem.

Será que não poderiam mudar um bocadinho o discurso, pelo menos uma vez, digamos que só para variar!

segunda-feira, maio 28, 2007

preconceito*

s. m.,
conceito formado antecipadamente e sem fundamento sério;
superstição;
prejuízo;
erro.


*fonte: priberam

Um conceito a evitar!

domingo, maio 27, 2007

Génio: 1% de inspiração e 99% de transpiração.
Thomas Edison

sábado, maio 26, 2007

Noruega, Abril 2007

sexta-feira, maio 25, 2007

São quase seis da tarde.

Ainda faltam uns bons minutos para o filme começar, mas decido ir entrando.
“Aproveito para ler a revista que trago comigo e descansar os pés.”

- Sala 1, à sua esquerda.
- Obrigada.

Ao entrar penso: “A sala deve estar vazia.”
Olho para o bilhete e verifico que, ao contrário do que imaginava, os lugares são marcados. “Tudo bem!”
Entro na sala... uma pessoa.
Começo a subir à procura do meu lugar. Fila E, F, G. É esta! Lugar 12.
“Ó diabo! O lugar 12 é mesmo ao lado daquela rapariga que já está sentada na sala. Mesmo encostado à ÚNICA pessoa que está sentada nesta imensa sala de cinema. Hummm... Que faço?! E o assento do lugar 12 está, ainda por cima, bastante estragado. Ok. Sento-me no lugar 11 e já se vê.”

Passados 5 minutos entra um casal. Começam a subir as escadas à procura dos seus lugares.
“Oh oh!”
- Desculpe, mas o nosso lugar é aqui?!
- Ah. Pois, de facto o meu era este aqui ao lado. Mas não há problema que eu sento-me no meu lugar.
- Não, não há problema. Deixe-se estar. Nós ficamos aqui.
Penso: “Que raio terá dado às funcionárias para venderem os lugares encostados uns aos outros... TODOS!”

Mais 3 minutos. Entram duas raparigas. Começam à procura dos seus lugares. Dirigem-se à fila G e... surpresa das surpresas!!!
- Desculpem, mas o nosso lugar é aí?!...
- Desculpem! Mas se quiserem podem ocupar os nossos lugares que são aí ao lado... é que quando nós chegámos essa senhora (eu!) estava a ocupá-los... e nós sentámo-nos aqui... (nesta altura já eu me tinha mudado para o MEU lugar número 12!)
- Não há problema, nós ficamos já aqui em baixo.
Eu e a rapariga ao meu lado já ríamos...

“Hummm... Que sala tão grande. E tão vazia. Será que vai encher?!”
Pois, se encheu 10% dos lugares foi muito. Não cheguei a perceber se haveria mais alguém para se sentar na nossa fila...

Mas, cá para mim, a moça que nos vendeu os bilhetes deve ter um transtorno obsessivo compulsivo, ou então gosta mesmo de se divertir.

O que é afinal

ser amigo do seu amigo? Acho sempre curioso quando alguém é elogiado, dizendo-se que é amigo do seu amigo.
Se estou a ver bem, um gajo que nem sequer é amigo dos seus próprios amigos é afinal o quê? Um grande (para não abusar nas palavras) parvo! Por isso, não me parece nada especial esta "qualidade". Parece-me básica.

Fáxavor de arranjar outras qualidades. Esta não serve!

quarta-feira, maio 23, 2007

um bom chefe

é aquele de quem não se nota a ausência. deixa as coisas tão bem organizadas, que tudo funciona bem, mesmo sem a sua presença.

domingo, maio 20, 2007

O nosso mundo

Que importa o mundo e as ilusões defuntas?...
Que importa o mundo seus orgulhos vãos?...
O mundo, Amor?... As nossas bocas juntas!...

Florbela Espanca

quinta-feira, maio 17, 2007

absurdo

parece que o sentido disto, está afinal nisto.
absurdo. completamente.

Quis fazer tanta coisa hoje!

A ti, quis ligar-te e dar-te os parabéns atrasados.
Contigo, que tens andado adoentada, quis conversar. Saber de ti. Ouvir-te.
A ti, queria ligar-te para irmos almoçar.
Ah, e contigo queria combinar ir ao cinema. Já não nos vemos há tanto tempo!

E com vocês... queria combinar uma saída à noite. Deve haver novidades. Há novidades! E eu não sei de nada. E vocês não sabem de nada.
Pois, e a vocês queria convidar-vos para virem cá a casa lanchar.

Queria fazer tantas coisas. Encontrar tanta gente.
Perdoem-me as ausências. Sinto-me a sobreviver. Um dia de cada vez. Só um dia de cada vez.
Um dia a seguir ao outro, com a convicção de que estou muito perto do final desta tarefa árdua.

Perdoem-me as ausências (que eu, para já, vou tentando perdoar-me).

terça-feira, maio 15, 2007

A felicidade de um amigo deleita-nos. Enriquece-nos. Não nos tira nada. Caso a amizade sofra com isso, é porque não existe.
Jean Cocteau

memórias de infância #5

segunda-feira, maio 14, 2007

Frafjord, Abril 2007

domingo, maio 13, 2007

sábado, maio 12, 2007

Noruega, Abril 2007

sexta-feira, maio 11, 2007

quinta-feira, maio 10, 2007

quarta-feira, maio 09, 2007

Caminhavas à minha frente.

Reparei em ti. Tinhas um ar descontraído. Usavas roupa confortável. Tinhas rastas no cabelo.
Reparei em ti. Caminhavas à minha frente.
E depois estávamos a passar ao lado daquele senhor que costuma estar sentado na baixa a pedir. Sabes... aquele que sofre daquela doença horrível... aquele cujo rosto foi deformado pela doença... o senhor que parece já não ter rosto, afinal (não mais do que aquele que exibe no BI). Estávamos a passar. Mas. Tu paraste.
E sabes. Impressionaste-me. Porque paraste. Porque pegaste na tua carteira. Mas principalmente. Porque te sentaste ao lado dele.

Sabes... eu nem tenho bem coragem para o olhar? E tu. Tu sentaste-te ao lado dele.
Obrigada por te teres sentado ao lado dele!

terça-feira, maio 08, 2007

Bergen, Abril 2007

uma suspeita me invade

creio não ter condicões para vos oferecer muito mais do que imagens, nas próximas semanas, à semelhança do que se tem passado nos últimos dias.
mas, como uma imagem vale mais que mil palavras... ficarão em boa companhia!
Frafjord, Abril 2007
Bergen, Abril 2007

sábado, maio 05, 2007

bye-bye celulite



desta vez é que vai ser!

(meu deus, quanta ingenuidade...)

quinta-feira, maio 03, 2007


Bergen, Abril 2007
Bergen, Abril 2007

Mais um

trambolhão.
Há que levantar, endireitar o corpo, sacudir as feridas. Erguer a cabeça e seguir em frente. Escolher novos caminhos. Avançar. Nunca recuar. Não olhar para trás.

Primeiro, passadas curtas, suaves, ainda desconfiadas.
Depois, progressivamente, ganhando confiança, e dando passos mais firmes...
até poder caminhar com segurança outra vez.

quarta-feira, maio 02, 2007

Passamos a vida a tentar alcançar alguma coisa, perseguindo sonhos, acreditando que quando tivermos isso, teremos a felicidade. Mas não é assim. A existência está no caminho, não no final. Não importa quão belo, importante ou espiritual seja o que pretendemos. A última paragem é sempre a morte. Se não soubermos ser felizes, ser melhores, ser quem queremos ser no trajecto, também não é no final que encontraremos isso. Essa é a razão pela qual devemos desfrutar do momento.
Jorge Molist in O Anel: A Herança do Último Templário

terça-feira, maio 01, 2007

De regresso.

Três voos depois. E muito cansaço.
Estamos de volta.

As férias... óptimas. O descanso, o ar puro, a natureza, a diferença, ...
Alguns registos fotográficos dos dias de ausência estarão por aqui um destes dias.

Para já, tentamos regressar à “vida real”.
Contava encontrar a primavera por cá, mas afinal enganei-me. Parece que a deixámos na Noruega, onde o sol brilhou nos últimos dias. Hoje, tenho frio na nossa casa. Irrita-me esta mania que nós, portugueses, temos de que o nosso país é quente. Afinal, nunca tive frio durante as férias em nenhum dos alojamentos por onde passámos. E algumas vezes mesmo em t-shirt. Hoje regresso à camisola quente no país “quente”. Brrrr. E eu que julgava encontrar a primavera...

Até já!