domingo, dezembro 31, 2006

ano velho - ano novo

de 2006, entre outras coisas, fica o “nascimento” deste espaço.
2007: que seja um bom ano, para nós e para vós! e, se possível, cheio de criatividade.

sábado, dezembro 30, 2006

Saddam Hussein foi enforcado

a noite passada. Condenado à pena de morte.
Não posso, de modo algum, ficar feliz. De facto, até sinto tristeza.
Tristeza, porque os que se dizem “bons” usaram mais uma vez os mesmos meios que os que denominam de “maus”. Tristeza, porque a pena de morte não inspira justiça, como há ainda quem queira defender, mas sim vingança. Tristeza, porque ninguém deveria ter poder para determinar a morte de outrem, nem mesmo um juiz de tribunal.

Não posso nunca defender a pena de morte, nem mesmo para Saddam Hussein. Representa vingança. Não é justiça, não é verdade.
Não é com guerra que se combate a guerra.
Não é com morte que se combate a morte.

É muito mau exemplo para o mundo. Acabar com a vida de um ditador com a mesma frieza com que ele acabou com a vida de tantos. Não é menos cruel uma morte do que as outras.
Estou convencida que não é desta forma que se quebram ciclos de morte.

Por vezes é triste este mundo em que vivemos...


Em 2005, de acordo com a Amnistia Internacional, foram executadas 2148 pessoas. 94% das execuções ocorreram na China, no Irão, na Arábia Saudita e nos Estados Unidos. Estados Unidos: quando começará o país que se diz exemplar a dar o exemplo certo?

sexta-feira, dezembro 29, 2006

António Variações - Estou Além

Não consigo dominar
Este estado de ansiedade
A pressa de chegar
P'ra não chegar tarde

Não sei de que é que eu fujo
Será desta solidão
Mas porque é que eu recuso
Quem quer dar-me a mão

Vou continuar a procurar
A quem eu me quero dar
Porque até aqui eu só:
Quero quem, quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem não conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi
Porque eu só quero quem
Quem não conheci
Porque eu só quero quem
Quem eu nunca vi

Esta insatisfação
Não consigo compreender
Sempre esta sensação
Que estou a perder

Tenho pressa de sair
Quero sentir ao chegar
Vontade de partir
P'ra outro lugar

Vou continuar a procurar
A minha forma
O meu lugar
Porque até aqui eu só:
Estou bem aonde eu não estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu não vou
Porque eu só estou bem
Aonde eu não estou
Porque eu só quero ir
Aonde eu não vou...

quarta-feira, dezembro 27, 2006

para quando

um país mais civilizado na estrada?!

terça-feira, dezembro 26, 2006

gosto de ouvir

o restolhar de folhas secas debaixo dos pés ao caminhar...

o Natal...

cá em casa

Um Natal diferente...

Foi um Natal sem bacalhau, sem perú sem cabrito, sem leitão, sem filhoses, sem pudins, sem camarão, sem patés, sem tronco de natal, sem…

Foi um Natal a chá e tostas…

É o que acontece quando somos obrigados a passar mais tempo na casa de banho do que fora dela…

Espero que a Passagem de Ano dê para uma desforra…

sexta-feira, dezembro 22, 2006


Desejamos, a todos os que nos visitam, um Natal cheio de Alegria.
E que o ano de 2007 seja recheado de muitas e boas surpresas!
ita & icarus

quinta-feira, dezembro 21, 2006

quarta-feira, dezembro 20, 2006

sopas... ou nem tanto

A loja das sopas, passo a publicidade, vende agora um produto que designam por bases para sopas (se a memória não me está a trair). Ora, euinha, como boa cozinheira que sou, decidi apreciar a qualidade do produto. Para tal fiz uma análise rápida da sua composição, inscrita na embalagem. Qual não foi o meu espanto quando descobri na dita nada mais nada menos do que corantes... corantes? Corantes numa base para sopa?!
Não, muito obrigada. Passo.

terça-feira, dezembro 19, 2006

domingo, dezembro 17, 2006

"Corremos pelo passeio de mãos dadas. A minha mão a envolver a mão fina dela: a força dos seus dedos dentro dos meus. Na noite, os nossos corpos a correrem lado a lado. Quando parámos: as nossas respirações, os nossos rostos admirados um com o outro: olhámo-nos como se nos estivéssemos a ver para sempre. Quando os meus lábios se aproximaram devagar dos lábios dela e nos beijámos, havia reflexos de brilho, como pó lançado ao ar, a caírem pela noite que nos cobria."
José Luís Peixoto, in: Cemitério de Pianos

Humanos - Quero é Viver

sexta-feira, dezembro 15, 2006

momentos...

... perfumados

The Simpsons 4 Ever...

Na sua 18.ª temporada, os Simpsons são uma das mais bem sucedidas séries televisivas... E acho que com 18 temporadas pode já ser considerada uma das séries de culto (ou será a série de culto...) Será que mais algum outro programa de televisão dura à 18 temporadas???

Efectivamente, a série fará 17 anos no próximo Domingo (dia 17-12-2006). O primeiro episódio da série foi trasmitido a 17 de Dezembro de 1989 e rezava assim…

"Simpsons Roasting on an Open Fire" 101 7G08
Original Airdate: 12/17/89
Christmas is nearly ruined when Marge has to spend all of the family's gift money to remove Bart's tattoo. Homer becomes a department store Santa to raise more cash, but bets it all at the dog races on a hot tip from Barney. Homer and Bart save Christmas by adopting the losing greyhound, Santa's Little Helper.


Acho que já vi este episódio na TV (o que ainda vale é a FOX – via cabo… claro). A Ita às vezes até fica um pouco farta… é que chego a ver os mesmos episódios várias vezes na mesma semana.

No entanto, descobri hoje que o Simpsons surgiram inicialmente em 1987 como uma série de curtas de trinta segundos produzidos por Groening para a série de televisão “The Tracey Ullman Show.”

Já agora deixo o que alguns dizem ser o primeiro episódio dos Simpsons…



Para terminar, não podia de deixar este clip... E não se esqueçam “Do The Bartman”…

quarta-feira, dezembro 13, 2006

Um pouco de nostalgia musical...

Hoje numa das minhas divagações pela net, vi uma referência a um grupo musical da década de 90 que muito sucesso grangeou pelo nosso país. Quem não se lembra da “Noite da Má Lingua” e das vezes em que as suas músicas eram utilizadas para acompanhar imagens dos nossos ministros (qual Robocop Gay).

De certeza que já sabem de quem falo… “Mamonas Assassinas”. Os Mamonas Assassinas foram talvez o maior fenómeno musical do Brasil, tendo vendido em apenas oito meses de carreira 2,8 milhões de cópias de um disco, o único que eles lançaram. Há quem diga que até hoje não houve uma banda no mundo que igualasse ou superasse o recorde deles.

De facto, a banda teve uma curta vida, uma vez que todos os seus elementos faleceram num acidente de avião no dia 2 de março de 1996. Assim, este post chega como que uma pequena homenagem a esta banda que muito divertiu o pessoal da minha geração.
Na wikipédia encontrei uma descrição das músicas do álbum lançado pelos Mamonas Assassinas, com este mesmo nome. Aqui deixo a descrição:
1406 - A música faz uma sátira sobre o dinheiro e o comércio. 1406 é o telefone de compras de um famoso canal de televendas.
Vira - Vira - Paródia do estilo musical português, o vira, contando a história de Manuel, que é convidado para uma suruba e sem saber do que se trata, manda sua esposa Maria, no seu lugar.
Pelados Em Santos - O grande hit dos Mamonas Assassinas. É um convite para amor em Santos, numa Brasília amarela, de roda gaúcha. Fora regravada em espanhol com o nome "Desnudos en Cancún".
Chopis Centis - Um peão de obras descreve seu passeio no Shopping center.
Jumento Celestino - Paródia ao forró e ritmos nordestinos. Um baiano resolve ir para a cidade de São Paulo montado no seu jumento.
Sabão Crá Crá - Sabões para pêlos pubianos.
Uma Arlinda Mulher - Paródia à música romântica. O título aproveita-se de um filme com Julia Roberts. O Tecladista, Júlio Rasec, satiriza o estilo vocal do cantor Belchior.
Cabeça De Bagre II - Satiriza a escola e vida escolar das crianças. Baseada na experiência do vocalista Dinho na quinta série primária. A canção é uma sátira ao rock com letras pretensiosas (música popularmente chamada de "cabeça") de bandas como Titãs.
Mundo Animal - Idéias bizarras sobre os animais. Do tatu ao camelo, passando por vacas, pombos, cachorros, elefantes, baleias e cabritas.
Robocop Gay - Homenagem ao personagem de Jô Soares, o Capitão Gay, se aproveitando do personagem do cinema, o Robocop.
Bois Don't Cry - Paródia ao sertanejo de dor de corno. O título é uma paródia à "Boys Don´t Cry", do The Cure.
Débil Me Tal - Paródia ao heavy metal. Muitos brasileiros não compreendem o inglês, o que não os impede de idolatrar o estilo musical. "Chacoalham a cabeça", como a música solicita.
Sábado De Sol - Essa música não foi escrita pela banda e conta sobre amigos que se reúnem para comer feijão mas encontram com maconheiros que os atrapalham.
Lá Vem o Alemão - Paródia à um pagode de muito sucesso na época, "Lá Vem o Negão".

Agora só me resta dizer “Obrigado pelos bons momentos…”

A minha infância não teve pai natal.

Muito cedo os meus pais nos falaram do menino Jesus. Era ele que nos oferecia presentes, os quais apareciam, como por magia, na manhã de Natal. Crescemos um pouco e o menino Jesus deixou de nos dar presentes directamente. Nessa época utilizava os nossos pais como “intermediários”. (Éramos então já demasiado crescidos para acreditar que seria o menino Jesus a trazer-nos os presentes, contudo não para crer que, de algum modo, Ele ajudaria os nossos pais a ganhar o dinheiro que lhes permitia presentear-nos.)


Hoje estou farta da invasão do pai natal.
(Será que não poderemos livrar-nos dele?)
Questiono-me amiúde se ainda alguém se lembra do que se celebra no Natal. Pois é, celebra-se mesmo o aniversário do menino Jesus! Um menino que, independentemente da fé individual, foi um homem que marcou a Humanidade, com uma mensagem de Amor muito bonita. É Ele o protagonista da festa! (Mas quem diria?!)

Estou farta do consumismo desenfreado. Da publicidade à qual é impossível fugir, pois atormenta-nos em todas direcções. Estou farta da correria às prendas que se tem de oferecer.

Este ano apetecia-me mesmo era oferecer presentes a um conjunto de pessoas improváveis, lembrando-lhes que o menino Jesus celebra mais um aniversário. No entanto, não queria que elas ficassem embaraçadas por não me terem comprado nada.
E não me queria preocupar com a possibilidade de receber presentes de pessoas para quem não tenho oferta.
E apetecia-me enviar postais. Muitos. Dos antigos, em papel, não dos electrónicos.

E também queria viver o Natal de uma forma especial, dando importância ao que realmente importa, e ignorando completamente toda a loucura que nos rodeia nesta época.

São muitos desejos juntos... todos para o menino Jesus.

às voltas com o novo blogger #2

Esta migração, para já, está a ser confusa. Já consegui umas coisas novas como: um comentário desaparecido; um comentário apagado (próprio, não vão pensar que eu agora dei em censurar os comentários, porque até ao momento ainda nunca me passou pela cabeça - chamem-lhe sorte!). Mas não fui a única. 'Alguém' já desapareceu com o contador aqui do tasco. :)

A mudança nunca é fácil e tem sempre custos de entrada. Certamente que depois do primeiro choque isto vai correr bem.

Diana Krall - devil may care

segunda-feira, dezembro 11, 2006

Às voltas com o novo blogger...

Nem tudo o que parece fácil o é na realidade...

pais natais

Alguém me elucida de qual é a piada de ter um pai natal pendurado na varanda?
Numa das ruas aqui do bairro existe um tal número de pais natais espalhados pelas varandas e janelas que só a (imaginada) existência de um concurso, o qual venha a premiar o prédio mais 'enfeitado', me permite conceber tamanha aberração.

Ou então é um fenómeno contagioso. Felizmente eu tenho anticorpos suficientes!

domingo, dezembro 10, 2006

Quero precisar de ti.
Não porque preciso. Mas porque quero.
Quero que precises de mim.

Não porque precisas. Mas porque queres.

sábado, dezembro 09, 2006

e deixar-me devorar pelos sentidos
e rasgar-me do mais fundo que há em mim
emaranhar-me no mundo
e morrer por ser preciso
nunca por chegar ao fim
Mafalda Veiga

sexta-feira, dezembro 08, 2006

a felicidade não se pensa. sente-se.

quarta-feira, dezembro 06, 2006

nos entretantos


desta vez fez-me falta uma máquina fotográfica à séria. rapidamente acabei com as fotos que ainda havia na descartável que tinha comigo. por fim, restou-me o telemóvel. a qualidade não é a melhor... fica aqui, no entanto, um pouquinho do meu tempo livre em viagem.



terça-feira, dezembro 05, 2006

Hoje foi um dia diferente...

Pela primeira vez em muitos anos, passei este dia sem a Ita ao pé de mim... Já lá vão algumas primaveras... Definitivamente já não estou habituado a passar est dia assim... Foi assim tipo uma sensação de absorção mas ao contrário...

De qualquer forma os amigos estiveram presentes, quer pelo telefone, sms ou mail, quer ao almoço ou ao jantar e, claro, em pensamento. Obrigado a todos...

sábado, dezembro 02, 2006

passaporte? está.

bilhete de avião e voucher para o hotel? estão.
dinheiro? está.
documentação para a reunião? está.
roupa interior, roupa exterior, cachecol, luvas, guarda-chuva? estão.
escova de dentes, pasta, escova para o cabelo? estão.
desodorizante e perfume? estão.
máquina fotográfica descartável. está.
livro e leitor de MP3? estão.
telemóvel e carregador? estão.
casaco? está.
stress? está.

Ok, preparada para mais uma viagem!
Ao que tudo indica, a última deste ano, que tem sido pródigo. (O que me safa é que eu até gosto de andar de avião.)

Eu, numa loja

de um dos múltiplos centros comerciais da cidade, a tentar pagar um cachecol e umas luvas, quando a menina que está na caixa me pergunta: “É para oferta?”.
Eu respondo: “Não.”.
A menina da caixa, não totalmente convencida, insiste: “Nenhuma das peças?” (Que é como quem pergunta: “Tem mesmo a certeza de que nenhuma das peças é para oferta? É que fazer compras nesta altura do ano sem ser para oferta revela alguma insanidade mental da sua parte!!)
Eu reforço: “Não. Nenhuma das peças.” (E penso: “Sim, isto é mesmo para mim, não é prenda de Natal e este episódio não faz parte da minha insanidade mental. Há pessoas que precisam - ou querem - comprar umas luvas e um cachecol. Coisas!)

O meu próximo passo vai ser tentar fazer umas comprinhas para presentes de aniversário um destes dias. Sim, porque, por muito incrível que pareça, há pessoas que fazem anos nesta época do ano. Conseguir um papel de embrulho que não tenha qualquer alusão ao Natal é o desafio que se impõe.

sexta-feira, dezembro 01, 2006