Muito cedo os meus pais nos falaram do menino Jesus. Era ele que nos oferecia presentes, os quais apareciam, como por magia, na manhã de Natal. Crescemos um pouco e o menino Jesus deixou de nos dar presentes directamente. Nessa época utilizava os nossos pais como “intermediários”. (Éramos então já demasiado crescidos para acreditar que seria o menino Jesus a trazer-nos os presentes, contudo não para crer que, de algum modo, Ele ajudaria os nossos pais a ganhar o dinheiro que lhes permitia presentear-nos.)
Hoje estou farta da invasão do pai natal.
(Será que não poderemos livrar-nos dele?)
Questiono-me amiúde se ainda alguém se lembra do que se celebra no Natal. Pois é, celebra-se mesmo o aniversário do menino Jesus! Um menino que, independentemente da fé individual, foi um homem que marcou a Humanidade, com uma mensagem de Amor muito bonita. É Ele o protagonista da festa! (Mas quem diria?!)
Estou farta do consumismo desenfreado. Da publicidade à qual é impossível fugir, pois atormenta-nos em todas direcções. Estou farta da correria às prendas que se tem de oferecer.
Este ano apetecia-me mesmo era oferecer presentes a um conjunto de pessoas improváveis, lembrando-lhes que o menino Jesus celebra mais um aniversário. No entanto, não queria que elas ficassem embaraçadas por não me terem comprado nada.
E não me queria preocupar com a possibilidade de receber presentes de pessoas para quem não tenho oferta.
E apetecia-me enviar postais. Muitos. Dos antigos, em papel, não dos electrónicos.
E também queria viver o Natal de uma forma especial, dando importância ao que realmente importa, e ignorando completamente toda a loucura que nos rodeia nesta época.
São muitos desejos juntos... todos para o menino Jesus.
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