sexta-feira, março 31, 2006

Cada lugar teu

...
mesmo que a vida mude os nossos sentidos
e a vida nos leve para longe de nós
e que um dia o tempo pareça perdido
e tudo se desfaça num gesto só

eu vou guardar cada lugar teu
ancorado em cada lugar meu
e hoje apenas isso me faz acreditar
que eu vou chegar contigo
onde só chega quem não tem medo de naufragar.

Mafalda Veiga

Um fim de semana diferente!!!

O fim de semana está, finalmente, a aproximar-se e o trabalho vai ficar para trás durante um par de dias. No entanto, este fim de semana vai ser algo diferente dos restantes... Este vai ser um fim de semana de Tai Chi.

Para quem não sabe... eu e a Ita praticamos Tai Chi desde Setembro do ano passado, altura em que nos lançamos nesta aventura pelas artes taoistas...

Não vou aqui alongar-me muito sobre o assunto, deixo apenas o site na internet da associação internacional, onde poderão encontrar toda a informação...http://www.taoist.org/

Só espero na segunda-feira conseguir mexer-me. É que pode não parecer, mas aquilo cansa...


quarta-feira, março 29, 2006

Quando estou com sono

fico impossível de aturar ... sim, mesmo impossível! Tudo o que normalmente considero sem importância toma, em caso de sono, proporções insuportáveis para mim, o que faz com que acabe quase sempre por dizer coisas que eram escusadas (pelo menos na forma como as digo).


Não tenho a certeza de que o Icarus saiba lidar comigo nestes momentos, mas espero bem que sim... é que eu não consigo.

Hoje foi dia de ‘limpeza’

ao frigorífico. Fico sempre aborrecida com a quantidade de comida que estragamos. Realmente, andamos com uma vida um pouco estranha. Comemos tão poucas vezes em casa que, apesar de cozinharmos pouco, estragamos muito...

Será que algum dia nos tornaremos mais ‘normais’??

terça-feira, março 28, 2006

Cada um de nós nasceu

porque se realizou um conjunto ‘giga -enorme’ de acontecimentos improváveis, dos quais o nascimento dos nossos pais são somente dois exemplos. Também aquando da nossa concepção, havia uma infinidade de possibilidades realizáveis, tendo-se concretizado somente uma. Fantástico!

Depois, se multiplicarmos estes improváveis, recuando somente até aos nossos bisavós – para não exagerar – facilmente concluímos que a nossa existência é praticamente um milagre. Comparado com o nosso nascimento, ganhar o euromilhões parece agora até bastante provável.

Ultrapassado o jogo de probabilidades em causa, isto torna a nossa vida demasiado importante.

Infinitamente importantes e ao mesmo tempo infinitamente pequenos...

segunda-feira, março 27, 2006

Porquê?

Porque é que as miúdas têm uma aptidão especial para memorizar datas marcam a sua ‘história de amor’?

E, já agora, porque é que o cérebro masculino geralmente não guarda esta mesma informação?

terça-feira, março 21, 2006

sobre as tecnologias de informação

Devo confessar que há alguns anos a tecnologia era, para mim, uma coisa perfeitamente estranha. Os computadores eram entidades com vida própria, que eu não compreendia e também não queria compreender.
Acreditava até que me poderiam morder em algum momento de pior humor.

Contudo, tudo isto passou. Bastou-me começar a trabalhar para perceber que afinal os 'bichinhos' informáticos não mordiam.

Hoje, vivo rendida às tecnologias. Elas permitem-me trabalhar mais eficientemente, comunicar com amigos em qualquer altura e mesmo quando grandes distâncias nos separam. Messenger, skipe, internet, etc. ... estou perfeitamente rendida.

Bem, na verdade, ainda hoje a tecnologia é um pouco estranha para mim. E ainda acredito que tem vida própria em alguns momentos. Julgo que é por isso que as melhores soluções informáticas consistem em ‘desligar ... tornar a ligar e esperar que o problema se resolva, como por magia’. Se o problema se mantiver, hummm ... chatice ... informáticos? ... Icarus? ... Socorro!

Apesar de tudo, acho que até me vou desenrascando razoavelmente bem e aproveitando o que de melhor estes ‘bichinhos’ têm para nos oferecer.

Primeiro a oportunidade ...

... depois a ilusão inconsciente ... mais tarde a desilusão ... agora a expectativa em futuras e melhores oportunidades ...

sábado, março 18, 2006

Uma luzinha vermelha


Se há um país em que os dias de nevoeiro têm um significado especial, esse país é Portugal.

Continuamos à espera que o Desejado, D. Sebastião, ou similar, trará a salvação a este jardim (e não será o Alberto João) à beira-mar plantado. (Não nos devemos esquecer que todo o português que se preze tem de se mostrar insatisfeito com o futuro e nostálgico com o passado... ou não fosse o fado o principal legado musical nacional – em luta renhida com o Quim Barreiros).

Mas não é, obviamente, de D. Sebastião que venho falar. Hoje pretendo comentar um dos maiores flagelos das estradas portuguesas – as luzes de nevoeiro.

Como é obvio não sou contra a sua existência, muito pelo contrário, uma vez que são um mecanismo algo,... digamos... bastante, ok... extremamente útil quando correctamente utilizadas.

Antes de mais, procuremos perceber a sua utilidade efectiva. A luz de nevoeiro consiste numa luz vermelha muito forte que está colocada na traseira esquerda dos carros, permitindo que, em dias de visibilidade reduzida (reforço: visibilidade reduzida), seja mais fácil verificar que existem veículos à nossa frente. Isto é um facto.

Agora vejamos o que se passa na cabeça de um português típico numa manhã de nevoeiro...

Acorda de manhã, vai à janela e vê que está um dia de nevoeiro
“MARIA... Toca a despachar que tá nevoeiro e o trânsito fica mais difícil...”

Depois dos afazeres matinais – a rapidinha tem de ficar para outra altura porque o trânsito não perdoa – o português mete-se ao volante do seu bólide... e sai de casa em direcção ao trabalho... É nestes dias que, efectivamente, o tuga põe em prática algo que aprendeu nas aulas de código – acender as luzes de nevoeiro...

É compreensível que a utilização desta funcionalidade origine um certo formigueiro nos dedos das mãos do nosso amigo... finalmente vai poder utilizar, justificadamente, a tão famosa luz de nevoeiro (vamos aqui esquecer aqueles tipos que, julgando-se heróis, conduzem sempre com as luzes de nevoeiro dianteiras acesas – que na prática de nada servem a não ser expressar algo do tipo – “Miúdas, cheguei! Reparem só como sou bom...”). No entanto, convenhamos que, tendo em conta o que pagamos pelos nossos carros, é um desperdício não utilizar todas as suas funcionalidades.

Agora vejamos o que diria Maria, caso fosse ela a condutora....
"Manel, acho que devia acender aquela luz vermelha,...ai, como se chama,.... Bom, não interessa. Sabes onde fica????" (Ita, desculpa, eu sei que tu sabes onde fica a luz de nevoeiro... ou então não....)

Mas, voltando ao que interessa. Temos o português a sair de casa com a luz de nevoeiro acesa.... Apanha a auto-estrada, via rápida ou estrada nacional (caminhos de cabras incluídos) sem esquecer que, como qualquer outro tuga, deverá conduzir o mais à esquerda possível...(o código não dizia à dir.... bom, não interessa).

Finalmente, é legitimo utilizar a luz de nevoeiro, e como é óbvio o português aproveita esta oportunidade ao máximo, pelo que apenas a desliga no momento em que chega ao seu destino, e isto caso o carro o obrigue porque, caso contrário, a luz permanecerá ligada durante os dias seguintes... O problema com esta atitude é que os coitados dos condutores que vêm atrás têm de gramar com aquela luz durante todo o trajecto, uma vez que a alternativa é: fechar os olhos... o que convenhamos não será o mais ajuizado...

E agora dizem vocês... “Mas este gajo tá parvo. Agora não quer que se acendam as luzes de nevoeiro!!!”...

Efectivamente o meu problema não é com as luzes de nevoeiro em si, mas sim com a forma como as usam... O português quando se apercebe de que existe um pouco de nevoeiro (e que geralmente não é mais que nuvens baixas que mal tocam o topo da Torre Vasco da Gama), acende imediatamente o conhecido vermelhão, não pensando minimamente se tal se justifica...

Ora convenhamos que, se vou a conduzir e, apesar de estar nevoeiro, consigo ver a uma distância suficientemente segura para evitar surpresas, não há necessidade alguma de acender a referida luz. Se eu consigo ver os outros carros a 200 metros, de certeza que os outros também me conseguem ver... Não é verdade?

Mas mais absurda é aquela situação em que estamos numa fila de trânsito e o gajo do carro da frente continua com a luz de nevoeiro acesa. É que se eu consigo ver a mãe dele a oferecer-se aos transeuntes 200 metros à frente, também consigo ver o carro dele 1 metro à frente do meu...

quinta-feira, março 16, 2006

100

Icarus, não sei se reparaste que já ultrapassámos a centena de visitas a este blog. De repente este número passou a crescer exponencialmente!
Creio que, por enquanto, isto ainda é só curiosidade ... será a partir de agora que se verá a nossa capacidade de manter leitores assíduos...

Caros leitores, esperamos dar-vos motivos para continuarem a visitar-nos!
Obrigada, desde já, pelos incentivos recebidos.

asneiras ... só asneiras

Oh ... não ... esqueci-me do aniversário de uma grande AMIGA.
Pois é, o seu aniversário foi celebrado ontem, sem que eu, ao longo de todo o dia, me tenha lembrado de que era dia 15 de Março. Ainda por cima nem tenho a desculpa de andar a trabalhar de mais, porque os últimos dias têm sido, finalmente, dias mais calmos.
Ainda não percebi qual foi a parvoíce que me deu para confiar na minha memória. Como se ela viesse a merecer alguma prova de confiança nos últimos tempos. No fim de semana tinha-me lembrado do seu aniversário e até comentei ... Icarus não me posso esquecer que a C vai fazer anos (também a quem eu fui dizer para se lembrar de alguma coisa – quanto a memória estamos a ver quem bate o record de esquecimentos!).
Porque é que nesse momento não inseri um lembrete no telemóvel é que eu não consigo entender ... era óbvio que isto poderia acontecer ... e com probabilidade bastante elevada.
A sorte é que realmente a C é mesmo uma grande AMIGA ... e entre nós não há 'salamaleques'. Então ligou-me hoje para me lembrar de lhe dar os PARABÉNS.
Felizmente! ... senão quando me lembrasse ... dar-me-ía uma coisinha má, com toda a certeza.
Muito obrigada, AMIGA!

Oficialmente, desejo-te aqui um excelente ano de VIDA e que daqui a um ano já sejas mestra! (e se possível ... eu também :))

quarta-feira, março 15, 2006

sono ao rubro

Ontem saí do trabalho às 17.40 ... yupiii ... fiquei felicíssima, dado que a norma tem sido trabalhar até tarde. Ainda por cima, o dia estava bastante quente, pelo que o regresso a casa foi feito com prazer. Assim, metro ... comboio ... caminhada ... lá cheguei a casa aproximadamente uma hora depois. Uma vez em casa ... lanchei ... inventei mais um par de coisas para fazer e, finalmente, sentei-me a estudar. Retomar o estudo durante a semana, pareceu-me, realmente, uma proeza que, contudo, pretendo continuar a conseguir realizar, senão o meu projecto de dissertação nunca passará disso mesmo ... um projecto.
Até tive um final de tarde produtivo, pensei. Passadas cerca de duas horas de estudo, e parecendo-me que já merecia descansar um pouco, decidi usufruir de um pouquinho de lazer no resto das horas acordada que me restavam.
Então que fui eu fazer ... pois é caros amigos ... sentar-me a ler, no confortável sofá que habita a nossa sala. Informo-vos que o livro que ando a ler neste momento é ‘Harry Potter and the half-blood prince’, na sua versão originar (que eu preciso de praticar o meu inglês!), o qual se encontra numa parte bastante interessante, pelo que, o que o que se segue nada tem a ver com a leitura que estava a fazer.
Assim, e apesar do livro me estar a agradar, o que me acontece, creio que ao final (ou talvez a meio) da primeira página de leitura? Ah ... ah ... adormeci! :) Ok, até aqui ... nada de extraordinário. Acontece-me muito frequentemente. Talvez não tão rapidamente, mas o sofá estava tentador!
Mas o mais curioso foi mesmo que quando o Icarus chegou a casa das aulas, o que aconteceu por volta das 23.30, eu estava tão ferrada a dormir no sofá que ... eu bem tentei conversar com ele, até porque tinha umas coisas que lhe queria contar (ok, todos os dias eu tenho coisas para lhe contar :)) ... mas não consegui. De tudo o que me lembro é de tentar balbuciar umas coisas. Não devo ter conseguido dizer nada de jeito, pelo menos que me lembre. Bem, resumindo, arrastei-me para a cama, com uma pequena paragem pelo caminho, continuando assim, aquele que, afinal, deveria estar a ser o meu ‘primeiro sono’.

Para compensar, hoje logo pela manhã fartei-me de falar!

segunda-feira, março 13, 2006

O melhor

é mesmo o agradável cheiro a Primavera que já paira no ar!

domingo, março 12, 2006

sol

Que ideia parva foi esta que tivemos de querermos ser mestres?!
Principalmente porque, no meu caso, começo a duvidar da concretização desse objectivo.
Para além de que, com este sol maravilhoso, que já só lembra a Primavera, me é extremamente doloroso estar para aqui fechada em casa a tentar perceber umas coisas, que continuam a soar imensamente estranhas aos meus neurónios. :(

quinta-feira, março 09, 2006

mimos

Muitos mimos. Uma das grandes vantagens de uma vida a dois!
:)

quarta-feira, março 08, 2006

Entrei oficialmente em Estágio

Palavras para q?

Nós queremos é que esta imagem se repita muitas vezes logo à noite, com a certeza de que não há ameaças de bomba que parem o SLB...

terça-feira, março 07, 2006

ups

Que fazer ao dar comigo a tentar preparar um chá, colocando leite em cima das ervas, isto em vez da água que tinha acabado de aquecer na chaleira eléctrica?
Será motivo para preocupação? Será melhor consultar um médico imediatamente?
Pois, está confirmado, ando a trabalhar demais. Vou descansar!

limpezas

Até há muito pouco tempo eu andava desesperada por arranjar uma empregada de limpeza. Sim, porque isto de ser super-mulher não é para mim. E o Icarus ... bem, ele coopera, mas por vezes é um desespero, porque, efectivamente, há coisas que me incomodam e não o incomodam a ele, ou que eu reparo e ele não - quer dizer, eu continuo a acreditar que ele não repara ... poderá ser ingenuidade minha, mas ... tudo a bem da nossa saúde! ;)
Bem, o que importa é que finalmente arranjámos uma empresa de limpezas que vem cá a casa quinzenalmente.
Ora, hoje cheguei a casa e ... hummm que cheiro forte é este no hall? Limparam tudo muito bem! Ah, não ... afinal tinham deixado um daqueles perfumes ambientadores a entornar no chão. Também quem me manda a mim ter aquilo no chão, junto à tomada onde o ligo de vez em quando? Acontece, pensei eu.
Em seguida chego ao quarto e ... ups ... tenho um quadro no chão. Ok, estes preguinhos minúsculos que nós utilizamos para pendurar os quadros não são grande coisa! Já é o segundo caso de quadros caídos em três vezes que cá estiveram, mas ... pronto os pregos não são mesmo grande coisa ...
Acho que lhes vou dizer para não limparem mais os quadros, porque com esta taxa de quedas, entretanto vamos ficar sem nada nas paredes (de novo).
Finalmente ... que descubro eu? Tinham colocado lixo doméstico no nosso caixote do lixo para reciclar. Pela segunda vez! Isto sim, tirou-me do sério. Mas que cena... despejam os lixos domésticos. E é claro que eu não me importo que não nos levem o lixo para reciclar. Ok, isso é uma tarefa nossa. Parece-me perfeito! Mas porquê deixarem lixo, que não é para reciclar, no caixote da reciclagem? Um pouco estúpido, não?

Quando me pus a pensar nos efeitos que estas 'descobertas' surtiram em mim, deu-me vontade de rir, porque de facto o que me aborreceu mesmo foi a questão do lixo, dado que o resto me parece provável de acontecer também comigo.

De qualquer modo, acho que vou ter de lhes chamar a atenção em relação aos quadros ... e ao lixo, claro!

E importa ainda dizer que a nossa qualidade de vida entretanto melhorou bastante. A casa anda sempre um bocadinho (só um bocadinho!) mais arrumada e já não temos de nos preocupar com limpezas. Ufa ... que alívio! Para já compensa bem estas tropelias.

domingo, março 05, 2006

sobre o 'nascimento' - versão icarus

Pois é caros amigos, sou completamente alheio à criação deste blog, tendo a ideia sido da total e exclusiva responsabilidade da Ita.

Quando vamos a conduzir sobre a Ponte Vasco da Gama a ouvir a Rádio Comercial (que por coincidência... ou talvez não... estava a emitir o programa "O meu Blog dava um Programa de Rádio") e a nossa cara metade nos pergunta - "Ouve lá, queres escrever um blog?" - o que dizemos????

Na verdade eu cometi o erro de dizer "OK, pode ser...", foi um descuido, um momento de fraqueza, mas agora o que está dito está dito e, como os homens bem sabem, as mulheres têm uma grande memória para estas coisas (os que não o souberem irão descobri-lo da pior forma possível).

O passo seguinte foi a escolha do nome do blog... É verdade que a ideia vencedora foi minha - "Mad About You" - e surgiu devido a uma série de televisão norte americana com o mesmo nome, em que Paul e Jamie Buchman vivem uma vida a dois cheia de peripécias, mas a alternativa era Vénus e Marte (ou uma qualquer variante do título do livro de John Gray - "Os Homens são de Marte, as Mulheres de Vénus"). Pelo que, no geral, acabei por me sair bem.
Agora vamos ver no que dá...

Para ser grande, sê inteiro

Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive
Ricardo Reis

sábado, março 04, 2006

esclarecimento

Alguém me explica como é que se controlam os parágrafos nesta coisa?

felicidade

Consciente, ou inconscientemente, todos procuramos algo a que chamamos felicidade. Ok, até aqui, nada de novo. Fazemos opções aqui, seguimos caminhos ali, cruzamos acolá, invertemos o sentido da marcha 'acoli'. Decisões que, muitas vezes, até são estranhas para outros. Mas, no fundo, todos queremos mesmo é ser felizes.
Parece, contudo, que esta chamada felicidade é algo de longínquo e improvavelmente atingível. Creio até que, na maioria das vezes, julgamos que a sua origem está em coisas externas a nós. Parece-nos que são os outros que nos fazem felizes ou infelizes. Até chegamos a relacionar a felicidade com as coisas que conseguimos ter, comprar, adquirir. Estou em crer que não será bem assim. Isto pode até ser uma grande parvoíce!

Julgo mesmo que esta 'entidade' tão subjectiva tem origem dentro de cada um. Explicando melhor... não são os outros que nos fazem felizes, não são as coisas externas a nós que nos trazem felicidade...
Ser feliz é, muito provavelmente, uma questão de atitude. Senão vejamos. Porque é que existem dias em que nos sentimos bastante felizes e dias em que nos sentimos miseráveis? Dias estes que, salvo pequenos nadas, são em tudo semelhantes uns aos outros! Ah, claro que poderemos sempre argumentar que, concerteza, nesses dias, esses pequenos nadas nos fizeram felizes e que nos outros dias os outros nadas nos fizeram infelizes ... hummm ... será mesmo ... ? Ou nem por isso? Não seremos nós que em alguns dias reparamos nessas pequenas miudezas que nos deixam felizes e nos outros não. E porquê? Se não for uma questão de hormonas, só poderá ser uma questão de atitude!
Conclusão ... os optimistas são mais felizes!
Elementar! Dirão. Pois, mas que querem que faça? Por vezes só reflectindo sobre as coisas posso compreendê-las melhor.

E pronto, ok, eu ando numa fase optimista! Vou tentar aproveitá-la ao máximo, que isto não é sempre! :)

quinta-feira, março 02, 2006

sobre o 'nascimento'

Como nasceu este blog?

Inicialmente, invadiu-me a vontade de ter um blog. Na altura imaginava-o só meu, pessoal e intransmissível. Mas depois comentei: Olha lá, que tal partilharmos um blog? Hummm ... e porque não? Até pode ser engraçado!

Daí até escolhermos um nome e o publicarmos foi um instantinho. Agora já cá estamos ... na tão famosa blogosfera.

mad about you’ (foi o icarus que escolheu o nome e eu gostei) ... porque somos loucos ... um pelo outro ... e às vezes nos deixamos loucos ... um ao outro. ;)