Pelos exemplos que conheço, geralmente alguém passa a chefiar uma equipa de pessoas quando é bom naquilo que faz.
Isto é, um fulano é bom, um excelente profissional, e os seus superiores decidem compensá-lo: Olha, presenteamos-te com um cargo de chefia! Provavelmente o moço até fica contente. “Passo a ganhar mais, mais responsabilidades. Interessante!”
Mas, questiono eu, desde quando é que um bom técnico é um bom chefe? E ter boas chefias em qualquer instituição, pública ou privada, é fundamental para atingir os objectivos pretendidos e também para a satisfação de quem trabalha.
E depois, que tal a ideia de formar um pouco as pessoas para que elas possam desempenhar a sua função de gestores com qualidade. Não sei... será esta uma ideia muito absurda?!
Na minha opinião, com o sistema que temos, proliferam as chefias, muitas delas fracamente competentes para cargos de gestão.
Eu cá sugeria um novo modelo, no qual as pessoas seriam compensadas pela sua participação em certos projectos específicos.
E ser chefe... para isso era preciso querer mesmo, ter formação adequada, e demonstrar ter capacidades para isso. É uma pena, com alguma frequência, ver pessoas muito competentes a deixarem de o ser.
(Como dizia alguém: uma pessoa vai subindo na carreira até que se torna incompetente. Pessoalmente, odeio esta ideia.)
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2 comentários:
Na minha opinião as chefias são necessárias, não que num eventual caso as coisas não funcionem sem um chefe, mas, regra geral, uma chefia é necessária e de grande valor quando bem exercida. Aí talvez esteja o problema. Efectivamente passa-se de técnico a chefe pela competência como técnico e não pelas capacidades de chefe.
Formação será a palavra-chave. Ser chefe é gerir pessoas, e lidar com os recursos humanos de uma qualquer instituição é deveras complicado. Depois passa-se da execução para a gestão, e isso muda tudo.
Claro que as chefias são importantes. Fundamentais, mesmo! E é por serem tão importantes que deviam (como disseste), no mínimo, ser adequadamente formadas para os cargos.
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