A minha dissertação deu hoje entrada na faculdade.
Finalmente terminei. Feitas as contas, trabalhei nela durante mais de um ano e meio. Continuo a achar que é demasiado tempo. Mas também sei que é muito fácil deixar arrastar este tipo de coisas, quando não se tem ninguém que nos puxe as orelhas, senão nós próprios. E eu... sou óptima a baldar-me. Dou (quase) sempre prioridade ao que gosto e não ao que devo. Acho que isso me permitiu manter a sanidade mental, mas também atrasar as coisas um bom bocado.
Mas... terminei... muitos percalços depois... como um dia me disse o meu orientador: “de derrota em derrota, até à vitória final”.
Balanço?... nem sei bem... Neste momento sinto-me confusa de mais para fazer balanços. Talvez daqui a algum tempo isso me venha a ser possível.
Em boa verdade abdica-se de muita coisa...
Feliz?... sim.
Descansada?... mais ou menos. Agora tenho a ideia da defesa a atormentar-me o espírito. Mas neste momento tento não pensar nisso.
Agora não quero abrir a tese. Porque tenho consciência de que quando a abrir vou descobrir erros. E neste momento, não quero vê-los.
Invade-me uma sensação de enorme estranheza. Não consigo descrevê-la de outro modo. É simplesmente estranha. Poder pensar noutras coisas... passar a ter mais tempo para as coisas de que gosto... é bom, muito bom... mas, por enquanto, muito estranho.
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7 comentários:
mas as teses são para se acabar?... ooops!
ah! e os meus sinceros parabéns...
Muito obrigada, tiago.
E despacha lá isso! :)
Junto os meus (parabéns).
(Este irritante filtro das letrinhas é que me tira do sério. Deixem a malta do "enlarge your penis" trabalhar!)
Muito obrigada, sharkinho!
E... julgo que já acabei com o filtro das letrinhas. De facto, não encontro motivos para o manter por aqui.
(e não te queremos tirar do sério! :))
Boa! Assim é muito mais fixe.
E eu sou um preguiçoso, bem sei...
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