De facto, quando se envereda num projecto tão significativo como a maternidade, tem de se estar preparada para tudo. Ora, eu, do alto do meu orgulho, planeava trabalhar naturalmente até ao final do tempo de gravidez – quem sabe até à véspera (esperando talvez que o parto fosse desencadeado durante a noite, o que até é pelos vistos frequente).
Mas não, a Maria decidiu trocar-me as voltas. Na última consulta, a médica, usando o argumento de que a bebé está pequena, aparentemente a crescer pouco, decidiu mandar-me para casa descansar, afastando-me do stress que, provavelmente ou eventualmente, poderia afectar a bebé e a sua qualidade de desenvolvimento. E eu… acatei, claro! Até porque a médica não me deu muitas alternativas. Felizmente sinto-me bastante bem, o que faz com que não precise de estar em casa. Contudo esta cena de estar mais ou menos (dependendo de quando a pequena decidir nascer) dois meses e meio de baixa é para mim uma coisa muito estranha.
Depois é curioso, porque já passaram quase três semanas… e passaram a correr. Entre coisas que tenho para preparar, leituras que vou fazendo, etc, etc, até parece que o tempo passa rápido. Vivo no entanto numa dualidade de sentimentos, porque se por um lado sinto falta do dia-a-dia de trabalho, por outro reconheço que é o melhor para a bebé.
Estou, na verdade, a encarar isto como mais um desafio da maternidade. Porque, ao fim e ao cabo, estou a tempo inteiro dedicada à gravidez, o que não deixa de ser um desafio para mim. É afinal engraçado como as crianças nos preenchem e controlam a vida, mesmo antes de nascerem!
2 comentários:
Amiguita,
Aproveita bem esse tempo que tens só para a Maria... e para o papá também. Quero essa sobrinha linda e grandinha (pelo menos de coração sei que vai ser).
Baci
:)))
beijinhos para ti também, amiga!
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