Mas eu sou um homem de sorte. As coisas correram muito melhor do que eu esperava e mais ainda do que merecia. Sabe, ainda pertenço a uma geração que, quando as coisas corriam mal, se sentava e discutia o assunto. Cada um berrava as suas razões e depois combinávamos: "Vamos ultrapassar isto?" "Vamos." E íamos. Hoje não temos paciência, não gostamos de dificuldades. Não percebemos que o corte abrupto não significa que se fique feliz.
in Sábado n.º 248, 04-02-2009 (Entrevista de vida - António Sala)
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