segunda-feira, janeiro 12, 2009

Recentemente tive o privilégio de poder

participar num pequeno concerto do coro num local muito especial: o Hospital Júlio de Matos. Em primeiro lugar, porque percebi o quanto aquele espaço é enorme e bastante agradável (o que desconhecia totalmente). Em segundo lugar, e principalmente, porque contactei com uma realidade da qual me tenho ausentado desde há algum tempo, mas que no fundo me continua a cativar como sempre: a espontaneidade e ternura que frequentemente emana das pessoas que, por infelicidade da vida, são afectadas por alguma doença/deficiência mental. É impressionante a forma como se dirigem a desconhecidos, nutridos de um carinho, que tem tanto de inexplicável quanto de espontâneo.
Faz-me sempre pensar... afinal quem é que é mesmo louco?!

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