Hoje foi dia de neura.

E muita. Ao nível do dia de regresso ao trabalho após a licença de maternidade.

Depois de uns dias de mini-férias, espalhados pela nossa casa, mas também pelas dos papás e dos tios, com muita família e muitos amigos à mistura. Sempre com a alegria da miúda cá do sítio, que andou sempre muito bem disposta.

Pois, é que foi muito bom o Natal. A Maria a "desembrulhar" presentes. A sua alegria a brincar com a prima ou com a bisavó. A família toda à volta da mesa. Muitos amigos cá em casa, numa festa de Natal, que se repete ano após ano, e que neste tivemos a alegria de receber.

Foi o construir de uma pequena rotina a três, ainda que em perfeita confusão, e com noitadas à mistura.

E hoje foi o penoso regresso. Com demasiado trabalho para os próximos tempos. Com mudanças, nem todas desejadas. Com a Maria a comer mal de novo (depois de uns dias em que fizemos muitos progressos no assunto). Comigo triste todo o dia.

Amanhã será melhor. E no seguinte ainda mais.

E depois é Ano Novo. Pois que seja bom! Para nós, para vós, para todos.

David Fonseca - "Last Christmas"

Fonte: YouTube

Com votos de Boas Festas!

Hoje procurei por mim

e não me encontrei. Procurei em todo o lado: dentro dos armários, debaixo da cama, atrás das portas, mas não... não estava em sítio nenhum. Não sei quando me perdi, só sei que não me encontro nem por nada. Estou a ficar um bocado preocupada. Isto porque não sei o que farei sem mim, se não me encontrar. Acho que sozinha por aí não me desenrasco. Mas, vou esperar. Provavelmente fui dar uma volta para reflectir, pensar na vida. Vou esperar. Talvez eu volte mais logo, quando estiver a dormir. Sim, devo voltar. Não me devo ter perdido. Espero.

Música de Natal

Sou incorrigível. Gosto sempre das músicas de natal da comercial. E este ano até têm vídeo caseiro. Lindo!

Fim-de-semana bom.

Passear a três. Nas calmas. Sair de casa e da rotina. Sem roupa para lavar ou comida para cozinhar. Só usufruir uns dos outros. A três.

Sabe deliciosamente parar (ainda que com birras à mistura). Sabe bem. Nas calmas.

Estou em crer

que nada acontece por acaso.

Pontualidade

Espectacular. Fizemos pela primeira vez uma encomenda online de uma pizza (pizza hut). Ora na encomenda informaram-nos de que fariam a entrega até às 21:13:46. E não é que às 21:13 em ponto estavam a tocar à campainha!?

Passamos a vida

a surpreender-nos com os outros. Pela positiva. Pela negativa.

Porque nesta coisa de viver afinal não há bons nem maus. Há sim circunstâncias que moldam as atitudes que nos rodeiam (e as nossas).

E, às vezes, apanhamos surpresas...

Parabéns

Amigo!!!

Agora que fiz

finalmente um curso de cozinha vegetariana é que vai ser. Ou melhor, vou ser. Uma cozinheira à maneira! Ou então não.

Se alguém me souber

ajudar a publicar o vídeo abaixo sem ser cortado. Agradecia!

The Muppets - Bohemian Rhapsody

Fonte: YouTube

Desconfio

que este blog se está a tornar um bocado monótono quanto aos assuntos tratados.

Farei o meu melhor esforço quanto a este assunto, tão cedo quanto possível.

Está a ficar espertalhona é o que é.

Ontem à noite a Maria acordou, como normalmente, para a sua ceia. E eu, depois de lhe dar de mamar, deitei-a na sua caminha, apesar de ela parecer estar bem acordada.

Passados poucos minutos começámos a ouvir tossir. Muito. E ficámos apreensivos. Fui então vê-la. Ora, ao chegar junto ao berço dela, o que é que ela fez?! Imaginem só...

:D

Ofereceu-me o seu mais belo e charmoso sorriso, como que a dizer:

-Vens aí, mãe... que bom! (Consegui... yupiii)

Eu... chamei-lhe marota, dei-lhe mais um beijinho de boa noite e saí a conter-me para não desatar à gargalhada.

(Que malandrecos estes cachopos de sete meses!)

Antes

era o preguiçar o fim-de-semana inteiro.

Hoje foi... acordar cedinho para dar de mamar à bebé, que nos entretantos já queria acordar para o maravilhoso que é a vida. Foi pedir ao pai: faz-lhe companhia, enquanto eu tento descansar mais um pedacinho. Depois, foi sempre a abrir... foi fazer sopa (enquanto o pai a foi passear que o soninho voltou); foi dar-lhe a sopa, que hoje até estava a correr bem (pela primeira vez, vá lá, que ela até abria a boca), mas que depois correu muito mal porque a cachopa tinha tudo guardadinho ali à saída da boca e foi só deitar fora quando estávamos mesmo a terminar; e depois foi trocar a roupa toda; e depois foi dar mais um pedaço de comida, não muita, para não repetir a brincadeira; e depois foi preparar o almoço; e depois almoçar; e depois brincar com a piquena; e depois tentar que ela dormisse sem stresses; e depois desistir e deixá-la na cama para ela dormir, ainda que com alguns stresses; e depois uns minutos de descanso...

e depois foi ir ao supermercado, que os iogurtes dela tinham acabado; e depois dar o iogurte; e depois mudar a fralda; e depois brincar; e depois dar banho; e depois dar papa; e depois deitar, que ela hoje estava podre de sono.

E agora é esperar que ela acorde a qualquer momento, e sabe-se lá mais o quê... que as últimas noites têm sido do caneco.

De facto, são por vezes difíceis de explicar as maravilhas da maternidade (e paternidade... que o icarus também participou nas tropelias!).

Já quase passou uma semana

desde que a Maria dormiu pela primeira vez no seu quartinho. Finalmente, depois de vários avanços e recuos, lá arranjei coragem para dar mais um pequeno grande passo no caminho da sua independência.

Por mim, tinha-a mantido no nosso quarto mais uns tempos, mas pensando nela, acredito mesmo que é melhor assim. Agora não lhe custou nada e mais tarde possivelmente iria custar, o que seria escusado.

Mas estas são afinal etapas que nos são difíceis. Vamos cortando cordões. Contribuindo, a custo, para a independência dos nossos rebentos. Pequenos grandes passos.

Já me começa a parecer que os pais acabam por “precisar” muito mais dos filhotes do que o inverso, o que é de todo muito saudável, mas também um pouco doloroso.

"Aproprio-me"

desta ideia. Porque, de facto, concordo muito com ela.

Há segundas-feiras

que parecem uma semana inteira.

A minha vida

tem sido preenchida por uma sucessão de episódios, nos quais admitem que eu estou no sítio errado, com a idade errada. Isto porque, e agora felizmente (porque nem sempre foi felizmente, verdade seja dita), a minha idade aparente é algo inferior à minha idade real.

Ora, quando entrei para a escola primária, a professora pensou que eu era apenas irmã de algum outro menino... até andou comigo ao colo...

Quanto entrei para a (antiga) preparatória, ouvi comentários bastante parvos de que eu não deveria estar naquela escola...

Uma vez na faculdade, alguém pensou que eu era apenas irmã de algum aluno... até que percebeu que não... eu era mesmo colega...

Quando comecei a trabalhar, alguém me disse que não... não era possível eu ter idade para trabalhar ali...

Quando namorava (cuidado, porque ainda namoro!) era olhada de lado, como se estivesse a ser alvo de um crime... pois o meu namorado era, aparentemente, bem mais velho do que eu...

Hoje sou mãe... passeio-me pela rua com a Maria... e não deixo de pensar que, provavelmente, às vezes sou olhada de lado, como mãe demasiado jovem...

E é isto

Já não vinha ao blogger há tanto tempo, que estava a ver que já não me deixavam entrar. O Chrome fez birra e fingiu que não não me estava a ver. Tive de recorrer ao Mozilla que, simpático, lá me fez o favorzinho. E aqui estou eu, mais ou menos de volta.

Fui passar os olhos nas visitas ao estaminé e confesso que fiquei deveras surpreendida. Isto porque supunha que, por esta altura, já ninguém se deveria passear por estas bandas. Mas afinal ainda há resistentes. E por esses vale a pena que também eu dê um pouquinho do meu tempo aqui ao sítio. Mas, devo dizer que não está a ser nada, mesmo nada, fácil. Dividida entre ser mãe, dona de casa, profissional, mulher e outras coisas que agora não me lembro... não me tem restado tempo (ou melhor, energia) para ser também blogger. Contudo, também não tenho a coragem necessária para desistir. Porque afinal isto me dá gozo. Porque há coisas que gosto de partilhar com quem por aqui vai passando. Porque... Porque...

Por isso aqui estou.

Depois de regressar ao trabalho

há pouco mais de duas semanas, sinto que, devagar, devagarinho, vai custando um pouco menos.

Mas, em boa verdade, a maternidade mudou-me. Mudou a forma como olho para o trabalho. Mudou-me as prioridades. Custa-me agora o tempo.

É verdade que foram muitos meses os que passei fora e que muita coisa mudou na minha ausência. E agora é necessário, não só regressar, mas também me adaptar.

E claro que admito que, com o passar do tempo, esta forma de ver as coisas virá a ser alterada de novo... mas, para já, custa-me o tempo...

01h00m - acordo só porque sim

03h00m - acordo, ou melhor sou acordada pela Maria a chorar. aparentemente quer mamar. deito-a ao meu lado.

04h30m - acordo e percebo que adormeci enquanto a Maria mamava. levanto-me e deito-a no berço.

06h30m - acordo com a Maria a chorar. coçar gengivas, colinho... o choro mantém-se. quase 7 da manhã... ok, podes já ter fome. deito-a ao meu lado.

07h30m - acordo. agora é o despertador.

Vá-se lá saber porque é que eu hoje de manhã estava de tão mau humor?!

Hoje a Maria

começou o dia a bolsar-me.

Eu: Oh filha, tinhas logo de me bolsar hoje, mesmo antes da mãe ir trabalhar.

Icarus: Está a marcar território!

Tenho o coração apertadinho.

Estou a regressar ao trabalho. Passados oito meses de ausência, estarei de volta na próxima segunda-feira. E... tenho o coração apertadinho.

Não vale a pena dizerem-me que ela fica bem (sei que fica), que será bom para mim (provavelmente será), porque na verdade acho muito cedo para uma (a minha) bebé ser entregue num infantário, ainda que somente algumas horas por dia.

Sim, tenho o coração apertado.

Passaram oito meses de atenção dedicada à miúda cá de casa: três antes de nascer e cinco a vê-la crescer no dia-a-dia. A diferença entre o que ela é hoje e o dia em que nasceu é abismal. Na verdade já nem me lembro de como lhe pegava nas primeiras semanas...

E agora, assim de repente, parece que tenho de voltar à vida real. Este cordão umbilical é muito grosso e está a ser difícil de cortar... imagino que a maioria das mães se sinta assim nesta fase, mas esta é a minha fase e eu... tenho o coração muito apertadinho.

É bom

fazer anos e ter tanta gente a lembrar-se de nós.

(Obrigada a todos!)

Morreu Patrick Swayze

Parabéns

a nós, que celebramos hoje mais um ano de casamento. E lá vão seis!

Parabéns amigo! Que possamos celebrar muitos mais é o que nos desejo.

E a propósito deixo um texto que recebi por mail que me parece muito inteligente na forma como aborda o casamento. Está em Português do Brasil, mas vale a pena ler.

Meus amigos separados não cansam de perguntar como consegui ficar casado 30 anos com a mesma mulher. As mulheres, sempre mais maldosas que os homens, não perguntam a minha esposa como ela consegue ficar casada com o mesmo homem, mas como ela consegue ficar casada comigo...
Os jovens é que fazem as perguntas certas, ou seja, querem conhecer o segredo para manter um casamento por tanto tempo. Ninguém ensina isso nas escolas, pelo contrário. Não sou um especialista no ramo, como todos sabem, mas, dito isso, minha resposta é mais ou menos a que segue:

Hoje em dia o divórcio é inevitável, não dá para escapar. Ninguém aguenta conviver com a mesma pessoa por uma eternidade. Eu, na realidade já estou em meu terceiro casamento - a única diferença é que casei três vezes com a mesma mulher! Minha esposa, se não me engano está em seu quinto, porque ela pensou em pegar as malas mais vezes que eu...
O segredo do casamento não é a harmonia eterna. Depois dos inevitáveis arranca-rabos, a solução é ponderar, se acalmar e partir de novo com a mesma mulher.
O segredo, no fundo, é renovar o mesmo casamento e não procurar um novo casamento. Isso exige alguns cuidados e preocupações que são esquecidos no dia-a-dia do casal.
De tempos em tempos, é preciso renovar a relação. De tempos em tempos é preciso voltar a namorar, voltar a cortejar, seduzir e ser seduzido. Há quanto tempo vocês não saem para dançar? Há quanto tempo você não tenta conquistá-la ou conquistá-lo como se seu par fosse um pretendente em potencial? Há quanto tempo não fazem uma lua-de-mel, sem os filhos eternamente brigando para ter a sua irrestrita atenção? Sem falar dos inúmeros quilos que se acrescentaram a você depois do casamento...
Mulher e marido que se separam perdem 10 kg em um único mês... Por que vocês não podem conseguir o mesmo?
Faça de conta que você está de caso novo...
Se fosse um casamento novo, você certamente passaria a freqüentar lugares novos e desconhecidos, mudaria de casa ou apartamento, trocaria seu guarda-roupa, os discos, o corte de cabelo, a maquiagem. Mas tudo isso pode ser feito sem que você se separe de seu cônjuge.
Vamos ser honestos: ninguém aguenta a mesma mulher ou o mesmo marido por trinta anos com a mesma roupa, o mesmo batom, com os mesmos amigos, com as mesmas piadas. Muitas vezes não é a sua esposa que está ficando chata e mofada, é você! São seus próprios móveis, com a mesma desbotada decoração. Se você se divorciasse, certamente trocaria tudo, que é justamente um dos prazeres da separação.
Quem se separa, se encanta com a nova vida, a nova casa, um novo bairro, um novo circuito de amigos. Não é preciso um divórcio litigioso para ter tudo isso. Basta mudar de lugares e interesses e não se deixar acomodar. Isso, obviamente custa caro e muitas uniões se esfacelam porque o casal se recusa a pagar esses pequenos custos necessários para renovar um casamento.
Mas se você se separar, sua nova esposa vai querer novos filhos, novos móveis, novas roupas e você ainda terá a pensão dos filhos do casamento anterior. Não existe essa tal "estabilidade do casamento" nem ela deveria ser almejada. O mundo muda, e você também, seu marido, sua esposa, seu bairro e seus amigos...
A melhor estratégia para salvar um casamento não é manter uma "relação estável", mas saber mudar junto. Todo cônjuge precisa evoluir, estudar, aprimorar-se, interessar-se por coisas que jamais teria pensado em fazer no início do casamento. Você faz isso constantemente no trabalho, por que não fazer na própria família? É o que seus filhos fazem desde que vieram ao mundo. Portanto, descubra a nova mulher ou o novo homem que vive ao seu lado, em vez de sair por aí tentando descobrir um novo interessante par. Tenho certeza que seus filhos os respeitarão pela decisão de se manterem juntos e aprenderão a importante lição de como crescer e evoluir unidos, apesar das desavenças. Brigas e arranca-rabos sempre ocorrerão: por isso, de vez em quando, é necessário casar-se de novo, mas tente fazê-lo sempre com o mesmo par...

Arnaldo Jabor

E vai daí

que tivemos uma semaninha de descanso a três. E foi bem bom. De regresso a uma praia que nos é querida, a uma casa que nos traz boas recordações. Água do mar gelada, algum vento à mistura, mas ainda assim umas boas horinhas de praia.

A Maria deliciou-se com tantos miminhos, e nós também.

Ficaram os passeios na marginal, as idas para a praia com a Maria no pano, toda deliciada, o jantar a dois, a cachopa a molhar (pela primeira vez) os pés na água do mar.

Coisas simples afinal.

momentos...

... saborosos

Cordão umbilical

Já ando a sofrer com a ida (daqui a um mês) da Maria para o infantário.
Começo a antever que não será nada fácil cortar alguns cordões umbilicais que se avizinham. E o sofrimento por antecipação é uma treta. Mas uma treta real.

First date

Ontem, pela primeira vez desde que a Maria nasceu, conseguimos sair os dois sozinhos (agradece-se à babysitter que nos permitiu a ousadia) assim à laia de namorados. Ora, nada de espectacular, mas uma ida ao cinema à sessão da meia-noite pareceu-nos um programa excelente. E na verdade até foi.

O filme de animação (claro!) Up, que é fantástico e por isso se recomenda fortemente, deixou-me a reflectir. Afinal, "é das coisas banais que nos lembramos melhor"...

Porque o dia internacional da fotografia foi celebrado esta semana

(dedinhos da Maria quando ela tinha somente dois dias de vida)

Fico sempre melancólica

quando termino um livro que me deu muito gozo ler.

ensaios

Ah, pois é! São estes os incentivos que temos...

Como conseguir transformar bombas de extração de leite em obras de arte

Então a receita é a seguinte: coloca-se a bomba de extração desmontada no esterilizador. É muito importante não esquecer de incluir a pega da bomba. Não é que ela precise de ser esterilizada, mas é ela a peça principal para o objectivo que se pretende.

Coloca-se então o material a esterilizar. Ora, a pega tem uma pequena peça de metal que ao aquecer a temperaturas tão elevadas, e estando em contacto com o plástico, vai originar bonitas obras de arte.

Eu, do meu lado consegui transformar duas bombas em obras de arte (há que ser ambiciosa!).

Sim, estão bonitas! E estive quase a conseguir transformar também o esterilizador. Para a próxima vou-me aplicar com mais afinco. Assim, em vez de gastar dinheiro em quadros, por exemplo, compro bombas de extração de leite que depois transformo originalmente. É uma ideia!

actualmente, espirrar ou tossir

em locais públicos, já começa a provocar olhares meio desconfiados.

- Há muito tempo que não andava tão cansado... pensando bem, acho que nunca andei tão cansado...

icarus dixit

Disse-me uma amiga um destes dias:

se fosse hoje tinha escrito uma espécie de diário desde que a minha filha nasceu; nos primeiros meses pensava que me lembraria sempre do que ia acontecendo, mas agora vejo que não; já não me lembro da maioria das coisas...

Foi esta conversa que me levou a tomar a decisão de começar a escrever um pseudo-diário. Mas comecei a pensar que escrever à moda antiga, com papel e lápis não era coisa para mim, quanto mais não seja porque sou hoje muito mais lenta a escrever com uma caneta do que num teclado. Daí à ideia de um blog foi um tirinho.

Por isso, acabou de nascer (hoje, que a maria celebra três meses) um blog que se pode dizer filho deste. Provavelmente podem chamar-lhe um babyblog. Mas vai ser escrito do ponto de vista da maria, ou pelo menos sob aquele que poderia ser o seu ponto de vista se ela tivesse realmente um.

Desejem-nos sorte para este nosso novo empreendimento!

Chama-se A formiga já tem catarro.

E mora no endereço: http://aformigajatemcatarro.blogspot.com/.

3º aniversário

Hoje a Maria celebra três meses.

Começo agora a compreender as coisas boas de ser mãe. Quando a maternidade surge, a confusão é enorme. Entre hormonas, inexperiências, inseguranças, etc, etc, etc, tudo parece demasiado complicado e assustador: o não ser capaz, o não ter perfil,... ter a vida voltada do avesso.

Agora, na verdade mantêm-se as hormonas, as inexperiências, as inseguranças, etc, etc, etc... a vida voltada do avesso. Mas, mais importante do que tudo isto, é o sentimento que nos começa a invadir com uma força crescente.

Se antes, para mim, a maternidade era uma opção de vida como outra qualquer. Hoje, continuando naturalmente a respeitar todas as opções, fico muito feliz por ter entrado de cabeça nesta aventura.

Participar no crescimento, a todos os níveis, de um ser humano que não sendo nosso (do qual somos somente educadores privilegiados) é parte de nós, é realmente inexplicável.

De facto, uma experiência que nos transcende!

caras cólicas

podem por favor deixar a maria em paz? era assim um favor que nos faziam. a nós, pais, mas principalmente à pequena. é que vocês chegaram à vidinha dela muito mais cedo do que é o dito normal. por isso, seria simpático se também se fossem embora um bocadinho antes desse mesmo normal. era, digamos, justo.

ah e, já agora, quando forem visitar outros meninos, vejam se não ficam muito tempo em cada um, porque eles são pequeninos e não merecem o vosso tratamento de choque.

muito obrigada pela vossa atenção,

a mãe da maria

(...) As pessoas ficam mais bonitas quando se precipitam. E quando erram. Sobretudo, muitas vezes. E logo que reclamam, de viva voz, acenos de atenção. E quando pedem mimo, em gestos bem embrulhados. E quando reconhecem que a língua só se entaramela quando a falam para dentro. E que os pequenos-nada são tudo o que torna a vida grande e luminosa. E ficam mais bonitas quando se navegam. Ao leme! E quando namoram. E quando brincam. E sempre que aceitam que crescer é ganhar tempo ao tempo. Na verdade, ninguém é um exemplo para ninguém! É o desafio de ter em quem acreditar que separa os maus exemplos das ocasiões em que alguém nos diz, devagarinho, quase sempre sem querer: «penso em ti!». E só assim a vida volta para nós. Pelo seu pé. Mais outra vez.

Eduardo Sá, Revista Pais & Filhos, Julho 2009

começo a desconfiar que

o cocó de bebé viola a lei da gravidade.

a minha vida social

tem agora os seus picos de existência nas idas à ginástica pós-parto. pois.

o icarus diz que está lixado:

a maria sai à mãe... só quer conversa e passeio. já sabe o que é bom, a miúda!

:)

Hoje, neste belo dia de Verão

que S. Pedro nos reservou, tive um conjunto de peripécias (e ainda o dia vai a meio!), das quais vos conto uma bem engraçada.

Ora sucedeu que eu precisei de ir ao centro comercial Vasco da Gama. Com a Maria, claro está! Por razões que não vêm agora ao caso, ia eu tentar entrar pelas portas de trás (as que são voltadas para o rio), que têm uma rampa, que por sinal dá um jeitaço a quem anda com um carrinho de bebé atrás (ou melhor, à frente), e o que aconteceu então: parece que a rampa está fora de serviço. Mas o melhor nem é isso. O melhor é a sugestão que está abaixo do aviso, e que é qualquer coisa como o seguinte: se precisar mesmo de usar a rampa, dirija-se ao balcão de informação. Hummm... onde será o balcão de informação do centro comercial Vasco da Gama, pergunto eu? Bem, supondo que não é na rua, junto à rampa, não estou a ver a utilidade, confesso, daquela informação. Porque se eu conseguisse chegar ao balcão de informação, talvez já não precisasse da rampa. Não sei... é só um palpite!

Ora, eu já andava um pouco aborrecida com o dia, e devo confessar que este episódio não ajudou. Até parece que estão a gozar com a cara de uma pessoa.

Pelos vistos, com o mau tempo, nem as rampas funcionam. O melhor mesmo é ficar em casa o resto do dia. Isto se a Maria deixar, que ela é como a mãe: só gosta é de passeio!

do que é feita alguma da "normalidade" na minha vida actual

e o terceiro volume está a chegar!

corrida de saltos altos em Lisboa:

eu cá, só andar e mal. correr poderia tornar-se uma actividade verdadeiramente perigosa!

A minha mãe costuma usar a expressão:

"quem meus filhos beija, minha boca adoça".
Devo dizer que concordo, de facto.

Belo temporal

Quem diria que estamos em Junho.

O S. Pedro, de ano para ano, está mais baralhado. A idade também não ajuda!

biquinis e afins

eheheh

Ontem queria comprar um fato de banho com o objectivo de esconder a minha (bastante feia) barriga ao longo deste Verão.

Hoje sei que preciso necessariamente de comprar algo, seja um fato de banho ou biquini. Ora porquê?! Porque os biquinis que tenho me ficam actualmente muito engraçados no peito.

eheheh

Bem, o tempo passa agora

mais a correr do que nunca. Passaram de repente tantos dias sem que vos dissesse alguma coisa, que até me pesa a consciência.

Não, ainda não caí para o lado, embora já tenha havido momentos em que tenha estado muito perto disso. A Maria tem sido muito absorvente e o cansaço dos pais já vai sendo muito, especialmente em alguns dias mais apurados.

O pai, desde que começou a trabalhar anda a cair para o lado, o que nem dá bem para compreender :), uma vez que tenho sido eu a mais activa nas chamadas questões técnicas. Mas, às vezes até tenho pena dele.

Eu, que tenho a ajuda das hormonas (que elas sirvam para alguma coisa útil de vez em quando!) também não ando muito tratável.

Ora, ainda não consigo compreender bem a linguagem da Maria, apesar de ela se esforçar bastante!

Ando com o dom de me preocupar com ela só por dois motivos: por tudo e por nada! O que nem parece justificar-se, porque olhando friamente, acho que a miúda está óptima. Mas, se come muito, é porque pode vomitar, coisa que ela aparentemente tem muita facilidade em fazer :(

Se não come, é porque pode não estar a crescer devidamente.

Às vezes, felizmente, o pai (obrigada amigo!) tem uns laivos de sabedoria e elogia-me de uma maneira comovente, o que me deixa sempre um pouco mais tranquila com o meu novo papel.

Bem, resumindo, a pimpolha já tem mais de um mês. E está sempre a mudar (a uma velocidade alucinante). E eu estou dividida entre o que isso tem de deslumbrante e de assustador, porque quando penso que começo a perceber alguma coisa da piquena, ela decide mudar as regras do jogo.

Estou em crer que o pai sempre teve razão e que a moça tem um bocadinho de mau feitio. Será o seu signo a manifestar-se?!

De uma coisa podem ficar descansados: sabe gritar bastante bem. Safam-na de saltar pela janela os sorrisos que vai muito generosamente distribuindo.

Green Day - Basket Case

´

Delícias de pai e filha!
:)

É impressionante a forma como 50 cm de gente conseguem transformar dois adultos

em farrapitos.

Um bom dia:

- Já temos infantário para a Maria, o que é um alívio;
- A Maria decidiu, na noite passada, dormir umas boas horinhas seguidas o que permitiu aos papás recarregar baterias;
- Eu consegui finalmente enfiar-me dentro de umas calças "normais". É verdade que antes eram as minhas caças de ganga mais largas, e que agora me estão apertadíssimas, mas isso não interessa nada;
- E já voltei ao patamar dos quarentas (kg). Isto porque no final da gravidez estava nos cinquentas (bem grandinhos!). Não digo agora de onde parti, porque isso, para já, também não interessa nada.

Pois... um bom dia!

bolçado 1 - mudar roupa de fora e interior
bolçado 2 - mudar roupa de fora 2
chichi durante a muda da fralda - mudar interior 2

Boa filha!

É claro que houve aqui alguma dose de inexperiência dos papás... estamos todos a aprender-nos na nossa nova condição.

As hormonas

durante a gravidez não são fáceis, mas no pós-parto não são nada melhores...

Pequenos nadas

Hoje consegui recolocar a minha aliança, que tive de abandonar há algumas semanas atrás.
:)

A Maria

pede-me que vos agradeça todos os elogios que lhe têm feito!

eis a estrela da casa...

Nasceu a Maria!!!

Chegámos ontem a casa. Saímos dois. Regressámos três. Tivemos a sensação de ter estado fora muito muito tempo, porque a viagem que fizemos nestes poucos dias nos mudou a vida completamente. Estamos anestesiados com tanta novidade.

A Maria nasceu no dia 22 de Abril (na data prevista, afinal) num parto cheiro de aventuras que teve inevitavelmente de se transformar em cesariana.
Nasceu com 3.5 kg de peso e 50 cm de comprimento (e todos tão preocupados com o seu crescimento!).

É linda e maravilhosa (mas eu sou MUITO suspeita para avaliar este facto).

Serena?!

Sim, felizmente. Espero assim poder continuar.

Preparada?!

Tanto quanto possível... afinal há coisas para as quais nunca poderemos estar verdadeiramente preparados.

Descobertas

Na onda de andar muito para ajudar a Maria a colocar-se em posição de nascimento, descobri uma coisa fantástica: o topo do meu prédio. Uma vista fantástica e uma calma muito inspiradora.

Tecnologias

Há uns dias vi um fulano a falar gestualmente para o telemóvel. Fez-me pensar: de facto as tecnologias podem ser extremamente úteis para algumas pessoas. E ainda bem.

eu sei que estou grávida

e por isso um bocado sensível, mas... esta cena deixou-me de lágrima ao canto do olho.

(Aqui está legendado em português. Obrigada, Pedro.)

Que tal vos parece

a nossa nova cara?!

Haverá alguma explicação lógica

para o facto de vários amigos me telefonarem no mesmo dia, como se tivessem combinado?!
Será que sou eu que, de alguma forma, lhes transmito que "preciso" ou "estou disponível" para que me liguem? Não faço ideia, mas é muito engraçado este fenómeno.
Na verdade há dias em que parece que toda a gente decide ligar-me. E é bom.

39 semanas

A Maria, de acordo com a Dra., "pagou o aluguer completo": não parece querer nascer nos entretantos. Claro que não a posso censurar porque com este mau tempo eu também me deixaria estar no quentinho o máximo possível.

Por agora vamos assim desenvolvendo o dom da espera.

Leituras...

Acabei de ler este livro. Há quem diga que é um livro para consulta, mas eu decidi lê-lo assim à maluca, do início ao fim. Coisas de quem anda numa de descanso. E à espera da chegada da cegonha.

Gostei! Muito até. Especialmente pela abordagem sensata e prática que tem. Sem complicações. Por isso, recomendo.

Mau feitio ou necessidade de atenção?!

A Maria tem-nos deixado apreensivos por algumas vezes ao longo da gravidez, de entre as quais a última foi a mais séria. Isto porque a moçoila é pequena (ok, já sabemos: qual é o problema se também a mãe o é?). O grave é que a miúda decidiu crescer cada vez menos para o que era desejado, o que se reflectiu muito no seu peso estimado.

Mesmo com a mãe com um metro e meio, conseguiu deixar toda a gente apreensiva, estando já a médica a preparar-se para nos marcar o parto. Safou-a o facto de ser tão cheia de energia...

O que é mais estranho é que esta semana, na nova ecografia para reavaliação da situação... a Maria apresentou um peso estimado muito muito superior ao da semana anterior... nem queríamos acreditar... mantém-se pequena, mas um pequeno normalíssimo para 38 semanas. Ora o que é que sucedeu?! Bem, eu descansei, descansei, descansei, i.e. dormi, vi televisão, li, e pouco mais. O pai começou a chegar muito cedo a casa, para estar mais tempo connosco. Fartámo-nos os dois de lhe dar atenção e de falar com ela, o que pode parecer um bocado tonto, mas... assim foi.

Hummm... o pai diz que a Maria tem mau feitio. Eu coloco a hipótese de que ela estava a precisar de atenção. De qualquer modo, quis-nos fazer perceber que ela é que manda de facto e que toda e qualquer expectativa que possamos criar em relação ao parto, ou à nossa vida com ela, terá fortes probabilidades de ser completamente gorada.

Não consigo deixar de sorrir perante esta afirmação

Mário Soares diz que Durão Barroso "é um homem inteligente, mas é um rosto do passado"

esteticistas

porque insistem em querer depilar-me o peito dos pés? Será que nunca reparam que eu não tenho quaisquer pêlos residentes nessa parte do meu corpo?

- Já percebeste que quem manda agora é a Maria?!
- Yep.

com arte #9

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"De facto, pode viver-se a parentalidade de duas formas: fazermos o que , mecânica e roteiramente, há a fazer, e seremos seguramente bons pais, mas correndo o risco de sermos substituídos, qualquer dia, por um qualquer robot japonês de última geração, ou embarcarmos na fantástica e maravilhosa aventura de ter um filho na perspectiva do que isso encerra de mágico, ultrapassando-nos a nós próprios, tentando descobrir, na "criança que criamos", a pessoa que se desenvolve, o cidadão que aprende e ensina, o técnico talentoso que se revela. E, acima de tudo, alguém que é, verdadeiramente, o nosso prolongamento, a nossa continuidade, a construção, a invenção, a realização de mais incrível na qual algum dia poderíamos participar. Isso, o robot japonês nunca entenderá nem fará..."

Mário Cordeiro, in O Grande Livro do Bebé - O Primeiro Ano de Vida

achaques

finalmente começaram: o cansaço por tudo e por nada, as noites mal dormidas,...
acho que faz tudo parte da preparação!
:)

Podem achar isto muito estúpido, mas a verdadade é que esta memória de grávida tinha apagado da minha cabeça a informação de que um bebé com 37 semanas já é considerado um bebé de termo...
Ora, ontem tomei consciência disto mesmo.
Dado que amanhã a Maria terá 36 semanas de gestação... digamos que fiquei um pouquinho stressada, o que acabou por me valer uma noite menos bem dormida.
Hummm... começamos a estar em contagem decrescente!

Movimentos na barriga

Já há alguns meses que me diziam que sentir os movimentos da bebé na barriga é altamente tranquilizante, mas nessa altura eu ainda não compreendia...

Agora sim, compreendo muito bem. É, na verdade, um dos melhores (senão mesmo o único) indicadores de que dispomos para saber que a nossa bebé está bem. Felizmente ela parece ter imensa energia, e dá muitos pontapés (e não só) à mãe (e ao pai)!

A Taça da Liga

é do Benfica!

(pena que tenha sido assim)

artes... (#2)

Já

começam!

Como deixar uma grávida

com um sorriso de orelha a orelha:
"E já agora, está de parabéns! Está com uma barriga linda!"
:)))

(Elogio recebido à saída de uma loja, dado pela rapariga que me atendeu.)

artes...

para a Maria.

Assim, de repente,

perdemos mais pessoas de que gostamos, do que poderíamos prever à partida, para um tão curto espaço de tempo. Os nossos avós: habituamo-nos a tê-los presentes durante tantos anos nas nossas vidas, que acreditamos que eles estarão sempre connosco. Mas não estão. Desta vez foi o avô do Icarus que nos deixou. Muito mais rapidamente do que poderíamos esperar. Entrou para o hospital... já não regressou. Numa sucessão de acontecimentos que acabaram por o debilitar até ao limite. Custa-nos pensar que dois dos nossos avós nos deixaram nos últimos meses. Mas, de facto, a morte é a única certeza que a vida nos reserva...

Manuel, 30/07/1928 - 09/03/2009

- Hiii... já falta tão pouco para a Maria nascer...
- Achas que devemos panicar?!... Não!... AHHHHHHHHHH
- Risos...
- Gargalhadas...

a maria

com 31 semanas.

do que tenho saudades?

de vocês, pois bem!

sem comentários...

é ver.

"Está com uma cara muito bonita, nem parece que está grávida!"
Deve ler-se: "Estou sem borbulhas."

"Está mesmo com carinha de grávida!"
Deve ler-se: "Estou cheia de borbulhas."

Ora sucede que, pelos vistos, as grávidas ficam normalmente com a pele mais oleosa do que é seu costume. Isto é melhor para umas do que outras. No meu caso, com alguma tendência natural para pele oleosa, digamos que as borbulhas se tornam mais frequentes. Umas semanas disfarçam. Outras reaparecem. (Se calhar os chocolates que tenho comido não ajudam... ;))

Mas, são especialmente engraçados os comentários a que uma grávida está sujeita.

Porque não se pode contar o tempo de gravidez em meses

Tentamos sempre fazer o paralelismo entre a contagem do tempo de gravidez em meses e em semanas, para que seja mais fácil para todos de compreender (porque esta coisa das semanas é sempre confusa para o comum dos mortais). Mas depois acaba por ser mais complicado, afinal.
Porque aqui eu dizia-vos que estava a celebrar 7 meses de gravidez. Contudo, isso não era totalmente verdade, porque a data prevista para o nascimento é daqui a cerca de dois meses, o que faz com que agora é que eu posso falar em 7 meses. Hummm... confuso... tudo se deve ao facto dos meses não terem todos o mesmo número de semanas. Tudo bateria certo se tivéssemos todos os meses com 28 dias ou 4 semanas, mas não temos (embora, neste caso hipotético, a gravidez durasse 10 meses e não 9... hummm... confuso de novo).
Por isso é mais correcto falar em semanas e não em meses, quando se trata de gravidez. Assim evitam-se semanas que parecem desaparecer nesta contagem.
E eu apenas vos posso dizer que estou com 32 semanas de gestação. E que faltam quase dois meses para conhecermos a Maria!

Passados mais dois meses

desde isto, recebi finalmente o meu novo cartão da Fnac.

E quais foram os desenvolvimentos nos últimos dois meses, perguntam vocês?! Ora, inicialmente, tornei a estranhar nunca mais receber o cartão em casa. Desta vez, ao que parece, foram os correios que devolveram a carta, com a justificação de que a morada estava incompleta. Isto não fazia qualquer sentido, porque confirmei com a funcionária da Fnac e, quer a Fnac, quer a Credibom, tinham a minha morada correcta. Aliás, nos entretantos eu já havia recebido correio da Fnac.

Assim sendo, o que havia a fazer?! Pois é meus amigos: entregar novo comprovativo de morada! Irra, que é preciso paciência...

E... ao fim de mais umas semaninhas, chegou finalmente o meu novo cartão da Fnac.
Custou, mas foi.

A rapariga que roubava livros

de Markus Zusak

Uma história contada pela voz da morte.
Sobre uma rapariga que roubava livros.
Sobre a Alemanha de Hitler.
Sobre a vida e sobre a morte.
Sobre a bondade humana.

E tudo com uma forma de escrita muito inspiradora.
Recomendo vivamente.

Eu: O Carteiro de Pablo Neruda em DVD, por favor?
Funcionário da Fnac: É o que está a passar ali no ecrã.
Eu: Vi logo que me deveria estar quase a morder, e que eu é que não estaria a ver.
Funcionário da Fnac: Risos.
:|

- O que é que achas da ideia de convidar... para... antes da Maria nascer?
- Para que é que te vais meter com isso?
- Pois, bem me parecia. Quando tive a ideia pareceu-me boa, mas agora que estava para te a transmitir já me estava a soar mazinha.

- Sabes... de facto, para o bem e para o mal, a minha memória é ínfima...

Já chega,

senhores!

consumismos

hoje não resisti...
com 40% de desconto...
pois, foi mais forte do que eu.

As grávidas atraem

senhoras idosas, jeovás, em plena angariação de "clientes".

como todas as desculpas são boas para festejar...

toca a aproveitar o dia de hoje!

às vezes julgo que não me importo.

mas é mentira... regra geral, importo-me. sim.

Desafios da maternidade

De facto, quando se envereda num projecto tão significativo como a maternidade, tem de se estar preparada para tudo. Ora, eu, do alto do meu orgulho, planeava trabalhar naturalmente até ao final do tempo de gravidez – quem sabe até à véspera (esperando talvez que o parto fosse desencadeado durante a noite, o que até é pelos vistos frequente).

Mas não, a Maria decidiu trocar-me as voltas. Na última consulta, a médica, usando o argumento de que a bebé está pequena, aparentemente a crescer pouco, decidiu mandar-me para casa descansar, afastando-me do stress que, provavelmente ou eventualmente, poderia afectar a bebé e a sua qualidade de desenvolvimento. E eu… acatei, claro! Até porque a médica não me deu muitas alternativas. Felizmente sinto-me bastante bem, o que faz com que não precise de estar em casa. Contudo esta cena de estar mais ou menos (dependendo de quando a pequena decidir nascer) dois meses e meio de baixa é para mim uma coisa muito estranha.

Depois é curioso, porque já passaram quase três semanas… e passaram a correr. Entre coisas que tenho para preparar, leituras que vou fazendo, etc, etc, até parece que o tempo passa rápido. Vivo no entanto numa dualidade de sentimentos, porque se por um lado sinto falta do dia-a-dia de trabalho, por outro reconheço que é o melhor para a bebé.

Estou, na verdade, a encarar isto como mais um desafio da maternidade. Porque, ao fim e ao cabo, estou a tempo inteiro dedicada à gravidez, o que não deixa de ser um desafio para mim. É afinal engraçado como as crianças nos preenchem e controlam a vida, mesmo antes de nascerem!

hoje...

30 semanas ou 7 meses... ah pois é!
:)

É mesmo verdade:

Investigações demonstram que as mulheres grávidas têm 15% mais falhas de memória do que as mulheres que não estão grávidas. A memória regressa após o parto.

momentos...

... fresquinhos

É preciso sorte para se encontrar assim, à primeira, a mulher ou o homem da nossa vida.

Mas eu sou um homem de sorte. As coisas correram muito melhor do que eu esperava e mais ainda do que merecia. Sabe, ainda pertenço a uma geração que, quando as coisas corriam mal, se sentava e discutia o assunto. Cada um berrava as suas razões e depois combinávamos: "Vamos ultrapassar isto?" "Vamos." E íamos. Hoje não temos paciência, não gostamos de dificuldades. Não percebemos que o corte abrupto não significa que se fique feliz.

in Sábado n.º 248, 04-02-2009 (Entrevista de vida - António Sala)

parabéns

maninho!!!
:)))

Descobertas...

Parece que a Maria tem o nariz parecido com o meu. Não sei se o pai está a achar a ideia muito gira, mas... se na verdade for uma combinação dos nossos dois narizes, não sei se ela ficará a ganhar (já nos rimos bastante a imaginar :))...

O que importa é que ver as feições de um bebé no útero materno é delicioso.
A Maria passou hoje a ter um rosto para nós. E isso é... não sei explicar... inexplicável portanto.

Este espaço

começa a pedir uma mudança de maquilhagem. Veremos.

Está um grupo enorme de adolescentes

à tua frente na fila para comprar bilhetes de cinema. Que filme vais escolher?
Qualquer um, com excepção do que eles vão ver!

Estou a ver uma série na televisão.

O episódio está prestes a terminar, e eu adormeço (descanso os olhos!). Entretanto acordo e penso: ainda não acabou. E tento então apanhar de novo o fio à meada. O pior é que, por mais que me esforce, nem um único personagem consigo encontrar em comum entre a série que estava a ver antes e a que está a dar no momento. Caio finalmente em mim: perdi o final outra vez!

Este ano o S. Pedro está-se a deliciar:

- Vêem o que é o Inverno! Já estão recordados? Pois é, friozinho e muita chuvinha... já estão fartinhos?!... Mas, é assim o Inverno. Já bastava de se queixarem das estações do ano andarem trocadas... Ora, cá estão elas no lugar certo! Pelo menos o Inverno, porque veremos que ideia brilhante terei eu para a Primavera deste ano. Têm de concordar que a do ano passado foi genial!
Ehehehehe

a enfermeira com quem estamos a ter o curso de preparação para o parto diz que há apenas uma coisa que não se pode comer durante a amamentação: cogumelos venenosos.
depois é tudo uma questão de sensatez e equilíbrio.
boa!

a tua mão

e a minha mão

Cremes estrias

As opiniões, nesta como na maioria das matérias, dividem-se: há quem defenda que a utilização de cremes na gravidez não evita em nada as estrias, se se tiver propensão para que estas apareçam; e há quem ache o contrário.
A minha médica, que pelos vistos pertence ao segundo grupo, receitou-me logo no início da gravidez um creme maravilhoso.
Mas, a maioria das "entendidas" (leia-se: que já estiveram grávidas) defendem o uso do famoso creme Barral gordo. Ora, eu a querer zelar pela minha "beleza" futura, decidi experimentar o tão famoso creme... hummm... finalmente compreendi porque é que ele é tanto amado como odiado: 1º) não é assim muito agradável de espalhar, mas com isso eu até convivo bem; 2º) e muito pior é o cheiro... pfffff, que mau! Será que não poderiam ter adicionado um aromazinho ao "fabuloso" creme?! É que assim não é fácil!

Ora, neste como nos outros assuntos da gravidez, vou-me reduzir a ouvir os conselhos da minha médica e continuar a usar o bem cheiroso creme que ela me receitou!

É (muito) bom

haver pessoas que se importam connosco.

kiss - keep it simple and stupid

Quando alguém toma uma decisão, se esta fizer sentido para os seus colaboradores, não são necessárias grandes explicações.
Mas, se um decisor se desfaz em justificações, revela, ainda que sem intenção, debilidades na sua decisão.
O caso torna-se especialmente grave quando as explicações não convencem ninguém (ou praticamente ninguém). Nesta situação a própria credibilidade do decisor é posta em causa...

Há sempre alguém que nos diz tem cuidado
Há sempre alguém que nos faz pensar um pouco
Há sempre alguém que nos faz falta
Ahhh, saudade...

Trovante

dar o benefício da dúvida

é um princípio que costumo ter. parece que este será mais uma vez posto à prova nos próximos tempos. veremos da minha capacidade, ou falta dela, para o honrar.

está decidido!

o nome da nossa filha será...

Maria

Quando se tem uma bola de neve,

das desagradáveis, em franco crescimento, só há uma coisa a fazer: atirar-lhe umas boas pedradas, transformando-a em nada.
E depois... respirar de alívio!

Não há volta a dar:

as vésperas de empregada de limpeza são sempre dias (ou noites) de arrumações.

Para que haja uma relação,

é imprescindível que existam duas vontades a favor de que tal aconteça. Senão, nada feito. É aí, na conciliação das duas vontades, que reside a maior dificuldade.

a vida só vale

pelas relações que criamos.
tudo o resto é absolutamente irrelevante.

Recentemente tive o privilégio de poder

participar num pequeno concerto do coro num local muito especial: o Hospital Júlio de Matos. Em primeiro lugar, porque percebi o quanto aquele espaço é enorme e bastante agradável (o que desconhecia totalmente). Em segundo lugar, e principalmente, porque contactei com uma realidade da qual me tenho ausentado desde há algum tempo, mas que no fundo me continua a cativar como sempre: a espontaneidade e ternura que frequentemente emana das pessoas que, por infelicidade da vida, são afectadas por alguma doença/deficiência mental. É impressionante a forma como se dirigem a desconhecidos, nutridos de um carinho, que tem tanto de inexplicável quanto de espontâneo.
Faz-me sempre pensar... afinal quem é que é mesmo louco?!

Escolher o nome para uma criança é muito difícil,

principalmente quando, à partida, não se tem nenhuma convicção forte sobre o assunto. É que afinal é mesmo uma coisa para toda a sua vida...
A coisa torna-se pior quando toda a gente começa a perguntar qual será o nome da criança.
E nós... não sabemos!

Será que podemos pedir que nos deixem em paz durante um bocadinho?! Esqueçam o assunto, tá?! Nós vamos também tentar abstrair-nos dele e depois talvez por magia a inspiração nos venha e nós consigamos decidir-nos qual será o nome da nossa filha.

Eu sei que isso é só carinho: que querem poder tratar a nossa filha pelo seu nome. Mas, acreditem, nós queremos isso mais do que vocês. E nós prometemos que, quando soubermos, vos avisamos.
Combinado!?

os serviços da zon voltaram.

para já, ainda bem.

a zon está-se a habilitar

ontem deixou-nos (mas parece que não só a nós) sem telefone, internet e tv cabo, i.e. sem qualquer serviço.
e a que horas?! pois, mais ou menos a meio do jogo do clube do meu companheiro... o que foi coisa para o tirar do sério e o deixar com um humor desgraçado.
parece que demoram 24 horas a resolver o problema.
eu até encaro isto como uma experiência engraçada. mas o icarus... hummm... nem por isso!
a zon está-se a habilitar. ai está está!

ajusto expectativas
deixo o mau feitio fazer das suas
ajusto expectativas
deixo o mau feitio fazer das suas
ajusto expectativas
deixo o mau feitio fazer das suas
ajusto expectativas
...
hummm... vou ali atirar uma moeda ao ar.

perdoem as ausências recentes.

contamos (ou conto... ou contamos... eu e a piquena... porque o pai já se sabe...) retomar a qualidade do serviço.
Obrigada pela vossa compreensão.

frase o dia

"eu sou um burro stressado!!!"